Fala-se
da tecnologia como quando contamos com um assunto muito corriqueiro,
mas suas origens remontam a muito mais cedo, nos albores da
civilização. O gene sempre existiu… O celular talvez estivesse
como potencial de uma descoberta, mesmo porque, quando inventa-se
algo, isso nem sempre é fruto do engenho humano, pois certamente
alguém iria passar por essa transformação. A roda, por exemplo,
poderia vir do desgaste de uma ponta de lança, um osso, etc, mas com
relação a esse determinado situar-se histórico talvez caiba na
antropologia, e não na ignorância de quem vos escreve, sobre
assunto tão profundo em termos tecnológicos.
A
um princípio mais atual e, por suposto, bem especulativo, podemos
pensar no celular e na relação com a genética: ambos caminham no
seu processamento, sendo que o mapeamento dos genes tem uma forma
fixa, tratando-se de imagem e espelhamentos, e o celular reza ser
mais infinito, porquanto base de técnica, da nanotecnologia e da
velocidade de comunicação que se aproxima das redes nervosas, ou
neurais. Vemos o usuário comum participando do conhecer mais
abrangente, vemos a demanda de estarmos ligados por quase todo o
tempo, e resta ao velho livro o calcanhar de Aquiles que dá força e
se sente ameaçado pela chuva de flechas… Temos cursos básicos de
informática, talvez um tempo em que não abraçamos o conhecimento
mais pleno, o Direito, a Medicina e outras disciplinas como
sustentáculos sem mistérios maiores para se exercer uma profissão
liberal, ou a continuidade do processo comum e civilizatório que
suporte a assistência social e suas ferramentas. No modal da
literatura vemos um quase contemplar a ciência, quando compreendemos
seus panoramas e situação onde veritas
habetur perrationem,
a
verdade se dá pela razão, nessa busca que possa parecer
especulativa, mas é concreta na aproximação com a mesma verdade.
Nestes tempos onde o nexo possa parecer contraditório, é mistes
contextualizar essa mesma razão perante a miríade de coisas em que
o ser passivo dessas tecnologias saiba que tudo pode ser fundamentado
pelo input e output: as entradas e as saídas, os estímulos e as
respostas. Vendo sob o signo de Eros, a busca pelo prazer e o
encontro com a realidade, como dois princípios básicos que refazem
o ser humano como ressonância, caixa onde se percute um toque e se
escuta a resposta de suas respostas, sonoras ou com atitudes.
Plugado, conforme e, no entanto, inexato. A
lenda do amor passa a ser facilitada, e essa mesma caixa de
ressonância acaba fazendo do ser uma personagem por ele inicialmente
criada e, por outros, sedimentada por necessidade, daí vindo a
adoração dos objetos, sejam homens ou mulheres merecedores de
atenção por paixões de cunho atrativo ou de posse, até mesmo
ícones religiosos ou políticos.
Se,
em termos de análise mais profunda, nos colocarmos muitas vezes no
lugar de um líder, ao menos que este seja mais experiente com o
causal, com essa selva de reflexos, esse falar-se de empáfia, por
não sermos omissos nas causas que nos remetam a interesses egoístas
e não pertinentes ao que ocorre efetivamente no panorama existencial
de verdadeiras e críticas populações. Um painel que marcasse
corretamente o andamento de um poder qualquer, mesmo que fosse na
relação parental, diria respeito ao que se demanda de justo ou de
organizado, de honesto e previdente, de responsável e ilibado…
Esse foco mínimo nas relações humanas não saberia afirmar que a
complexa situação de poderes superlativados dá início a que
tenhamos, por um exemplo cabal, ao que significa um homem como Trump
na Presidência dos EUA. Passa a não haver flexibilização no
andamento de um Governo tão importante quanto esse, e o não se
tolerar vira uma arma – literalmente – nas mãos de outros que
igualmente não toleram o que quer que seja. Sempre será mais
confortável ao establishment
direcionar o olhar para o poder assim consagrado nos votos, ao que é
por norma da democracia, mas não vemos certamente esse senhor como
exemplo de governante à altura de um grande país como esse. Vemos
por suposto repetições desmesuradas de cópias mal ajambradas que
recolhem dentro de países pobres todos os seus recursos sagrados de
seu povo entregas pífias para um status que se diz império, mas que
pensa apenas nas armas o exemplo!
A
seguir, por regras estranhamente conformes com um jogo de estratégia,
passa-se que no bairro onde estamos a tática é sempre um retorno a
que sejamos esperançosos, na medida em que, como dizia uma poeta, ao
mal só o carinho o torna puro e sincero! Pois que caminhemos na
direção da paz, e onde houver a demonstração férrea estejamos
sempre com ela, posto que em uma civilização onde a cultura
contemporânea colapsa com facilidade, não há maiores espaços para
que a poesia encontre salvaguarda no escape ou respiro de um povo que
não esquece de caminhar, mesmo quando suas posses fiquem restritas
ao cárcere que emana divisionalmente no horizonte de nações de
mesmo continente, impossibilitando – fora do compasso de um aguardo
natural – a libertação mais da solidariedade parceira do que o
isolamento e a inviabilidade de quaisquer conflitos mais pungentes do
que a explanação das ideias e do diálogo de
encontro saudável.
Nenhum comentário:
Postar um comentário