Repare-se que a um pedinte se lhe não dê um centavo
Pois quando pede não tem a esperança do emprego que não há
Guiado por um lado sombrio da frieza das ruas
Do cáustico alimento que não se dá por não haver...
De se pedir a que haja, por vezes volta o forte depois do
pito
Quando se lhe deu o generoso um cigarro, a ver que no trato
Não se conforma a situação do condicionante destino do
pobre.
A palavra de Deus por vezes não basta quando nubla-se
A fronte da condição humana tão precária que não limita
Mas circunscreve, exalta sem um valor, mostra a ferida.
Bastará a Palavra quando se encontra com ela um justo
Guerreiro nobre de uma rua que seja apenas um palco
Em sobreviver sustendo-se em algo do viver sagrado.
Muito poucos são de entrar em sintonia com um bem
Que lhes é negado na ofensa gratuita, à cor da pele,
A um dizer que não diga, a um parecer desconforme
Que sobressai quando sai a perecer uma selva quase tátil!
Quando a Palavra mente, prometendo em um templo
Em que se pede ao menos um relógio errante no pulso,
Veste o pulso de outro, com a ideia de se ganhar mais fé
Aquele que dá de si, não de um altruísmo sincero, mas do
ouro.
Uma sequoia a ser cortada, uma reabilitação em nome de
Jesus,
O duro de se encontrar fechado em uma grande fazenda
Infelizmente já faz parte de um grande país brasileiro.
Quantos átomos viverão perenes dentro de um antebraço,
Se depois do esforço por culpa de não entender um salmo
Reveste a ong da
prosperidade o farnel do lucro exorbitante.
Não parece que estejamos vivendo em um paraíso terrestre
Com uma casa na zona sul, onde um suco de acerola
Vem acobertado por um presente de arma a fim de manutenção.
Fazem às vezes as lágrimas de crocodilo, em dissimulação
De encontros secretos e furtivos, a se resolver silenciosos
A gritaria estapafúrdica de um congresso que tomou e não
deu.
E a grande tevê do planeta Brasil fez do seu trabalho
incógnito
Mostrando as caras para derrubar a ordem e o progresso
Recolocando em seu lugar a tentativa de redenção na crítica
Que na atualidade dá as mostras de que é dona da liberdade!
Que teçam do seu rebanho as escaramuças de controle,
Mas no que temem é a crítica algo pertinaz que ganha
Por A mais B as tentativas nada heroicas e globalizantes
De verem qual dos lados está mais vinculado ao império.
Se o que defende em sua defesa posicionada algo relutante
Ou se algumas marionetes constroem uma falácia de verdades
Em mesas redondas similares à falta de debate pertinente,
Enquanto isolam possíveis e verdadeiras lideranças
Para alimentar a concupiscência na titularidade dos
estúdios!
Nenhum comentário:
Postar um comentário