Um ponto equidista de outro e, no entanto, pode-se desconhecer aonde
está exatamente o outro ponto, em uma relação de amizade, ou na
objetificação da mesma, quando filtrada por conexão eletrônica.
Distam dois vértices, mas em realidade não se toca o fato, a
existência do que se refere à mesma conexão, pois podem estar
ausentes um como o outro mas, até prova em contrário, na tela
aparece algo que – se interagir – dá a ilusão da presença.
Justo que falemos da ilusão, pois a matemática desta convém com
numerais, erros contados, bancos de dados, lógica numérica e
algébrica, e tantos outros itens que entrelaçam a geometria algo
dançante de inúmeras engenharias… Muitos resultados dessa
sequência que funciona qual um rotor em sua sequência de tempo são
do descarte: dá-se voltas e as anteriores por vezes não são
consideradas, posta a engrenagem em cartas na mesa! Um, dois, três
segundos, minutos, horas, séculos… Reverbera o tempo, apesar da
convenção do homem, de estarmos nos fiando na órbita da Terra para
saber que uma noite encerra o dia, e precisamos desse tempo de
maneira sagaz e experta para encontrarmos soluções à altura da
humanidade. Dá-se a ausência quando o gastamos futilmente, e dá-se
presença de maior peso quando agimos coerentemente, na
sustentabilidade dos aspectos produtivos, no respeito aos direitos e
à cidadania, na construção de uma excelente democracia e no
desenvolvimento da ciência material e espiritual. Esse é um sonho,
mas algo concreto, no entanto, algo que deve ser levado em
consideração por lideranças, ministros, e presidentes atuais. É
um caminho presente em nossas cúpulas e esferas, e que se dê
conhecimento coerente ao povo, pois assim construímos um país mais
soberano: liberalista e plural. Esse tipo de conquista não se
ressente de existir, pois deva pertencer a todas as categorias de uma
nação, sem exceções à regra.
Mas voltemos à matemática, tanto que é esta uma ciência
maravilhosa. Se não fora, não saberíamos construir uma simples
rotina de programação, e aqueles que usam de um aplicativo qualquer
não encontrariam um que se encaixasse no seu propósito funcional.
Mas a matemática pode gerar a ausência, quando utilizada para
auxiliar a modalidade do poder, e suas variantes. Variantes essas que
nos fazem impotentes em conseguir a geração de uma verdade, que
seja compatível com a sensatez, a paz e a bondade, esta, como um dos
modos da Natureza Material. Se tanto não fosse dessa forma,
estaríamos combatendo um mal combate, a maldade em si que, aos olhos
de toda uma sociedade, transparece como algo que não seja
satisfatório, por bem entender a sequência numérica que subentende
a abertura de um cofre, pois a matemática bem empregada revela aos
homens a superfície e interstícios do bom senso, bem como a riqueza
duramente encontrada e bem utilizada.
Por fim, queiramos que a matemática não ausente do que é factual,
posto justamente no encontro que realizamos com a presença física
de alguém, pudera o encontro eletrônico funcionar com a
decodificação da assimetria que por vezes ocorre entre um vértice
– ponto – a outro, ou em um vértice a milhões, posta a mesa:
justamente abraçar a linha tênue que separa a ilusão da realidade.
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