O
mesmo processo de falsidade ideológica de uma fake news pode se
apresentar no contato direto, no que se saiba, resultado de um
encontro às escuras ou obscurantismo a respeito da origem do dito
“personagem”… Algumas pessoas, em eras de incertezas de ordem
existencial, acreditam serem personas criadas por si, um tipo de
avatar, por vezes fazem parte de grupos que extenuam os mais
simplórios com complexos modos de viver, cultuam a violência ou
mesmo uma santidade ilusória. Treinam para serem membros
investigativos sem serem sequer da equipe da segurança, ou muitas
vezes atuam como em um teatro para confundir aqueles que acreditam
terem mentes mais vulneráveis, cabendo aí efetivamente a criação
de danos à saúde de toda uma população que ao menos tenta viver
consoante com as leis e a ordem. Esse discurso não é comum só aos
seres que residem no dia a dia em seus anonimatos por opção mais do
que óbvia, mas igualmente naqueles que exercem mandos de Poder tão
grandes como alguns chefes de Estado. A arte seria um recurso para
retratar esses fatos, mas a pantomima de quem encarna um lutador de
ferro, porém, abraça a questão de na realidade crua tentar fazer
uso de sua força para defender uma ideia, para agir com
preconceitos, para ofender, no papel de quem por rude modo de ser
porventura não queira ter ao menos o menor contato com a tolerância.
A máquina azeitada da Lei, em seus mais variados casos, recebe o
treinamento adequado para urgir qualquer providência com sua
exatidão e isenta, na sua intenção própria e institucional, de
erros crassos e, no entanto, deve questionar e dialogar com
instâncias superiores sobre a validade ou referencial cabível de
alguns atos.
Na
verdade, caem na ilusão quem queiram, mas há que se ter um pé
atrás sempre que se coloca a questão da Verdade nos fakes
ilusórios que se pretendem abraçar as nossas vidas. Até que ponto
uma guerra mundial seria factível em um game, sobra-se a questão de
que o game é criação humana, e talvez seja indicativo do crime em
induzir tal ideia em quaisquer contextos… Quando
se fala em um Ato de século passado, no dizer de um regime
autoritário, não há – e o fake
presencial se revela aí –
possibilidade de se repetir
historicamente qualquer modalidade de exceção quando na época em
questão sequer fazia-se uso da informática… Jamais se repete um
momento histórico, jamais haverá uma transcrição, justamente porque as defesas em relação a certas transformações previsíveis,
quando da suposta repetição, já foram estabelecidas em questão
sistêmica e igualmente transformadoras, o que vem a dar na ciência
histórica um ato que só será palpável em um contexto histórico
outro, que por sua vez é dinâmico e fruto das comunicações
modernas. Isso se chama progresso, e ciência, e não uma estagnação
compulsória, porquanto a força depende, por exemplo, de telas de
maiores definições em termos de pixels,
e isso fatalmente torna o horizonte mais aberto, assim como o diálogo
que sempre deve existir em categorias do trabalho e melhores fontes
de ganhos.
O
que sempre vai se temer no enquadramento de uma farsa, é justamente
o teatro de fantoches, frente aos fakes que nos atrasem a vida,
conquanto exercícios da mentira e da manipulação. O fato é que
cada vez se constroem mais muros, não apenas nos Estados do Norte,
mas a contenção migratória, o apartheid Palestino, o holocausto
negro na África, as guerras cruentas em várias localidades do
planeta, o terrorismo, a criminalidade mundial, o tráfico de drogas
e armas, e todas as indústrias que alimentam esse não fake, ou
seja, a realidade nua e crua da situação global. Conselho que se
dê: apareçam com seus tíbios recursos, pois há muita gente
postada no real!
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