A
ver que um olho olha para cima, pois que outro não vê a árvore
Na
conformidade de enxergar raízes, e que estas são mais do que o
ignorar
Quando
prescrevem a longitude de esquadrinhar a primavera de origens…
Nas
nossas vidas, quem diria que somos do ignorar quando uma pequena gota
De
um orvalho remanescente, prediz que podemos sair sem blasfemar o mar!
Do
olhar que não olha: nem raízes, nem frutos ou flores, rege-se na
colheita
De
um sono luzidio sem a parafernália do se pretender ao afago
Que
retém na atmosfera do carinho a ciência de não se ignorar a
ternura.
Ao
se ter duro o olhar que cego ainda pretenda ver, sabe-se que um livro
Que
seja, apenas um, pode conceber um conhecimento fora do script
Que
se veste da anuência ao turvo no sentido de fazer conhecer a
produção!
Pudera
sermos tantos e tantos com os olhares do mundo em nossa mão,
Quem
sabe seríamos outros se não nos ativéssemos somente na Terra.
Um
lado, quiçá, mais transparente do que a nervura de uma folha seca,
Um
fardo que a formiga consegue – a duras penas – rematar na troca
Por
outro mais pesado naquilo de progresso de se tornar mais forte.
Ou
de outro caso, em que um minúsculo inseto triangule com seus iguais
No
sentido de evitar o bote da aranha, igualmente pequena e puladora
Nos
seus palpos que devoram imediatamente na luta da Natureza.
Seremos
nós suficientes para elucidar mistérios que ignoramos
Ou
passamos a ignorá-los por uma questão de retaguarda funcional?
Não,
jamais haverá um câmbio de plataformas mais ou menos seguras
Enquanto
não se abrir a percepção de que os homens não estão sós no
mundo
Como
se prediz em certas escrituras onde os animais não residem…
A
partir do momento em que um grande facho de luz entre em nossa
vanguarda
Se
torna a retaguarda uma sombra iluminada onde se prevê seguramente
Que
certas criaturas divinas permanecem do lado onde se encontram as
santidades.
E
o máximo que temos em nossos olhares sobre o imenso tapete natural
da vida
Refaz
o entendimento de que culturalmente somos o início e o meio,
E
que o retratar-se do dispor de nossa consciência só trará
positividade a todos nós!
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