sexta-feira, 10 de agosto de 2018

ALTURAS DE SE VER

          Parece fácil descrever algo apresentado. No que se apresente toscamente, há preparações em curso que nos revela pegarmos as limalhas do que recebemos tecnologicamente do primeiro mundo para aplicar-se na doutrina autoritária em uma América que agora já é da latinoamérica, ou seja, somos maiores do que os EUA, em riquezas, em potencial, em etnias consagradoras, na lição que devemos apreender como inequívoca se quisermos prosseguir sendo a promessa de um país ou de um continente. Não devemos jamais utilizar a força para o injusto que porventura pensemos ser injusto, e muitas vezes é apenas a luta de toda uma população em busca da justiça social. Devemos temer qualquer despotismos de ambos os lados, do meio, de baixo e do mais alto, essas diferenças de poder que perfazem o antagonismo, este que remonte a questão ideológica mais banal, as diferenças de cunho religioso, que também devem ser evitadas para não ingressarmos em um salvacionismo totalitário: quando chega o momento de não mais dialogarmos, não mais exercermos o direito à cidadania, evitarmos um mero olhar sobre como estamos agindo, e como reage um vivente em termos de sua própria e individual idiossincrasia perante o mundo e seus personagens…
          Iniciemos um debate… Onde estão nossas feridas a si próprios, mesmo que tenhamos treinado muito, mesmo que tenhamos as relativas “certezas”. Muitos são os diâmetros em quilômetros de nosso planeta, e quem dera fosse uma esfera regular, quem deram medíssemos os metros pelos oceanos, quem dera o mapeamento em tempo real fosse algo de realidade, sem precisarmos drones ou arranjos similares. As cicatrizes de nossos dias aparecem de vez em quando, mas estão sendo utilizadas como padrões para erigirmos outras que existem sempre que as vejamos, sempre que as procuramos, e a cicatriz planetária é tão imensa quanto o sapiens que o somos e estamos por vezes no brincarmos de estar seguros, quando, no entanto, apenas fornicamos com o passado. Essa ida e volta, e que me perdoem o tom sarcástico, se dá na medida em que um fraco é identificado como fraco, ou alguém se torna tutor ou acessório de prepotência sobre um comportar-se, em que na dúvida de um gesto o carro já passou e a câmera apenas focou nas superfícies, deixando de ver o mar, deixando de ver o belo, quão máquinas infelizmente temos que nos tornar! Tudo bem que há gentes que trabalham para garantir seu próprio sustento, mas a hierarquia finalmente, em prol de uma verdadeira inteligência capacitadora, tem que suprir a liderança das ideias como algo de latência em querermos realmente estar seguros quando todos se permitem…
          Caríssimos amigos, um olhar lidera, um gesto não se falta, um diálogo duro se não desfaz, no que o próprio tempo tem a aclamar sugestões, mas a ideia de que as câmeras unidas pelas axis – x, y, z – se torne a própria profundidade de campo nos faz mais suscetíveis a encontrar melhor a peça dentro do espaço tridimensional, técnica utilizada fartamente por radares ou satélites. Um ponto nas coordenadas planas de longitude e latitude é apenas uma localização superficial, e um pouco mais de simulação pode ser útil para se encontrar com o retrato de uma cidade ou de uma estrada. Obviamente que países que detenham sua própria inteligência prospectiva não repartem seus segredos mais caros a outros que considerem apenas seus ramais e de interesses unilaterais. Saber ser ciente do máximo da inovação tecnológica graficamente capacita contingentes maiores que passam a conhecer os recônditos da mesma dita segurança, esta de âmbito mais regionalista ou mesmo da União.
           A velha questão de aproveitarmos uma inteligência que possa – generosamente – estar dispondo de seus artifícios enquanto não especulação amadora, revela mais que se possa igualmente se aproveitar a intelectualidade de um país para a educação de seu povo, e os mananciais de arte e filosofia para que esse mesmo povo tenha a capacidade de gerir seus problemas então como desafios tornados, nessa fusão de encontrar soluções na geração das nossas próprias respostas, justo e rico em um caminho de uma Nação finalmente livre e independente.

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