A
informação pode estar em uma palavra, desde que se espere em um
contexto decifrá-la ou recebê-la como resposta. Um sim ou um não
pode desencadear toda uma rotina em que bilhões de dólares possam
estar em jogo, na capacitação restritiva ou não de uma transação,
um negócio de vulto. Um não pode estar mexendo com toda uma
afetividade e expectativa, justo quando estiver sendo pronunciado em
um altar frente a um casório, e um sim, por outro lado pode resolver
uma demarcação indígena e salvar aldeias e aldeias da fome. O
contexto por ora é relativo, não demanda muito em uma sociedade
onde a lógica espera a resposta imediata, e assim é na essência da
comunicação. Um longo documentário pode forjar inquietações,
frente a posturas governamentais, e mensagens mais curtas podem
elucidar mais facilmente a mesma comunicação. A informação passa
pelos dados, reitera-os, define o que é, mas guarda na sua frente o
contexto onde é colocada, no mesmo local onde temos que filtrar
imensamente todas as palavras, suas ordens e seus fatos, o que passa
a ser conhecimento cabal, e qual a participação daqueles que
geram-nas em relação à postura que encaminha para o público a
relação dos itens vinculados à mesma comunicação supracitada.
O
que conecta o receptor é justamente o grau de participação
inequívoca de diversos modais em que o emissor remeta a mensagem
dentro de um meio mais complexo, mais abrangente, revelando a mais
gente o que seria bom do que não o é, mas – repetindo –
vinculando a veracidade isenta de passíveis interpretações onde o
bom senso não permita que se omita dentro da contextualização
vária, que denigre o possível ato da simplificação absurda do que
se quer por justo um ideal que se constrói sobre as ruínas por
vezes de um bom Governo. Não é o meio que faz a mensagem, mas por
vezes é ele que a constrói em um planejamento fácil de usar a
emoção para reiterar modais de justiça em que se negavam outrora
por meio de outras acepções afetivas, ou no requebrar pífio de
emoções forjadas, de força popular, ou da farsa em depor o mesmo
justo que havia antes das viradas extremamente previsíveis da mídia.
O mid cult, aquilo que sempre se espera de quem anuncia o
atraso como efetivação do plausível, pode sempre revelar um
fracasso quando se desmascara frente a questões de redes que se
revelam por vezes mais poderosas, mostrando a fraqueza enumerada pela
histórica versão factual que continua com o anacronismo de seus
modais tempestuosa e teatralmente debatidos… Essa teatralização e
utilização do meio televisivo, por exemplo, se reveste da antinomia
entre o meio e a mensagem, entre o gerador e o receptor, entre a
pergunta e sua resposta, no diálogo que não reveste suas pontas
fora do sim ou do não. Positivo e negativo, duas respostas, a mercê
de que não haja dúvidas, o dirimir da introdução não
contraditória, mas naturalmente fora de uma amplitude dialética.
Esse é o lógico proceder da midiática ciência, que coloca frente
aos canais e programas de opinião um teatro preparatório e burlesco
no sentido de manipular o pré consciente modo de entendimento das
gentes.
A
se falar da qualidade humana, saibamos que há esferas e estudos
profundos de coordenar e reprogramar os pensamentos das massas, em
montagens que outrora não se dispunha a ciência interna de uma
nação para desmascará-las, mas que nos tempos atuais já se possui
uma inteligência mais integrada e apta para revelar a farsa que
construiu o cotidiano do povo brasileiro por meio de agências
internacionais, e que agora já começam a desabar como fantoches
teatralizados em um deserto. Resta aos mais expertos ler nas
entrelinhas o que ocorre nos planos vários da civilização, em que
subentenda-se que um pároco de igreja houve de estudar quatro anos
de filosofia e mais quatro de teologia para ser mentor espiritual do
povo cristão, e é nesse tipo de fato que devemos confiar mais e
mais naqueles que estudaram mais para desenvolver qualquer tipo de
ascendência sobre uma população. Subentenda-se nisso a compreensão
que o estudo continuado e persistente permite a toda uma população
saber da necessidade do conhecimento, pura e simplesmente.
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