Não
sabe o homem se tudo que faz na vida tem algum sentido pleno,
Se
as cordas que o unem ao tempo já não esticam quando o alcançam
Posto
o mesmo tempo não ata aquilo que jamais tenha significados…
Há
um período em que se enfrenta a dificuldade, há uma grande vazão
No
que se pretenda sermos quase de aço, qual não seja, um mero papel
Onde
somos subtraídos à medida em que nos aproximamos da verdade.
Se
alguém sabe das letras, quem diria se estas mesmas não dividissem
Aqueles
painéis irrequietos em que uma sombra nos dite o que fazer
Na
escassa tonalidade atonal dos tons da gama em que apetecem os fatos.
Fardo
grande é se saber que um ser encontra outro em plataformas cruas
Em
interveniência de algo que se ponteia profética questão de ordens
Quanto
das mesmas ordens se espera que sejam ao menos ordenadas por si!
A
quimérica ilusão do que ocorre em nosso sentimento que luta em nada
Faz-nos
partícipes de muito o que milhares creem ser o próprio destino
Em
missões que na realidade não ouvem o consonante saber de um
progresso.
A
vida que se nos encerre na questão dessa luta ao acaso sem
prerrogativas
Mescla-se
a que pensem que um cidadão não é um homem, posto bicho
Aos
olhares furtivos daqueles que por soberba creem serem portadores do
bem.
A
essa jaça sistêmica onde o paradoxo vira modal operativo de guerra
Transpõem
na mesma veia onde se passa o fel que esquecemos nas gavetas
Aquilo
de esperança onde outros milhares esperam pacientemente pela paz.
É
nesse simbiótico recrudescer da não mudança, da estagnação
societária
Que
a dialética material passa a ter nas suas verdadeiras lideranças a
realidade
De
se pontuar o destino daqueles que sabem como é ou como seria a
coerência.
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