domingo, 1 de dezembro de 2019

A ÁRVORE DE UM MANTRA


Quem sabe fôssemos algo menor do que compormos nossas vidas
No presente da soberba que nos alicerça dentro de um selfie
De primeira mão, a que não dispomos tanto o saber menor de um ser.

Como se fôssemos entalhados pelo tempo em madeira bruta
Ou cinzelados em nosso marmóreos tempos em que a pedra
Se encontra em Carrara quando sabemos da forma e volume…

A seguir, que encontramos outros significados em palavras ou na voz
Que emana de uma mão que se desfaz em gestos no tanto em se pretender.

E o canto de um mantra nos mantém fincados em raízes solenes
Do alimento e da água a se ter, pois que a terra é feliz em alimentar.

A se dizer, que não poupemos nosso tempo em razão apenas produtiva
Porquanto seja importante reservarmos na contemplação as sílabas.

Em se tratando de sermos quem seríamos antes de nos darem codinomes
Saibamos do espírito e suas tríades que navegam nos nossos conhecimentos.

Misteriosa para alguns pode ser a senda da religião, seus costumes e ritos,
Mas que saibamos de uma vez que o Cristo sempre falou em não matar
Assinalando que qualquer guerra jamais será cristã, pois de latente já está.

Posta uma sombra no cenho de nossas próprias amarguras sutis
Veríamos que nem tudo que está está em testamentos se testa,
Posto a inerme corrida daqueles que são pessoas de bem
Mostra que a insana corrida das armas revela o pressuposto de outras faces!

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