segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

A FÉ SE MOSTRA PRESENTE SEMPRE


Quando há de se tornar um paradigma a questão do crer-se, de aventar
As possíveis lacunas de uma existência, de torcer-se para se ser
Algo que remonte aquilo em que depositamos nossa fé irretocável
No que se toca a removermos possíveis obstáculos que nos surpreendam!

Não que a fé não fora, se não a tivéssemos alguns de nós mesmos
Algumas circunstâncias não apareceriam detrás de algumas notas…

De fé que se queira, uma crença no ocaso, a verdade encoberta
Que silencia o modo transverso da tábua rasa da salvação,
Orgulho de todas as monções, dos alíseos que perpassam
A embarcação da vida em seus melhores e maiores sentimentos…

Assim de se crer, no altar, no patíbulo, na cela de um anacoreta,
No difícil divórcio, na comunhão dos comuns, em uma operária
Que monta a linha como quem conhece mais a esteira do que a si.

Quem diria que não fosse fé o crescimento de uma planta, que não seja
Na visão de um camponês e de sua lavoura, quem sabe, que verte
No conhecimento e da semeadura a realidade de seu fazer o alimento.

Vária é a plataforma da fé, que não possua bem o título, quem dera
Que fosse maior fé a vez que não se pronuncia, a bem, dizer:
A fé do pago merecido, de melhoras no predicado da justiça social!

A fé nos elementos naturais, no fogo, no ar e na água, no éter, na cal
E naquilo que se denomina cimento, no que é amálgama e une seres.

De uma haste de grama, de uma palavra bendita, de um crisântemo
Encontrado no campo depois de horas caminhando sobre a terra…

Naquilo de ser fé o reencontrado: Laudato Sì ou Pai Nosso, da Trindade
Que reverbera a Santa Igreja Católica, a ser de um fiel mero operário da messe.

De outras questões, a fé na filosofia, no pensamento, na ideia, na consecução da obra
No quem diga que não seja pertinente tudo a respeito, mas que a vida seja longa!

De várias fés falamos, ao Espírito que redime, ao Paramatma localizado em cada ser,
De um pássaro que nos olha dentro de nosso coração, a saber, se estamos de acordo
Com os compromissos da devoção em pensar na vida sabendo qual o caminho da santidade!

Seja a fé em si um caminho, que saibamos, não nos distanciemos dele, posto vereda
Cristalina de luz, um padrão que recorre, um status que acorda silencioso,
A vida em si como anátema de ouro dentro de uma pobreza extremada e latente.

Pudera termos com a fé nossos subterfúgios, pudera encontramos com a vilania
E, a qualquer momento, votarmos nosso carinho a despencar do ato
O sentimento do mal que subtraímos com nossa frequente e necessária ternura! 

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