quinta-feira, 9 de agosto de 2018

ADIÇÃO OU SUBTRAÇÃO

Um diagrama salienta o provável, já circunstanciado pelas palavras
A que se conte ao menos as fábulas esquecidas nos entardeceres
De tal esquecimento que falhamos nas lembranças dos anátemas mesmos
Em culturas outras preservadas, acrescentadas ao si mesmo e outras
Nem em lençóis pensantes em uma luta acirrada na memória popular.

O que adicionamos em uma pequena panela, haja dito que sempre
Pode pretender o mesmo que pensáramos de outras severas lides
Ao que ponteasse ao menos a vertente da equação que perdemos
Em um mundo que não iguala a vértebra encaixada em outra voz
No que tange e silencia, no que corta e seduz, na experiência feita!

Um cadinho, um amálgama de alquimista célere e anônimo no céu
De nossos intentos, um polar céu em que vertemos o que se imagina
Daquilo que por vezes não alcançamos em realidade e que trasfega
A saber que nem tudo o que é de quantidade soma, e nem tudo aquilo
Que seja de qualidade tenha que demandar ciência para não subtrair-se…

Na manhã um fantoche pássaro passa a impressão de que o dia começa
Leve como uma bruma que, quando dissipada à noite, encabeça torpe
O silenciar de um horror na mesma tela em que se virmos outras tais
Thanatos se pronuncia mais e mais ao fim de valorosos dias àqueles
Que sedimentam com betoneiras a fiada que os tijolos ao menos alcançam.

Não que nos propuséssemos a ser um pouco mais do que nossos Aquiles,
Não que tivéssemos um trabalho hercúleo em todas as frentes de nosso imo,
Não, seria um sim que ao menos tais trabalhos em consonância com o tempo
Se aprouvesse de nos ensinar uma aritmética genérica onde um mais dois
Fosse uma equação fácil o suficiente para ao menos se escrever trílogos.

Se a resposta da não compreensão perfaz que o primeiro não encaixe certo
Como um macho e fêmea, um côncavo e convexo de madeira ou metal
Saberemos que a falta do dois se torna o um negativado em circunstâncias
Em que o caos põe a mesa ao menos na intenção cruenta do isolar-se o um
Do que se pretenda que se entrarem milhares na composição o ábaco trabalha!

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