Reage o sonho, destrói a bandeira da aflição, retém o padrão
conforme,
Desfaz modais do real, consente na panaceia que não funciona
E condiz com aquilo sequer imaginado no que contenha um tanto de
forma…
No que se saiba, talvez o ensinamento não medre tanto em uma vindima
Que se deixa espraiada sobre um solo seco de solidão e percalços
vários
Naquilo que se crê e não se cria a não ser em um contêiner de
encomenda.
De comércio e dos mercados, as vias são rápidas e silenciosas na
voz plantada
De itens revisionistas na ocasião merecida do pensar-se rápido com
luzes
No revés de se ligar lanternas ao meio dia, posto tempestade de
nuvem negra.
Assim de posto quem dera fôssemos mais reveladores no ciclo de uma
nesga
De estrela que se vê em um sol sem a predisposição de que não se
veja sempre
As estrelas outras e negras do governo que se pretende algo a mais do
que o céu!
Não, que a felicidade vem a reboque de uma expressão válida e
tranquila
Mesmo que um tipo de naufrágio soçobre em si, do que não era e
jamais será
Uma pena de gaivota a escrever o destino de três bilhões de
formigas.
Reduz-se o pano da aflição premeditada, nem que a vida ensombre uma
luta
Que em seu esmo pareça vertente sólida, mas que no princípio tece
franjas
Em um apanhado sistemático de retalhos costurados em cartilhas
vilipendiadas.
Talvez fora o tema de um reativo quase, no tanto que se conceda um
retrato fiel
Do que se prediz ignorante algo que não sabemos ainda, posto no fake
reside
Um lado de uma moeda translúcida e sem valor, tão fácil de
encontrar quanto o seixo.
Se o teorema do gozo material manda que nos embarquemos no prazer
hedonista,
Que seja dada a largada do gozo sem fim, do kundalínico
serpentino, a saber,
Que de chakras sabemos pouco, e destes não estamos para estar
em Império cru.
Na veia que nos entorpeça de silenciosos afagos, tenhamos a complexa
ordem
De urdir futuras tramas que surgem, na alocução de investigativos
recursos
Para que não transcenda além da vida o crime que deixamos a
percorrer frentes…
É dessa questão primeira de um possível quilate de feras
inomináveis, vezes
Do sem conta do que surge por encima das nossas criteriosas
circunstâncias
A parecer que em certos locais a realidade premente da violência não
urge espaços.
Saber-se do tanto que paradoxalmente não se torne mito ou mesmo uma
farsa
Reside o compartir do que seja simplesmente, na visão imperiosa da
realidade
Quando esta realmente impera no sentido de revelar-se a circunstância
fática.
O que seria do mundo se não possuíssemos um tipo de ABC das gentes,
Se porventura não estivéssemos claudicantes com toda uma noção de
espaço
Quando o que nos revela a ordem é justamente a apertura de não
estarmos bem.
Posto com sentidos aflorados sem o perdão da dúvida, posto
querermos violar
Os segredos da existência de cada qual, em seus questionamentos mais
concretos
Por vezes no absurdo da vivência cotidiana fora de quaisquer dos
espaços citados.
Aventura não condiz com a premente urgência em sermos mais
generosos
Com aqueles que não passam em nossa vida por não os percebermos
Mas que têm em suas mãos os calos dos sobreviventes em meio à
miséria!
É nesses termos que se tem uma noção evidente das populações do
planeta
Quando sabemos que muitos se resguardam no conforto de seus lares
Ignorando o fato de que o que os separa das ruas é apenas uma parede
ou muro.
Dessa parecência que o nexo esqueceu de guardar reflexos intocáveis
A própria noção das gentes revela qual em um filme de cristais de
prata
O farnel irremediável que não encontramos perante o ósculo de uma
vida!
No que se saiba do que queríamos querer no processo inverso dos
desejos
Estará sempre uma sede de conhecimento que verte na expressão da
arte
O artifício que nem todos reconhecem, aí sim, por opinião
criteriosa...
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