quarta-feira, 26 de junho de 2019

CAMINHOS DE FRONTEIRAS


Urge que saibamos onde estão as derrotas e as vitórias
Posto que em uma calçada se ergue um poste iluminado
Pela mesma estrela que se esquece de não brilhar mais
Quando de sua atmosfera extinta, supor, que de rumores…

Caminhos que se cruzam, fronteiras dentro de nossas covardias
Ao que se dizer daquele que espera dentro de sua polifonia
Algo eletrônica e refratária dentro de seu espectro de pouco alcance
Quando de outro termo de circunscrição sabe menos do que se deva.

Ah, de se dizer uma palavra que bastasse
A um tanto de não sofrerem na temeridade
Do que seja a truculência algo ensaiada
No efeito surpresa que alguém aprendeu
Em filmes onde se processa na mente afoita
A máquina de se superar dentro da crendice
Que é em alguma ação que se parte a ser
Um participante do que já se sabe que não é!

O que se projete na palavra sã do pensamento
Limite a sombra que existe em todos os ensaios
Posto aqueles meninos de outrora que brincavam
Agora supõem maldades em um tipo de labuta
Em que não se sabe a dimensão, que seja,
De outras palavras que possam surgir no espaço.

A se fremir o coração de quase óbito, subentende
Que seja a um ser mais frágil a fragilidade aceite
Apenas dentro de um universo onde a sensibilidade
Seja humana dentro dos padrões do reconhecível.

Nada a pretender que uma alma esteja surpreendida
Nos faróis inquietos que possam surgir pelas noites
Na mesma e própria notívaga impressão de antes
Quando a suposição não era fato e este existia…

Vertentes de caminhos sobre a faina de todo o planeta
Sobrescrevem por vezes a unilateralidade de uma rua
Quando se sabe que por vezes não existe mais um tipo
De qualquer outro objeto que não se sabe que seja.

No entanto, em Vitor Hugo se prescreve que sejamos mar
Mesmo que estejamos sempre ao seu dispor, como trabalho
De verificar suas ondas, de limpar sua orla, de amar contudo
Todos os seres que subsistem na forma da imensa pesca.

As fronteiras por vezes não passam de uma porta da frente,
Na disposição de um display que desconhecemos, em tudo
O que reflete a dimensão de uma poesia, quando de descanso
Após caminhos que muitos acham dificultosos, mas que de fé
Se tornam a alvorada do despertar silencioso para a vida!

Diversas idiossincrasias jejuam o pão que não está na linha
Em chegadas onde pressupõe-se um jogo qualquer
Onde o que esteve na onda de um dia não se cogite
Do esquecimento cabal na fronteira daquilo que somos
Porquanto gente que dita uma nova norma na frente
De uma questão pura e simples de existência, que não fira,
A consuetudinária forma de um direito estabelecido
Nos séculos de história onde ocorreram os ditames
Do dinamismo de qualquer ordem, a que se pretenda
Que seja dada a largada para aquela que seja competente.

Nos caminhos por uma vereda que se saiba ao menos do passo
Na inquietude de suas forças, que se saiba igualmente
De um descaso pétreo que reduz por vezes a atitude do caminhar
Quando um gesto persecutório tomba por não haver a luz da lua.

Em uma realidade preservada, saibamos que há menos luz
Naquelas almas que referem ao andamento dos faróis
A única semântica permitida em seu viver, na vida sem facho,
Ou no facho que não ilumina longe do nosso querido Sol…

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