segunda-feira, 27 de agosto de 2018

CONCISÃO EM SIGNIFICAR

         A saber, quando procuramos sair de um entendimento e ingressar em sua profundidade, nem que o contexto nos atraia para outros assuntos, supõe-se que estejamos ingressando em um significante, ou algo parecido com a linguagem do pensamento, seja ele de que teor for. Não que seja crucial, mas hoje muito se dá o pensamento alicerçado por escrituras, em sua maior parte da Bíblia. Não sejamos tolos em se escrever algo sem saber, pois acreditar na profecia de algo não vem bem de encontro à ciência, a não ser que desejemos fazer frente a catástrofe tentando ao menos agir para que a tragédia sobre o mundo não ocorra. De qualquer modo, será sempre uma suposição extremamente difícil onde partir para a ação nesse sentido dependeria muito do próprio modo cultural onde vivemos, tal seja o combustível fóssil, o problema da água no mundo, as guerras e o paradoxo onde o leitor da Bíblia sagrada acredite que, além de um mundo trágico em seus aspectos naturais, tenha que seguir o preceito de certas guerras religiosas que perdem o sentido quando negamos o valor intrínseco da religião, que é religar-se com a humanidade, e não dividi-la. Esse pressuposto deve ser uma condição para que tornemos uma nação e suas crenças e intentos de ordem científica o paradigma onde podemos construir boas fundações para que se criem o valor e a admissibilidade de uma sociedade mais humana. Afora, nos surpreenderíamos bastante ao ver que pelo menos se alcançasse uma parcela que deseje o bem para seu semelhante, onde o inimigo suposto não exista, senão na cabeça do declarante. Este com mente cáustica no sentido de agredir no modo de falar, no modo invasivo ou na simples maldade contra as pessoas de bem, que sinceramente desejam o melhor ao próximo, com atenção maior para os que estão em situação de vulnerabilidade social, bem como aqueles que possuem uma atitude de respeito aos mais velhos e à comunidade em geral. Há etapas da existência em que parece que passamos por dificuldades tais, estas que nos remetem ou a lapidar positivamente nossas personalidades ou dissuadir-nos da responsabilidade de estarmos na prática do bem maior de nossas casas, que em síntese pertencem à grande casa comum, que é o patrimônio por direito inviolável que se chama Terra. Nessas horas é que devemos ser sucintos ao comunicar algo, na expressão sincera de nossos atos, em buscarmos o significado mesmo tal como ele é, na essência, independente de contextualizarmos em outros níveis de compreensão, pois o tempo não surge na esfera mesma de nossa existência por um fator apenas de experiência, mas como uma missão inequívoca de provarmos que somos humanos, mesmo que o cenário iluda a questão da necessária solidariedade, com óbices decorrentes e históricos.
         A questão passa a ser mais concisa quando pretende que alguém saiba quem é enquanto agente de sua sociedade: quais os seus conhecimentos, o grau de civilidade e bondade de caráter, este igualmente de cunho ao progresso humano e social e o olhar ao outro cada vez mais necessário incluso no plano agigantado e, no entanto, reflexivo da administração coerente de todo um país, quando parte de um simples e sadio diálogo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário