Meio
que um ser que possui a razão como expressão pode ser um poeta do
pensamento. Quando está meio enfermo, quando seu propósito
existencial se limita pelo viés de um comportar-se que possa parecer
estranho, esse ser – humano – expressa saudavelmente algo que
pode vir a consolidar pungentemente como um quase teorema de sua
virtude em ser da filosofia ou da poesia. Que seja, talvez um escape,
mas não deixa de ser uma investigação da alma por parte da ciência
que na mesma razão navegada pode vir a ser questionada ou afirmada
categoricamente. Pode tratar-se de diletantismo, mas quando da
necessidade da arte, vem a ser um pilar fundamental erigido para se
criar ou sedimentar a expressão mais alta, enaltecendo a alegria de
viver em que todos poderiam se estabelecer no caminho da compreensão
do próximo e do conhecimento dos modos materiais e espirituais do
planeta. Não se trata de estabelecer algum tipo de padrão, pois os
indivíduos possuem tanto as suas qualidades enquanto fragmentos
quanto as suas faculdades coletivas. Nada do que vem a subtrair as
propostas de uma vida digna para todos os seres, ou o andamento de
querer que venhamos a ter sociedades mais justas socialmente, merece
a atenção como modalidade superior ou algo do gênero, pois apenas
saberemos de nós mesmos o não afetarmos o correto funcionamento da
engrenagem de sistemas que nos tragam verdadeiras inteligências para
o solo de qualquer pátria. Isso de sistemas inteligentes remontam ao
processo de melhora e aprofundamento das questões materiais para
todos – no respeito igual à coletividade de todas as espécies –
como andante fundamental do movimento sinfônico onde a Natureza é
maestrina.
Pensar
que o mundo é trilha de superfície delimitado por áreas é
simplificação que não modela corretamente a realidade das
convenientes tecnologias que temos já à disposição, mesmo a saber
de controles que sejam positivos, frutos de investigações mais
acuradas e plenas para diagnosticar a situação emergencial em que
se tornam os países pobres, como o Brasil. A planificação de
sistemas aéreos como o novo correio e novos mecanismos dinâmicos de
segurança já fazem de um futuro o espaço que nos una a correlação
da mecânica e a maior compreensão mesma da gravidade e dos corpos
celestes, como um retorno à ciência mais presente, em meio ao
criacionismo e suas novidades algo já defasadas para o milênio que
vivenciamos, em que não podemos empoderar populações que não veem
a Evolução como algo evidente na conformação da espécie, fator
essencial à compreensão de que o espírito também passa por ela na
tarefa que temos como ciência em elucidar certos fatos. A extrema
conveniência lógica em pensarmos na sociedade como um corpo com
suas enfermidades, e tentar curá-la com todas as ferramentas e
remédios adequados, investindo nos tratamentos por vezes sutis como
a prevenção, alimentando todo o seu corpo com bons e nutritivos
alimentos, ensinando a como se defender e como conhecer o novo, o
velho e a possibilidade de conhecimento futuro, será apenas o uso
sensato de uma coerência cabal e irrestrita, pois armar um corpo
exangue é como tentá-lo á perdição de si mesmo. O corpo, como
tantos e tantos elementos da Natureza, é como uma sociedade: se há
conformidade com seu lado anímico e espiritual, como a Arte e a
Filosofia, possui a sua seiva maior que é a qualidade de seu povo, o
que flui por entre seus componentes, e cada instituição em que se
possa residir uma linha de poesia ao menos, que um homem e uma mulher
possam aprender, em que uma criação não seja apenas a Bíblica, em
que se navegue a contento com as variantes de uma verdadeira
liberdade que não dependa do poder de ganho, fará parte de uma
espécie que se dignará a ser a Humana!
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