O
tempo nos leva a ver as flores. Seja no whatsapp, seja no computador,
ou até mesmo ao vivo: dentro de um jardim, ou na própria e livre
reserva da Natureza, mesmo esta cercada por um agronegócio de
quilômetros quadrados. As flores que vivem, que resistem, que
sobrevivem… As vemos por meio do concreto, em uma nesga de asfalto,
na lixeira de manilha de uma praia, ou, quer seja, apenas uma
gramínea. Há que se tecer considerações a respeito, muitas vezes,
pois o que sobra de natural não domesticado por vasos ou floreiras
há de ser muitas vezes quase um acidente de escala, um verdinho na
sacada por entre um piso, ou uma semente trazida por um pombo que
gosta de semear por uma questão de princípio. Esse principiar de
todo o cosmos, de sabermos de uma poeira quase radioativa no revés,
a força que emana da estratosfera, revelando na força das marés um
satélite quase ocluso, a Lua. Temos a lua em nossos fluidos, a temos
no céu a quem queira ver, que ainda distantes por horizontes afora
nosso acesso a ela é irrestrito. Não se leve a mal gostar da
Natureza, pois este olhar Dela é profundo, talvez maior do que os
mistérios de Shakespeare.
Por
dentro mesmo do princípio que nos abraça fraternalmente, podemos
ver alguém triste, por um nada concreto, mas de suas impressões
sobre seus olhares sobre talvez seja o anti-natural. Ou uma motivação
que aparece igualmente de modo natural sobre algum problema quase
insolúvel no que mostra a inquietação recrudescida por razões as
mais várias. Desde um problema afetivo, ao profissional, a uma
inquietação existencial, ao rumo externo da realidade ou problemas
nos relacionamentos, enumerando-se poucos de uma miríade de
possibilidades. A complexidade da vida significa tanto que muitas
vezes podemos ao menos tentar simplificar seus vetores, suas forças,
usando até mesmo algum antagonismo em nosso favor. Sem, no entanto,
levarmos em conta fatores cruciais onde jamais devemos agir com
hipocrisia, pois a atitude sincera, mesmo levando em conta vieses em
relação ao comportamento malicioso, sempre levará vantagens no que
se pretende ser a maturidade uma qualidade do caráter do adulto.
Essa maturidade que se alonga com um tempo, que se cristaliza no
princípio do que foi e é, reza que tenhamos um pouco de cuidado do
afoito proceder quando não sabemos exatamente qual o gosto de uma
moeda, na sua troca de valores. A um valor outro, sobre tais ou tais
coisas, que se faça no gosto amargo de uma suposta via, quem sabe, o
valor pretendido, sobre tantas e tantas faces… Essa escala que se
pretenda, não saber-se no andamento quase correto, mas que vê na
igualdade geniosa de seu parecer o que se diz saber-se ao menos do
mensurável, ou do universo qualitativo. Depois de tudo, o principiar
roga a que tenhamos o bom senso de admitir que a visão do
preconceito, ou do pré julgado, seja mosca morta no entendimento do
que queremos por sociedade. Essa acepção de se aceitar o que vem de
modo vertical subentende que seremos melhores coronéis do que
majores, que seremos governadores como virtuais presidentes, que
seremos presidentes quase com plenos poderes, o que não bate com as
democracias atuais, de outras consonâncias, de outros vértices,
posto um cidadão qualquer estar na mesma linha de comunicação onde
se coloca o magister dixit como elixir da cidadania reversa,
ou seja, de uma questão que falta na comunicação, do limite onde
deve estar circunscrito o terreno da propriedade dos poderes
constituídos e consagrados. Esse quesito simples marca o território
do poder e do não poder, pois sem isso reverbera de forma inútil
toda a questão da hierarquia, onde some o papel do autuador, e onde
começa o terreno de uma desforra algo inútil, porquanto não mais
atual. Essa questão que pertence a uma modalidade anacrônica da
busca pelo poder revela uma situação deficitária no preparo
eficiente da máquina que se torna engessada desde seu começo, onde
outras começam a trabalhar em seus tropeços, a articular,
inevitavelmente, a conquista dos territórios inexplorados em seu
princípio, o que demanda tempo para sedimentar, e divide as
divisões. A razão que desconhece a razão torna-se portanto nula, e
o que se pensa de restauro na divisa econômica não encontra viés
de credibilidade em seu progresso, o que igualmente torna nula sua
intenção, levando a nação à uma bancarrota que interessa a
estrangeiros no cenário caótico de um país continental que, se não
se torna patriota em seus membros de poder, entregará aos impérios
econômicos todas as reservas de ordem natural, o que o torna alvo de
aparatos de comunicação estrangeiros, que somam atenções sobre a
ordem de coisas que inviabilizam e engessam os governantes.
Há
que se partir da premissa que sejamos mais patriotas, ou seja, mais
conservadores no sentido de manter nossas reservas intocadas,
materialmente falando, pois enquanto não prestarmos atenção ao
nacionalismo como uma questão de princípio, estaremos fadados a uma
sangria finita que esgotará nossos solos como uma única referência
daquilo que prezamos como país: aquilo para todos, justo, acima de
tudo, conforme o prometido e não cumprido, pois estamos considerando
os EUA mais importantes do que a nossa própria nação. O estado de
Virgínia não á nossa pátria, nem nunca será… Não importa,
jamais seremos ou faremos parte dos Estados Unidos da América.
Até gostamos de ver filmes a respeito da cultura estadunidense, de
suas músicas, da sua ciência de ponta, mas acontece que não
interessa a essa nação estar com o nosso país como uma relação
amistosa, senão por interesse apenas geopolíticos. Se queremos nos
aproximar de seus conhecimentos científicos, basta que aprendamos
para utilizarmos estes por aqui, pois a transferência do saber como
fazer nos baste a que se aplique a tecnologia aprendida. Não
precisamos nos curvar ante o poderio de um Trump, pois assim como
aqui e lá, o poder é alternado, e o que antes se mostrava como
algo muito conservador, no futuro regerá como algo de mais popular,
ou seja, de republicano para democrata, ou de democrata para
republicano, assim como no nosso país, com suas variantes políticas
saudáveis, no que não se tente pôr ferrugem em uma máquina já
azeitada!
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