Saber qual o limite
entre a compreensão e o conhecimento passa por canais da percepção
que entendem que agimos e compreendemos a ação quando a
reciprocidade dos movimentos da mesma ação se coaduna com o comando
relativo ao cérebro, à mente, ou a alguma outra ordem que subscreva
a mesma ação, seja externa, ou interna. Esse tipo de sintaxe se dá
muitas vezes pela lógica, mas devemos saber que a lógica em si é
apenas um instrumento, e que a lógica para o progresso da humanidade
é um meio em si, algo mais consistente, pois subentende
conhecimentos mais amplos de disciplinas que regem um desenvolvimento
contínuo e – agora – com a terminologia da sustentabilidade, o
que já deveria ter sido concebido há muitos séculos atrás. Posto
ser difícil combater a indústria que destrói em detrimento de
interesse alternos ao que seja nosso território, no caso, o Brasil.
Saber-se perene não é solução, pois o dinamismo das frentes
produtivas sem pensar nas preservadas – compulsoriamente –
riquezas Naturais dão margem a que se dê o pensamento de que algo
ruim acontece no planeta, abrindo cicatrizes nas crenças ou fé dos
cidadãos de que este mundo ainda pode ser melhor, afora o
messianismo do final dos tempos, que teima em dizer que a justiça só
retorna quando o fim do mundo for a única realidade, o que abre
lacunas em fanatismos religiosos que tendem a sacrificar culturas em
nome de única vertente de credos. Se o homem é ruim pode tornar-se
bom, e essa transformação só se dá culturalmente, ou seja, com
mudanças estruturais nos meios que alimentam do mesmo pó que nada
gera de uma indústria que seduz essas superestruturas do Poder. A
coisa se mistura, e o que é bom pode não ser para outros, e certas
vinganças relativizam a própria noção que se tenha da Verdade,
que é uma, ou seja, o progresso humano e civilizatório das nações,
haja vista por vezes depositarmos nosso afeto em um animal, o que não
é um contrassenso, pois por vezes estejamos por viver outras leis:
as leis da própria Natureza e seus seres.
Parta-se do
princípio de viver a contemplação dos seres, das paisagens, da
compreensão devidamente flexibilizada da percepção do que somos e
do que queremos ser, pois em um bosque as criaturas como os insetos
fazem seus ninhos, e é a partir dessa transição entre a lógica
humana e robotizada, e o suprassumo da consciência da Lógica da
Natureza do que vem a reboque o conhecimento humano a respeito do que
é organização, criação e cultura, do que vem ser o ritmo de uma
borboleta em uma música, do que vem ser a percussão de uma cigarra,
e do que vem a ser o trabalho extenuante e maravilhoso de uma
formiga. Afora dizer dos pássaros, em que um criador como Leonardo
da Vinci estudou extenuadamente para compreender seus movimentos e
lutar em seus desenhos diários para que o homem pudesse voar com a
força – duplicada pelo engenho – de seus braços. A mesma lógica
como então se cita da Natureza não passa de uma transcrição, que
vai muito mais além do que a ideologia ou a política, já que sua
transformação é uma consubstanciação do que vem a ser o estudo
mais aprofundado em termos filosóficos, mas é erro pensar que tenha
a ver com a grandeza escalar do que nos espera a AI, inteligência
artificial, pois a única dádiva que Deus mantém em seu poder para
nos ensinar como um grande mestre é a mesma Natureza que estamos
destruindo para conceder a “irmãos” de outros países nosso
maior trunfo, o trunfo de toda a humanidade, pois as coisas naturais
não têm dono, e os lírios do campo estão dando lugar à soja
transgênica ou ao óleo que queimam ou distribuem pelo mar.
Portanto, é
evidente que devamos considerar a Gênese como algo dinâmico, afora
a própria percepção bíblica, e entre aqueles que gostam dos
testamentos bíblicos, deve-se levar mais em conta o Novo Testamento
e os ensinamentos de Cristo, entre tantos outros avatares da boa
intenção, pois o caminho para se chegar no paraíso é saber sem
muita relativização que o mundo será transformador para os homens
quando se chegar no consenso de que a Natureza é a nossa mãe
sagrada!
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