Mecânicos
passos talham o alvorecer do que uma vasta geração ignora
Quanto
de um quando sabe de seus pesos, pensa que a fortaleza é volume
Enquanto
outros poucos de épocas mais anteriores rezam que a vida pode
Ser
exatamente não necessariamente produtiva enquanto materialmente.
Posto
nosso corpo ser mais do que pretendemos à sua performance,
A
saber que um quando veste o caráter de suas alavancas motoras
Nada
sabe por vezes de que um mesmo músculo enfeixa outros movimentos.
Ata-se
o que a sociedade espera que sejamos, e que não se traduz a sermos
Apenas
a motricidade cartesiana, a falta do holos que não nos acompanhe
Quanto
ao menos pretendermos ser mais um pouco da sensibilidade humana!
Nessas
veias em que por vezes passa uma tônica dissonante de falta nada rara
Acompanha
a falta de sobriedade que tece naquilo que orienta nosso corpo
Qual
não seja de uma mente equilibrada, paradigma de ideário do
coletivo.
Essa
mesma mente que devemos suplantar quando em dificuldades latentes
Na
força que não nos acomode, pois permanecer em vigília de nós
mesmos
Roga
à existência mesma do ser saber-se não ser ignorante, posto de
inteligência.
Nada
é muito do que nos sobre no quinhão reservado a um fraterno bom
senso,
Em
uma realidade cabal e concreta, naquilo que conhecemos de carteira
plena
Nas
escolas onde, se fomos bem trabalhados, que isso seja compartido na
boa fé.
Um
caminho haverá sempre mas distante que seja de uma esteira de
vaidades
Quando
efetivamente queremos impor algo a alguém sem fazer uma leitura de
si
Quando
da contemplação dos erros que cometemos temos que lapidar o bruto.
A
essa parcela existencial de querermos ser mais do que o que concede a
Natureza,
Ao
andamento de nossos passos sobre uma selva não transposta ainda por
nós
Há
que recuar para não abrirmos trilhas desnecessárias no ver da
árvore preservada.
Não
que a humanidade fraqueje tanto por não consentir de uma felicidade
pertinente,
Mas
que a dúvida de sermos um pouco à frente de nosso tempo garante
inegavelmente
Que
precisemos valorizar nosso passado no que se chama História, a musa
consequente.
A
poesia passa a ser um tipo de parabólica existencial, um modal de
não cansar o Canto
A
que se não adormeça a intenção, pois esta trabalha em nossos
sonos, acorda no despertar
E
passa a revelar ao mundo um apanhado de palavras que o poeta colhe
das estrelas!
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