Pouco
se saberá dos meios se não tivermos ciência do que sejam as
informações, tão valorizadas nos tempos de hoje, no seu resgate ou
busca através de diversas ferramentas, na oralização de
aquisições, ou no que vemos ou ouvimos passivamente. Esquecemos do
tato, até esse sentido planifica sensorialmente o que depois pode
ser enunciado verbal ou visualmente no que percebemos, apesar de
ignorarmos que os sentidos humanos são limitados, e essa limitação
transpõe no significado de algo ou de uma ação apenas a realidade
humana, por mais que queiramos "administrar" os reinos animal, vegetal
e mineral. Pois que então paremos na informação dentro do critério
das humanidades, nas letras em si, no áudio ou na imagem, no calor e
frio, no sentir-se bem ou não, nas doenças e na saúde, e o que
seja melhor dentro do conteúdo igualmente humano para sustermo-nos
dentro da abrangência coletiva ou social. Esse conteúdo do que pode
ser melhor passa por um idealismo necessário, quando se quer
utilizar a informação, ou um dado qualquer que nem chega a ser
informação mas que alimenta estruturas que lidam com esta. O pressuposto de querer melhorar uma situação vem do conhecimento
ou habilidade que possa gerir a mudança, que possa compreender
conceitos por vezes complexos e que venha a dar – no mesmo
pressuposto das humanidades – conteúdo concreto de melhoria de
vida na razão matemática do coletivo e seu bem-estar social. Passa
a ser ciência o modal de uma riqueza ou patrimônio cultural ou
econômico de uma nação, destarte, que o mote de tal circunstância
ou ação ditará não apenas o seu conteúdo matemático com sua
razão concludente e inevitável como a complementaridade de melhor
qualidade de vida aos circunstantes da riqueza quando de
desprendimento e capacidade de gestão e solução de conflitos. Não apenas na
acepção teórica, mas igualmente na prática, dentro –
repetindo – da esfera humana. Essa reunião de informações algo
dispersas em torno de pontos, como se uma rua transpirasse em cada
casa um caso pontual, gerenciada por tipos de redes fracionadas, falta com o embasamento mais geral. De outro modo, a
colocação das informações mais universais na órbita de um
conhecimento dialético traz a universalidade dentro de uma casa,
mesmo que para isso não se necessite muitos contatos, a não ser a
invectiva forma do estudo. Igualmente, nas variantes de se conhecer
e articular apenas as informações realmente pertinentes a ele, unicamente. Do
contrário, caberá a cada ser passar para uma memória desconexa, onde nem
mesmo a aplicação de investigações mais acuradas sobre o outro
evitará que a si próprio se perca a informação de quem pretenda ser humano ou não, existencialmente falando.
Talvez
se surpreendam muitos com a contestação que a própria máquina
computacional tende a fazer de si mesma, posto de conhecimentos
técnicos e extremamente rápidos têm-se fácil acesso na questão
pessoal ou societária, quando de novas iniciativas, porém devemos
saber melhor como se utiliza uma ferramenta. Pois que a vida de um operário agora tem o computador como coadjuvante, e do mesmo modo
que se opera tradicionalmente a máquina que vira a massa da fiada, o
computador coloca à disposição do povo em geral conhecimentos
humanos que levam a massa humana a girar na direção em que a
coerência do bom uso não travará o bom senso. Isso se a anuência ao
discurso já anacrônico de falsos administradores ceder espaço a
quem tiver o preparo – em uma geração mais consciente do humano e
do que envolve o humano – que, com a ajuda da máquina aprove no
seu gesto de conduta uma sociedade melhor para todos os seres, com a
humildade que as pessoas têm que ter ao assumirem uma posição de
igualdade com as outras espécies animadas e inanimadas... E, mais ainda, com
reserva na prospecção de recursos que veramente tendem a destruir o planeta.
Enquanto não houver essa acepção de sentido único para o
progresso do holos de Gaya, não haverá muita esperança a nenhuma
classe, gênero ou espécie social, pois todos dependem dos outros para continuar a vida
em sociedade de União irrestrita.
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