Que um
corpo humano funcione – isso é de praxe – isso é um tanto óbvio. Aos estímulos,
com respostas, atitudes erráticas ou acertos, o que é questão positiva, no
progresso quando esses acertos melhoram o escopo de mais de um, que como um
casal e seus filhos, ou um administrador de uma grande empresa, ou mesmo no
resultado satisfatório de uma ação qualquer. A anatomia faz que inconscientemente
não estejamos sempre atentos aos movimentos da Natureza... Mas que estejamos
cônscios de que tanto a Natureza material quanto a espiritual possuem ambas sua
própria sintaxe. Seus funcionamentos, seu modo arguto quando de maior potência,
maior força e grandes mistérios que a encerram. A anatomia nunca se apresenta
completamente em seu viés externo, aparente. Há feixes musculares em nosso
corpo, por exemplo, que são internos, em funções variadas e complexas se
consideramos a estrutura óssea e muscular como parte de uma mecânica
maravilhosa. Diversos tipos de tração, de alavancas e sutilezas fazem o nosso
corpo funcionar, como uma máquina onde a Evolução é constante, assim como a
Natureza material e seus trilhões de formas, considerando os seres e seus
sistemas que o planeta dispõe ao menos – e mais sensatamente – a uma
contemplação profunda dos olhares mais espiritualizados, que abracem melhor a
mutação que compreende o nosso planeta e as galáxias como um todo. Posto a
inquietação de um homem ou uma mulher, a cerca do que nos envolve como um todo
e seus fragmentos, que inexistem – as partes – sem o mesmo todo. Inexistem
porquanto por vezes algo isolado, como o piche, que faz parte de um todo
ancestral e fóssil que inexiste como vida abrindo feridas no mar quando é
descartado, ou abre feridas na atmosfera quando é consumido, falando-se de uma
geração de seres que foi extinta há milhões de anos, porquanto que o ser
humano, que vem depois, resgata essa questão fabricando paradoxalmente uma
destruição que se repete e remonta o asteroide de antanho. O gigantesco cometa
que extinguiu os dinossauros do planeta, estes que viveram muito mais tempo na
Terra! Ainda é tempo de superarmos a existência daqueles, valendo-se por muito
a que sejamos uma consciência não dos nossos erros e fracassos, mas em ações
exemplares que permitam, sob a égide evidente de termos respeito aos Direitos
Humanos Universais, criarmos bases de sustentação a que se remeta na coerência
e na sensatez de nossas atitudes perante a vida a nulificação da barbárie
gerada pela ignorância sistêmica a que querem submeter muitos povos do mundo.
Reza por sustentarmos o bom senso e a clara e tolerante paz, para que as
investidas da arrogância e da prepotência gerada pelo fanatismo político ou
ideológico nos permitam avançar ao menos para o lado das humanidades, ou seja,
que tenhamos um poder benévolo para mudar a face hedionda de certas pessoas,
grupos ou nações. Dessa premissa vem a parte de um discurso íntimo e pessoal
que não necessariamente estaremos compartindo, mas que se tenha o equilíbrio
necessário para evitar que o rancor fundamentado pelo odiento modo de ser prevaleça
sobre as pessoas de bem. Se por ventura não se aprender essa lição o ser que
reside em nós como alma espiritual vem a rejuvenescer a boa vontade, mas
somente àqueles que mereçam, pois em nosso coração existe um pássaro que apenas
desfruta que é o espírito de Deus, e outro que somos nós que temos a cumprir
nossa missão, pois Deus observa todos os nossos atos, e a justiça decorrente
reside no tempo algo curto de nossas vidas, a saber, da justiça infalível todos
estamos e devemos estar cientes, e assim funciona a simples questão
gravitacional da anatomia de nossos destinos, enquanto corpos que obtermos
nesse estranho mundo em que sequer pensamos que a maldade traz seus preços, e
que a ação e a reação fazem parte da Natureza divina e da Natureza demoníaca,
em que muitos sobressaem em suas utopias de poder, e mal sabem que a própria
vontade de poder, como dizia Gustav Jung, embala um critério desfavorável
quando ignora os seres outros, de quem dependemos, apesar da ignomínia
levar-nos a poderes cegos, surdos e mudos, contudo.
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