A se
contar que fora um lugar qualquer, um passeio de pedestres anônimos
Qual
não se fosse um posto de saúde algum de serventia para uso comum
No
que nos apercebamos que as cidades possuem algum sentido maior
Quando
se pensa nelas para um uso coletivo, em que o individual não deva
Ser
o propósito de usos públicos, como algo que se tenha que consumir
Para
o desfrute de um cansaço do caminhar ao trabalho, para que tenhamos
Uma
água gratuita jorrando de nossos caminhos, e que se detenha a
questão
Na
superfície das avenidas no que seríamos mais cordatos se fosse
possível
A
quem não tivesse, o pão que se concedesse à massa sem empregos…
A
ver, que suposição seria de uma democracia quando temos acesso aos
bens…
Na
veia de nossas ruas, nas artérias feito fluxos de trânsito, o bem
maior de saber
Que
o que se fornece de benefícios, de parques, do uso do livre ir e
vir,
Mesmo
para aqueles que não se portem como esperamos, quem dera, na
vulnerável
Situação
de derrotas frequentes, a quem busque uma saída circunstancial
popular
Que
bem faríamos em adotar medidas que não fossem paliativas, posto um
lugar
Conviesse
a que fossem todos irmãos, independente de seus trajes e
dificuldades,
Pois
é apenas na solidariedade e compreensão do próximo que se dita
alguma razão.
Na
mesma verdade em que quando protegemos de algo através de um serviço
a alguém
O
quilate da esperança não deveria ser proporcional ao pago, pois
quando esperamos
Alguma
boa perspectiva que nos isolem da perfídia, o que se passa é
sabermos
Que
aqueles que enfrentam duras jornadas, por vezes no cunho primitivo de
sobreviver
Na
prática deveriam ser beneficiados pela atenção que devemos dar no
final do trilho…
Se a
verdade de uma população verte um entusiasmo quase não esperado,
nas ruas,
Se
ignoramos que muitos carecem de recursos mínimos para continuar
prosseguindo
Com
a dignidade quase imposta por questões de rótulos, veremos que
quando nos postamos
Frente
ao espelho, cada ruga da existência que não adquirimos e que vem
rota nos outros
Ficaríamos,
quando somos ao menos mais humanos, felizes de ver que um triste está
feliz!
Desfaçamos
a ignorância de ignorar os fatos cruentos que se passam em um tipo
de selva
Onde
deixamos para trás os problemas em que a realidade do outro nos
incomoda,
Mesmo
apenas com seu comportamento aparentemente deslocado, pois pode haver
razão
Em
que a vida não foi suficientemente fácil para esse olhar que não
olhamos, quando
Ao
olhar para trás vemos as sombras do que a todos há o risco de
quedarmos pobres
E
pode ser que precisemos desse olhar quando vemos que o futuro já não
se apresenta certo!
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