Quem sabe se a carestia não nos impusesse sofrimentos, pela falta de nosso consentimento em aceitar a desumanidade. Essa frieza em certos lugares é de sobremodo aceita, e a desumanidade é realizada como algo normal. Pois sim, se por nosso lado, amigos, fôssemos mais cruentos talvez as coisas engrenassem como se espera de toda a truculência que objetiva as suas premissas frias através de argumentações secas! Não, quisera que nos mantenhamos humanos, por nosso lado, que temos, que possuímos a capacidade de nos mantermos bondosos, porquanto muitos agem friamente como se uma guerra latente fosse a única capacidade da espécie em tratar com as diferentes formas de caráter que se nos apresenta como uma face da sociedade. Se fôssemos desumanos o que ganharíamos em troca, pois, a vitória e o empoderamento de algo, de uma posição? Pois sim, tenhamos, a contradizer o título deste breve ensaio, que ser mais humanos, mais educados, mais gentis, mas igualmente conscientes do que ocorre nas entranhas do Poder, para que possamos combater as desigualdades e as injustiças sociais, que é o balizamento de qualquer sociedade dita civilizada, e quanto a esse fato não existe explicação que não pouse suas asas de abutre quando justifica o oposto. Justo, que seja, a condição que a Natureza revela, posto acima não há nada, já que o silício está nela e não o contrário, assim como a bauxita, o óleo, o manganês ou o potássio. Os elementos da tabela periódica estão incluídos em Natureza, e não baixemos o tom a querer justificar o contrário. Seremos melhores quando possuirmos a noção evidente desse outro fato e foi a mão humana e a ciência que enumeraram esses tópicos.
A
versão de que a educação seja privilégio dos países mais ricos
nos reduz a uma pobreza generalizada em termos acesso ao conhecimento
e às oportunidades que internamente poderíamos criar se fosse um
outro quadro qual não fora o de extremo subdesenvolvimento nesse
quesito. Os piores níveis educacionais são os de nossa pátria, e
isso em certa conta não condiz com a aritmética de que temos um
país gigante e uma realidade de escolas pauperizadas, carentes,
fracas, sem alcance tecnológico, enfermas dentro de suas próprias
bases. O educador brasileiro pode ser visto como um herói, dentro do
que ganha, dentro do que se substabeleceu o nosso padrão
profissional nesse campo, quando se apresenta uma realidade de baixos
salários e dificuldades na formação contínua. Se tantos e tantos
são mais desumanos e egoístas, convivem melhor com essa realidade,
pois não percebem o que é realmente um sentimento pátrio no
sentido de urgir com um panorama de ensino mais desenvolvido no país,
como manda em países mais ricos, estes tão admirados por nossas
elites, como se o gesso em que está envolta nossa estrutura
funcional fosse tão natural como o odiento se portar aqueles que
torcem por vezes inconscientemente a favor da desigualdade tamanha e
desproporcional entre as classes e categorias do Brasil.
Remontem
um quebra-cabeça que não possua todas as peças e verão que dentro
de sua competência sequer saberão como substituir ou lidar com
isso. Essa falta diz respeito a se ser desumano, a querer a
felicidade em detrimento de outros que sofrem, a justificar uma
posição social como algo irretocável dentro de um sistema
falimentar, a apreciar a riqueza de um país estrangeiro como se o
carro só funcionasse importando peças, e os mecânicos fossem de
algum lugar que não o nosso, ou mesmo a remota e inexistente
possibilidade de possuirmos um carro nacional.
A nação só passa a existir com uma União de frentes por vezes díspares que com o diálogo constante abra seus próprios espaços de entendimento, e por essa razão não há necessidade de sermos cruentos e duros como a rocha, pois não é a desumanidade, e sim o seu oposto que remontará com facilidade o quebra-cabeça, quando este é gerado antes da montagem, dentro de um tom de planejamento cabal que o transforma em uma equação que começa a se resolver desde seu início, o que vem a dar no mesmo quando passamos a planejar nossos projetos no setor econômico.
A nação só passa a existir com uma União de frentes por vezes díspares que com o diálogo constante abra seus próprios espaços de entendimento, e por essa razão não há necessidade de sermos cruentos e duros como a rocha, pois não é a desumanidade, e sim o seu oposto que remontará com facilidade o quebra-cabeça, quando este é gerado antes da montagem, dentro de um tom de planejamento cabal que o transforma em uma equação que começa a se resolver desde seu início, o que vem a dar no mesmo quando passamos a planejar nossos projetos no setor econômico.
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