Nada amolda uma forma em que nunca encontraremos significado maior
Do que a forma mesma da circunstância, subavaliada em valor de monta
Do que não fosse a mesma medida de outro valor em que subscrevemos
Nossos nomes como autores que classicamente não nos exigem laivos
A termos maiores esperanças do que aquilo que não deixamos escrito por si.
No que notadamente soubermos por fonte sincera, saibamos das raridades
Em que uma fonte subsista como tal, tão vistos os interesses quase soberanos
Que tecem por vilas sem consistência a dura realidade pelas quais passam
Os habitantes do periférico mundo onde a carestia já fincou o trono de pedra
Ao cetro de rei que reside tão distante que ao olhar mais atento e crudo
Se torna a paráfrase de uma escusa vida o que na verdade em concreto se há.
Não há da vila qualquer modo de se sair, sem que se saia anunciadamente
Na vigília incansável dos casuísmos de outros olhares que veem com rigor
Quanto matematicamente significaria um posto na saúde irrisória dos votos!
Sim, seguem habitando a vila, sem o grande samba, quiçá sem cultura em vão
Mas que desvanece o próprio aviltar-se cultural sem que saibamos em mão
A sobriedade que falta na dureza da vida em sobreviver em qualquer das vilas…
A causa da vila ser vila, e sua crueza não parte da vida em si, posto vila a mais,
Mas do simples equacionar do que seja a diferença entre se portar meio roto
No meio de carros exangues de tantas belezas que ao homem da vila parecer não há.
No esforço de sabermos o que conta a uma crueza naturalmente dedicada a alguém
Ou a uma curiosa foto em que os amigos: dos amigos: dos amigos se esquecem
De tecer amizades com o que não é de si ou de outros, posto ao vil não querem…
Naturalmente o pressuposto a estar com a consciência em dia, no alvo consagrado,
É apenas dedicar-se com empenho a vislumbrar resultados sociais, nem sempre vilões,
Mas da vilania mesma em que um orgulhoso ser assiste na TV a violência ao vivo!
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