sábado, 7 de dezembro de 2019

A VERDADE DIGITAL


          Quanto se revela ao homem o que reside no mundo digital? Digitar é sinônimo de apertar dígitos, teclas, nem que seja a tela de um celular, mas que a realidade aponta sempre um display, um meio tecnológico, o outro lado de uma inteligência latente no sentido de operar diversas equações ou comandos de forma lógica em um reduzido tempo, quando a operação ocorre rapidamente, mais rápida do que sequer cogitamos, e que – por essa via, ou filtro de acesso – nos conectamos com as outras pontas. A princípio, a lógica é linear e, como um ser humano, depende de um tempo, de um estímulo e de uma resposta. É o chamado feed back, ou retorno, experiência, resultado. Quando estamos em frente a uma máquina computadorizada temos que dar a entrada no sistema – input – para que haja a saída, ou output. Muitos workmans da área realizam os inputs para obter resultados, como ganhos em negócios, ou mesmo disseminação do que seja falso, ou fake. Notícias falsas, informações falsas, as famosas fake news… Há que se avaliar a que ponto se torna vulnerável um público que depende, para construir sua própria concepção da realidade, do contato direto com uma máquina como se esta fosse gerar todo o conhecimento que se possa obter. Não, não é o mais correto, em uma situação que há de levar em consideração do gigantesco espaço linear que por vezes encaminha uma mensagem de um ponto a outro, se considerarmos a construção, divulgação e rapidez inequívoca em que um dito cidadão desonesto pode vir a se tornar um tipo de pequeno “imperador”, quando a pretensão é danificar a audição em vias da saturação do cérebro humano. Porventura essa manipulação sem freios visa a obter um ganho de capital, este gerado no princípio de Poder que emane de um jogo sem regras válidas, porquanto crime exponencial, pois no ciberespaço é muito complicado se autuar esses elementos construtores da mentira, dos golpes, em si mesmo, de uma total opacidade que norteia gentes em profusão que estão fazendo uso dos smartphones como se isso fora a única vertente de se obter informações consideradas, ingenuamente, relevantes.
         Dizem que a fonte revela com mais veracidade os fatos e, no entanto, saber-se que o rótulo pode ser forjado é parecido com a questão de se ver no endereço da web se o site é o mesmo citado, ou se não há por vezes uma vírgula a menos que denote ao experiente observador que aquele não é o site pretendido na forja: que é uma farsa. A partir desse ponto sabe-se por experiência que só aqueles que tiveram estudos nessa área é que podem identificar uma coisa da outra. Ou seja, as fontes devem ser investigadas, assim como todo um conteúdo, a partir do princípio de que a sociedade civil deva ter sob sua responsabilidade apontar aos seus grupos o que é de fato uma notícia ou informação cabal daquilo que não possui segurança ou base de confiança de fato. Igualmente, os órgãos de segurança e de inteligência de uma nação devem estar portando um trabalho de investigação em núcleos ativos e frequentes dentro principalmente de sites de rede social, para se ter o andamento do que se supõe informação cabível dentro da liberdade de opinião, daquilo que possa ser considerado nocivo por desinformar ou manipular o criticismo do cidadão, na intenção de tentar autuar essa grande rede paralela, fomentadora de golpes e crimes cibernéticos. É quando um robô tenta repetir demasiadamente uma emissão, que o contra forte investigue com recursos similares do que o crime se pretenda, valorizando profissionais capazes de invadir sistemas na defesa dos mesmos quando apontam seus pontos fracos, ou quando constroem irrealidades com base na vulnerabilidade da cidadania e do progresso social, da informação coerente com o fato e da liberdade da expressão irrestrita, dentro de uma ótica salutar e constitucional. Sempre na direção de se preservar direitos constitucionais e aprimoramento constante que faça de uma Democracia justa e equânime o seu papel que passe a ser redundância, porquanto vertente consolidada no pensamento universal dos povos.

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