Quando
há de se tornar um paradigma a questão do crer-se, de aventar
As
possíveis lacunas de uma existência, de torcer-se para se ser
Algo
que remonte aquilo em que depositamos nossa fé irretocável
No
que se toca a removermos possíveis obstáculos que nos surpreendam!
Não
que a fé não fora, se não a tivéssemos alguns de nós mesmos
Algumas
circunstâncias não apareceriam detrás de algumas notas…
De
fé que se queira, uma crença no ocaso, a verdade encoberta
Que
silencia o modo transverso da tábua rasa da salvação,
Orgulho
de todas as monções, dos alíseos que perpassam
A
embarcação da vida em seus melhores e maiores sentimentos…
Assim
de se crer, no altar, no patíbulo, na cela de um anacoreta,
No
difícil divórcio, na comunhão dos comuns, em uma operária
Que
monta a linha como quem conhece mais a esteira do que a si.
Quem
diria que não fosse fé o crescimento de uma planta, que não seja
Na
visão de um camponês e de sua lavoura, quem sabe, que verte
No
conhecimento e da semeadura a realidade de seu fazer o alimento.
Vária
é a plataforma da fé, que não possua bem o título, quem dera
Que
fosse maior fé a vez que não se pronuncia, a bem, dizer:
A
fé do pago merecido, de melhoras no predicado da justiça social!
A
fé nos elementos naturais, no fogo, no ar e na água, no éter, na
cal
E
naquilo que se denomina cimento, no que é amálgama e une seres.
De
uma haste de grama, de uma palavra bendita, de um crisântemo
Encontrado
no campo depois de horas caminhando sobre a terra…
Naquilo
de ser fé o reencontrado: Laudato Sì ou Pai Nosso, da Trindade
Que
reverbera a Santa Igreja Católica, a ser de um fiel mero operário
da messe.
De
outras questões, a fé na filosofia, no pensamento, na ideia, na
consecução da obra
No
quem diga que não seja pertinente tudo a respeito, mas que a vida
seja longa!
De
várias fés falamos, ao Espírito que redime, ao Paramatma
localizado em cada ser,
De
um pássaro que nos olha dentro de nosso coração, a saber, se
estamos de acordo
Com
os compromissos da devoção em pensar na vida sabendo qual o caminho
da santidade!
Seja
a fé em si um caminho, que saibamos, não nos distanciemos dele,
posto vereda
Cristalina
de luz, um padrão que recorre, um status que acorda silencioso,
A
vida em si como anátema de ouro dentro de uma pobreza extremada e
latente.
Pudera
termos com a fé nossos subterfúgios, pudera encontramos com a
vilania
E,
a qualquer momento, votarmos nosso carinho a despencar do ato
O
sentimento do mal que subtraímos com nossa frequente e necessária
ternura!
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