domingo, 22 de dezembro de 2019

DE SE TER CIÊNCIA


           Um homem predestinado a encontrar sua pedra de basalto e crer que resida um material, saber algo da origem da rocha, ver e perceber que seja fragmento, olhar uma pepita de ouro e ver a igualdade pétrea, saber das diferenças convencionadas, esse homem é sábio. Ouro e seixo, pedra rica ou não, como uma nação e seu povo, saber escolher a razão fiel do desenvolvimento. De se ter ciência, a como enxergarmos um tomógrafo como algo que sucede a impressora, pura e simples: suas histórias, as origens e suas evoluções tecnológicas. Quando precisamos das ferramentas da medicina de ponta, creditemos na ciência mais do que no milagre, pois este estaria presente em mãos que curassem os enfermos que fazem fila nos postos de saúde. Mas justamente não é o que ocorre nos dias contemporâneos, já que talvez a humanidade não gere mais do que os milagres da ciência, inumeráveis! Se um ser qualquer se aproxima da medicina por alguma questão vai presenciar avanços sem monta sequer similares ao que era no século – em seu início – passado. Resta-nos, a título de ciência particular de cada qual, ver o que acontece com a profusão do que é atualmente a indústria da informática, reiterando, que seja algo positivo e que o progresso entre as nações se faça de modo coerente, sempre a imaginar ou projetar, melhor dizendo, como essa veia da ciência se dá nos aspectos do trabalho e sua evolução… O desenvolvimento da mão do trabalhador da área de tecnologia compreende a consonância com o cérebro, em seu insight por vezes continuado ao longo de sua jornada de estudos e aplicação prática, no que vem a ser a Tecnologia da Informação uma ocupação sui generis, ao longo da contemporaneidade.
           A se apontar algo de farsa no processo de se criar mecanismos robotizados, sem a crítica necessária de todo um ferramental que proporcione dirimir fronteiras, alguns homens expõem os erros de um sistema, no que vem a dar mais espaço a esses profissionais que colocam a segurança do mesmo sistema em cheque, no que vem a surgir novas profissões baseadas em uma inteligência cabal com excelentes profissionais da área. Sempre na permissão de se fazer testes baseados na defesa e segurança de ditos sistemas de informática, seus pontos vulneráveis e como fazer para realocar a ordem por encima das engrenagens e seus bugs. Questão sine qua non para se proceder a um entendimento mais confortável e seguro entre o homem e a máquina. As modalidades de atuação são várias, mas a ciência continua a dar um consentimento irrestrito à nossa espécie no sentido de quando nos damos à mesma ciência significa sabermos trabalhar com todas as ferramentas existentes, e que a informática é apenas mais uma, tão importante como o alicate, ou o martelo. O palpável é a matéria em si, e sua transformação, no que a informática vem a ser de alcance assaz importante para organizar projetos e manter a integração – que infelizmente nunca será muito globalizante – na sociedade em que construímos o arremedo do que seria a nossa educação, a se traduzir tal questão implícita aos países do Terceiro Mundo. Obviamente, não precisamos sequer cogitar a hipótese de que apenas os estudantes da elite seriam mais aptos a exercer seus estudos em uma universidade, pois o oposto revela que quando alguém mais pobre recebe esse tipo de oportunidade vê com muito mais luzes o seu futuro, posto a pobreza ser triste e dolorosa, e saber que um estudante possa ser pobre é mais pertinente a uma educação de qualidade do que apenas verificar a carruagem passando para que aqueles de classes superiores superlotem as faculdades mais difíceis ao ingresso das camadas pauperizadas de nossas populações carentes. A ciência é irmã da consciência e só a partir desta remonta o estranho quebra-cabeças de um sistema.

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