A prática de algo
seduz o conhecimento para que o coloquemos em uma aplicação segura.
A segurar que uma modalidade de participar de algo seja ao menos
progressivo no entendimento de se conhecer o que é a aplicação
prática e o que é um ato não consciente. Um laivo, um regresso
qualquer, talvez fosse uma explicação válida para aquilo que
sequer sabemos no fazer, na distância de um gesto coerente e
positivo para a ação pertinente àquilo que queiramos realizar.
Esse dar-se a um possível retrocesso é uma aposta de que, através
de um recuo intelectual, reiteremos um possível erro para
consertá-lo melhor em outros níveis de conhecimento. Não se trata
em absoluto de defender qualquer postura, mas justamente em
estabelecer parâmetros de conduta que não sejam contraditórios,
posto coerentes, assinalando opinião com prática: idioma com
conversação. Na sintaxe do não contraditório seja este o encontro
com o si mesmo no diálogo interno, em uma preparação cabal com a
dita coerência, ao ponto de dirimirmos questões relativas com
premissas lógicas, ou apenas jogar pensamentos ao acaso… Esse
acaso não permanece nulo porquanto ação, mas a sua existência
pode significar um tipo de isenção da responsabilidade quanto
tomamos por referência a causalidade da mesma ação, ação
consciente. A atitude calçada na sanidade do diálogo interno e
compartilhado é que vai revelar a contradição ou a coerência
acima citadas, posto ser nesses quesitos que reside a ação que
revele, que consubstancie, que verta para o deságue natural e de
fluxo sistematicamente aberto a novas e permutáveis correntes e
fluências. Em um acordo merecedor e vitorioso no sentido da mesma
abertura com vertentes tecnológicas e comprometidas com o bem-estar
da cidadania das gentes, a questão primeira que deve ser colocada na
isenção da má ação – regressa e inconsequente – será a
repartição das responsabilidades dos agentes que lutam para a
implementação coerente dos sistemas progressivos e de
desenvolvimento pautado na sustentabilidade não apenas no plano
individual mas, principalmente, coletivo. Essa preocupação do todo
e da fração é que respalda o funcionamento correto de qualquer
engrenagem que se queira pensar dentro de um critério justo e
crítico, posto o pensamento e seus voos é que permitirão as saídas
nada por tangente, e sim por esferas de atuação intrínsecas e
cíclicas. O mundo é dinâmico, e esse dinamismo é fato, é
ciência, é mistério, é muito do que jamais saberemos do todo.
Pensar que seremos melhores alçando outros voos que não sejam
profundamente criteriosos é como ter certeza de que o desastre seja
um panorama normal entre nós, viventes desta era de desavenças,
desta era de hipocrisia…
A ação passa por
ser de fundamental importância para que vivamos, em cada ato, em
cada gesto, como criadores em potencial... Redescobrindo as
expressões e vivenciando lacunas memoráveis na divina providência
que é esta vida em que Deus nos coloca a graça. Justo é que graças
a Ele podemos pensar em um mundo melhor, e é a partir desse nível
de conceito que podemos explicar ao próximo e a nós mesmos a
revelação daquilo que porventura cremos e acreditamos ser fato! Ou
da misteriosa senda em que por vezes estamos a cravejar de joias e
paramentos da dúvida, posto serem essas joias, serem estas dúvidas,
que nos fazem prosseguir na imensa pesquisa que significa o singrar o
mar do conhecimento e da ação reflexa que gere um navegar pelas
águas tormentosas ou de remansos.
Basta sabermos
agir, com a ação de prontidão, e que nos baste não agir, quando
meditamos, quando queremos esquecer de que existe tudo aquilo que
está em nós com base em nossos sentimentos. Neste dia de Natal,
siga-se sempre a homenagem ao Cristo Rei, que agiu sobre todos os
aspectos com perfeição, e legou a toda a nossa espécie um orgulho
em que houve a beleza de ensinamentos belíssimos e precisos, e os
exemplos de ações que vem à tona tão logo nos lembremos de Suas
lindas palavras!
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