quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

O RECURSO DA AÇÃO


          A prática de algo seduz o conhecimento para que o coloquemos em uma aplicação segura. A segurar que uma modalidade de participar de algo seja ao menos progressivo no entendimento de se conhecer o que é a aplicação prática e o que é um ato não consciente. Um laivo, um regresso qualquer, talvez fosse uma explicação válida para aquilo que sequer sabemos no fazer, na distância de um gesto coerente e positivo para a ação pertinente àquilo que queiramos realizar. Esse dar-se a um possível retrocesso é uma aposta de que, através de um recuo intelectual, reiteremos um possível erro para consertá-lo melhor em outros níveis de conhecimento. Não se trata em absoluto de defender qualquer postura, mas justamente em estabelecer parâmetros de conduta que não sejam contraditórios, posto coerentes, assinalando opinião com prática: idioma com conversação. Na sintaxe do não contraditório seja este o encontro com o si mesmo no diálogo interno, em uma preparação cabal com a dita coerência, ao ponto de dirimirmos questões relativas com premissas lógicas, ou apenas jogar pensamentos ao acaso… Esse acaso não permanece nulo porquanto ação, mas a sua existência pode significar um tipo de isenção da responsabilidade quanto tomamos por referência a causalidade da mesma ação, ação consciente. A atitude calçada na sanidade do diálogo interno e compartilhado é que vai revelar a contradição ou a coerência acima citadas, posto ser nesses quesitos que reside a ação que revele, que consubstancie, que verta para o deságue natural e de fluxo sistematicamente aberto a novas e permutáveis correntes e fluências. Em um acordo merecedor e vitorioso no sentido da mesma abertura com vertentes tecnológicas e comprometidas com o bem-estar da cidadania das gentes, a questão primeira que deve ser colocada na isenção da má ação – regressa e inconsequente – será a repartição das responsabilidades dos agentes que lutam para a implementação coerente dos sistemas progressivos e de desenvolvimento pautado na sustentabilidade não apenas no plano individual mas, principalmente, coletivo. Essa preocupação do todo e da fração é que respalda o funcionamento correto de qualquer engrenagem que se queira pensar dentro de um critério justo e crítico, posto o pensamento e seus voos é que permitirão as saídas nada por tangente, e sim por esferas de atuação intrínsecas e cíclicas. O mundo é dinâmico, e esse dinamismo é fato, é ciência, é mistério, é muito do que jamais saberemos do todo. Pensar que seremos melhores alçando outros voos que não sejam profundamente criteriosos é como ter certeza de que o desastre seja um panorama normal entre nós, viventes desta era de desavenças, desta era de hipocrisia…
         A ação passa por ser de fundamental importância para que vivamos, em cada ato, em cada gesto, como criadores em potencial... Redescobrindo as expressões e vivenciando lacunas memoráveis na divina providência que é esta vida em que Deus nos coloca a graça. Justo é que graças a Ele podemos pensar em um mundo melhor, e é a partir desse nível de conceito que podemos explicar ao próximo e a nós mesmos a revelação daquilo que porventura cremos e acreditamos ser fato! Ou da misteriosa senda em que por vezes estamos a cravejar de joias e paramentos da dúvida, posto serem essas joias, serem estas dúvidas, que nos fazem prosseguir na imensa pesquisa que significa o singrar o mar do conhecimento e da ação reflexa que gere um navegar pelas águas tormentosas ou de remansos.
         Basta sabermos agir, com a ação de prontidão, e que nos baste não agir, quando meditamos, quando queremos esquecer de que existe tudo aquilo que está em nós com base em nossos sentimentos. Neste dia de Natal, siga-se sempre a homenagem ao Cristo Rei, que agiu sobre todos os aspectos com perfeição, e legou a toda a nossa espécie um orgulho em que houve a beleza de ensinamentos belíssimos e precisos, e os exemplos de ações que vem à tona tão logo nos lembremos de Suas lindas palavras!

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