domingo, 8 de dezembro de 2019

A CONECTIVIDADE E A INFORMAÇÃO


          A informação pode estar em uma palavra, desde que se espere em um contexto decifrá-la ou recebê-la como resposta. Um sim ou um não pode desencadear toda uma rotina em que bilhões de dólares possam estar em jogo, na capacitação restritiva ou não de uma transação, um negócio de vulto. Um não pode estar mexendo com toda uma afetividade e expectativa, justo quando estiver sendo pronunciado em um altar frente a um casório, e um sim, por outro lado pode resolver uma demarcação indígena e salvar aldeias e aldeias da fome. O contexto por ora é relativo, não demanda muito em uma sociedade onde a lógica espera a resposta imediata, e assim é na essência da comunicação. Um longo documentário pode forjar inquietações, frente a posturas governamentais, e mensagens mais curtas podem elucidar mais facilmente a mesma comunicação. A informação passa pelos dados, reitera-os, define o que é, mas guarda na sua frente o contexto onde é colocada, no mesmo local onde temos que filtrar imensamente todas as palavras, suas ordens e seus fatos, o que passa a ser conhecimento cabal, e qual a participação daqueles que geram-nas em relação à postura que encaminha para o público a relação dos itens vinculados à mesma comunicação supracitada.
         O que conecta o receptor é justamente o grau de participação inequívoca de diversos modais em que o emissor remeta a mensagem dentro de um meio mais complexo, mais abrangente, revelando a mais gente o que seria bom do que não o é, mas – repetindo – vinculando a veracidade isenta de passíveis interpretações onde o bom senso não permita que se omita dentro da contextualização vária, que denigre o possível ato da simplificação absurda do que se quer por justo um ideal que se constrói sobre as ruínas por vezes de um bom Governo. Não é o meio que faz a mensagem, mas por vezes é ele que a constrói em um planejamento fácil de usar a emoção para reiterar modais de justiça em que se negavam outrora por meio de outras acepções afetivas, ou no requebrar pífio de emoções forjadas, de força popular, ou da farsa em depor o mesmo justo que havia antes das viradas extremamente previsíveis da mídia. O mid cult, aquilo que sempre se espera de quem anuncia o atraso como efetivação do plausível, pode sempre revelar um fracasso quando se desmascara frente a questões de redes que se revelam por vezes mais poderosas, mostrando a fraqueza enumerada pela histórica versão factual que continua com o anacronismo de seus modais tempestuosa e teatralmente debatidos… Essa teatralização e utilização do meio televisivo, por exemplo, se reveste da antinomia entre o meio e a mensagem, entre o gerador e o receptor, entre a pergunta e sua resposta, no diálogo que não reveste suas pontas fora do sim ou do não. Positivo e negativo, duas respostas, a mercê de que não haja dúvidas, o dirimir da introdução não contraditória, mas naturalmente fora de uma amplitude dialética. Esse é o lógico proceder da midiática ciência, que coloca frente aos canais e programas de opinião um teatro preparatório e burlesco no sentido de manipular o pré consciente modo de entendimento das gentes.
           A se falar da qualidade humana, saibamos que há esferas e estudos profundos de coordenar e reprogramar os pensamentos das massas, em montagens que outrora não se dispunha a ciência interna de uma nação para desmascará-las, mas que nos tempos atuais já se possui uma inteligência mais integrada e apta para revelar a farsa que construiu o cotidiano do povo brasileiro por meio de agências internacionais, e que agora já começam a desabar como fantoches teatralizados em um deserto. Resta aos mais expertos ler nas entrelinhas o que ocorre nos planos vários da civilização, em que subentenda-se que um pároco de igreja houve de estudar quatro anos de filosofia e mais quatro de teologia para ser mentor espiritual do povo cristão, e é nesse tipo de fato que devemos confiar mais e mais naqueles que estudaram mais para desenvolver qualquer tipo de ascendência sobre uma população. Subentenda-se nisso a compreensão que o estudo continuado e persistente permite a toda uma população saber da necessidade do conhecimento, pura e simplesmente.

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