Reler incansavelmente um mesmo texto pode nos deixar um pouco
quadrados, naquilo de fração, no conhecimento que por vezes não há
como acreditarmos, mais piamente… Por isso a ciência seja mais
coerente com a mutabilidade e o progresso de se alcançar resultados
em seus próprios e dinâmicos diálogos, que seja, com a matéria no
caso da natureza material, ou com o espírito, na senda da
compreensão desse campo de atuação. O lado da ciência espiritual,
a subjetividade, a questão anímica dessa área de conhecimento que
passa a ser transcendental mesmo à mente, esta, em função da
inteligência, e esta última em função do espírito. A coerência,
palavra usual e, no entanto, mal resolvida dentro das equações do
que esperemos a respeito de um pensar que coadune com a ação, deve
estar presente, seja ela em um parâmetro que aponta a transparência
da atitude necessariamente mais purista em relação ao cotidiano das
gentes e, no entanto, sem afetar a veia da realidade, como postura de
cidadania e participação nos meios ao alcance de todos. Pois que a
humanidade já conta com meios. Já conta com a instrumentalização
da comunicação em larga escala, e é em um princípio de tela
grande ou tela pequena que ajustamos nossos compassos e
esquadrinhamos diversas possibilidades com o esquadro, sempre
mantendo o prumo fiel à construção de uma casa, a nossa casa
comum. Pode parecer metaforicamente a linha da arquitetura, mas,
convenhamos, a obra sempre estará incompleta se não utilizarmos
coerentemente o planejamento como recurso sine qua non no proceder a
uma obra boa, constante, retilínea, com a finalização com bom
acabamento, e os ajustes necessários para que nela se possa viver
condignamente: aliás, obra para todos! Talvez esse seja um
pensamento mais coerente porquanto uma senda em que compreendemos o
significado, dentro do modo da bondade, e esqueçamos os ódios de
latência, pois antes de tudo, se há luta, esta se processa
internamente, dentro do escopo familiar e, se não há família
consanguínea, sabe-se que há muita gente no mundo que precisa de
ajuda, e ajudá-los faz apenas concretizar o humanismo como
modalidade intrínseca de uma atitude sem reservas, de campo, de
lavor, reiterando o que somos, crísticos, unidos, aos olhos de Deus
Pai Todo Poderoso.
Resta saber a que ponto chega a inteligência quando nos firmamos na
atma, na alma que somos, onde o falso ego não nos leve ao caminho
inóspito da falsa fama, pois a fama e a infâmia passam com frutos
que devemos apreciar, na dualidade em que um devoto não esteja se
fiando muito, já que o mundo possui suas dualidades, e um devoto
estável não deve considerar méritos materiais como modalidades de
suma importância, pois o devoto que cumpre está no serviço
devocional, a bhakti yoga. Sendo um bhakta, o devoto inofensivo em
seu cantar do rosário estará apenas tendo a consciência de todos
aqueles que – lutando ou não – são imprescindíveis para a
construção bem aprumada do sólido edifício das virtudes!
Nenhum comentário:
Postar um comentário