Passa um átimo, uma vírgula que
seja, um discurso quase completo
Que a tevê atropele nosso
sentimento mais puro de querermos sedimentar
Pelo menos um sentimento em que o
mal jamais se justifique em usos
Para ir de encontro a qualquer
interesse de combate ou não, sendo o que
Não desejarmos ao próximo a mesma
vilania de uma questão que sentimos
Ou não na pele do outro, geralmente
nas vestes de cidadania frágil.
Ser cidadão, não permitir dentro de
um sobrecenho de uma visão útil
Uma peça mal encaixada na história,
tornada peça por saber de nada
Ao nada permitir que seja dada
finalmente a corrida da existência...
Passasse ao menos na tevê um
discurso mais rebuscado, um bom samba,
A memória que se nos trouxesse a
identidade cultural de nosso povo,
Sem a necessária predominância de
termos que ter algum tipo de fé
Quando sabemos que a ciência verte
seu senso bom no homem de cultura.
Todos temos algo a ser da
sinceridade, porquanto certas barafundas psíquicas
Nos fazem algo reféns de certas
estruturas que por sinal acabam por complicar
Aquilo que deveria possuir a
simplicidade da conexão justa com a realidade.
Não que não se trate de místicas
não serem interessantes, mas urge não associar
O que se vê em uma tele a transposição
da ficção para um tipo de vertente ausente
Do significado concreto da
existência, mesmo quando sentimos que a poesia é nua!
Vincular educação com filosofia é a
arte do bom ensinar, pois capacita o ser
A ter massa crítica em seu crânio,
a saber do anímico no seu lado espiritual,
A saber que nem de todos os
caminhos que circundam um ato reflexo reside the true.
Sabermos algo como a realização de
um filme, a noção do script, cria um fôlego maior
Do que ausentarmos da fertilidade
conceitual que atravessa tão paradoxalmente
A regularidade de se conhecer um
processo de sintaxe, e saber como elucidar a frase visual.
Em verdade não temos o false ou o true, não possuímos além de um mítico misturar
De semânticas em que a própria
mescla dá maior sabor a tudo que une a receita
Quando desejamos apenas não deixar
recrudescer o instinto de destruição do mundo.
Sabermos que o lixo planetário já
está impregnando o espaço com fragmentos
Nos dá a noção imediata de que um
trânsito adoentado de pretendermos aos ares
A dimensão em que o mar já se
ressente, e não haverá mais porque tecer paradigmas.
Bastaria um pouco a tevê como não
se vê, ou que as víssemos sintonizadas com uma letra
Para reaprendermos a ler nas
entrelinhas a fim de nos esquecermos de falar cruzadas
Em muitos que se jactam de serem
expertos por ofenderem vulneráveis por tabela.
A uma verdade que pode parecer
dissonante, mas a evidência clara como um cristal
Revela que aqueles que portam males
mentais são bombardeados diariamente
Com frases in redirect que os impede de estarem aptos para ao menos aceitar o
bruto!
Que falemos a língua dos homens
sãos, até aí é uma pertinência em que se deva algo,
Mas a incompreensão de um grupo que
almeja respostas prontas para tudo o que lhe vá
Ressalta em cada indivíduo apenas a
sombra sobreposta em camadas do que se vê na tevê.
E que seja para ajudar a sociedade
e comunidades como um todo que devemos pensar
Em que o povo tenha acesso a criar
seus próprios canais, não exatamente nas redes sociais
Mas naqueles que são grandes e
cartesianamente poderosos, pois a Democracia pede acessos...
Que não se importe a humanidade
tanto com si mesma, como acontece a cada qual um nariz,
Mas trazer à tona um movimento que
permita deixar as tevês não mais de elites parciais
Mas com um trânsito livre para a
educação, cultura e serviço social, bem faria a conta do bem.
Pois que o mal está em todos os
canais, praticamente sem exceções de quilates e pesos medidos,
Posto parece já que importar
daqueles que se dizem matrizes da cultura e entretenimento
Apenas revela a venda da mente dos
mais pobres a uma indústria cultural que só traz atraso.
É por essa questão que se deve
contestar o que se vê na tevê, como fazer a mesma visão
Com o aspecto literário de uma
crítica sincera dentro mesmo de um bom ensaio
E de um teatro que remonte toda a
cultura brasileira que se fez no tempo em que a geração
De nossa juventude não teve
oportunidade nem espaço para travar cabal conhecimento.
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