quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

MANOBRAS SUTIS


Mão que fosse a obra, a manufatura daquela feita, justa, sem remendos
Quem sabe, de uma lei que não exista, mas do espírito consoante
Que queremos que haja por vezes, pois a simples menção casa
Com uma paixão de algo déspota por vezes, na intenção e na cura!

Revela-se o tempo indizível, remoto, díspar em sua estrutura cabal
No que se subentenda que a pátria da inteligência não ter local,
Nem lei, nem povo, nada que não substancie a própria linha vertical.

Cantaremos canções que ninam, seremos circunspectos na abertura
Simples de um canal de comunicação, ouviremos a paciência de outrem
Até que nos surgem possibilidades concretas de escutarmos nossa lei.

É desse espírito consoante com as nuvens, reverberado pelo sol
Que traremos verdadeiro conhecimento às nossas mentes por vezes turvas,
Equidistantes do mal portar-se, irmãs da intolerância, razão inerme…

E as velocidades rugem, o combustível aumenta um quilate, outros
Não sabem se prosseguem até uma aquela esquina, verte-se ouro
No rincão do coração do país, e o aço obediente constrói seus carros.

Por dentro do coração da terra pipocam exércitos de formigas, como
Se parece dentro de algo que jamais veremos, em seus movimentos
De como tal na resiliência abissal do inseto: por entre carvalhos, cupins!

E se de tal monta não nos apercebemos da lógica própria da matéria
Não saberemos dizer algo maior do que fosse o simples rebatimento
De uma geometria em que as triangulações sejam apenas a veracidade…

Dito que seja o bom observar de um rótulo jogado a esmo em uma rua,
De uma placa que quer dizer algo, e que por vezes efetivamente organiza
Um trânsito qualquer que emana da parecença circunflexa de bom governo.

Esse olhar de tal monta que nos circunscreve nossos campos de atuação
Traduz que a seara do camponês é mais ampla do que se queira saber
Que jamais haverá falta do alimento quando se valorizar a lavoura!

É nessa questão de ordem que notívagos homens trabalham em vilas
Onde a construção algo precária de muitas casas permitem que se crie
A solidariedade onde erguer seu teto signifique um tipo de libertação.

Assim no pressuposto da aurora vincenda saibamos que a trama que se quer
Por manobra variada, não supõe mais do que o essencial de que viver melhor
Não é arguição dos espertos, mas realização na fé existencial de um justo!

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