terça-feira, 4 de junho de 2019

REALIDADE E OBJEÇÃO


Objetive uma realidade com mil faces,
Tente parecer que algo não seja azul nem castanho
Com a cor de non sense algo refratária, assim de dizer,
Qual não fora o objeto de um desejo, ou o limiar pretendido.

Pense em algo, por favor, ao menos pense, mulher das flores…

Que tal, seus olhos castanhos de mulata, sua fronte de um ébano
Já radicado em um país maravilhoso como sua cor, de madeira
Crua de uma embarcação mais experiente em seu casco áspero!

Posto que de uma cidade qualquer, na sua esperança de mulher
Quando de tal modo sem solidez, meio fluido, assim de se esperar
Que de sua boca verta a poesia que faz inflamar as semânticas.

Do verbo conjugado está o verbo quase corrigido, nem um vintém
Por tirar da monotonia o ato assim, verbal na convexão de um pretexto
Mais sólido do que cru, na vestimenta de uma matéria de norte súbito.

Quem refaz seus planos, óh realidade subjetiva, é o objeto mesmo
De um recado de se fazer como si, no que se surpreenda que não é
Nem mesmo a qualidade de um verso atemporal e anacrônico
Sem a sensaboria do ato reflexo de não saber-se uno e nem só!

Ergue a pátina do tempo a companhia infinita da poesia,
Pois o poeta encontra nela todo o amor desencontrado
Que porventura nem a grupal religião e seus coletivos
Subentende ser maior do que o vate de minhas mãos.

Assim de ser, a existência não valeria a conta sequer
De um dólar falso consentido, de um jogo de cartas,
De uma franca e vitoriosa emancipação de um país
Quando de referendar-se o préstimo de anos e anos de lida!

Arcaico é o desatino do destino sem a rima popular de cordel,
Verde é a superfície da floresta, e que não se confunda o cáqui
Com a cor da suprema mensagem, algo intocada
Pelo anátema de uma métrica propositadamente desigual.

Ah sim que viriam os fortes e os fracos, dando suas voltas
Para sentir os rumos do andamento da cidade, o paramento
De uma calçada onde o velho negro saia a permitir
Que, no mínimo, alguma agência lhe venha a dar garantia.

O modelo da objeção a que nunca se lhe pertença
É quiçá aquilo que queiramos fazer acontecer
No refluxo da maré, o torto e o direito, sem saber
Onde reside o certo com certeza, a que disto se nos venha
Alguma orientação de cartilha de uma página e meia!

Em uma propriedade distante, em uma cidade de bom paladar
Resida um velho e veloz altruísta em seu pensamento
No intuito de que a sagacidade de seu saber
Houvera de ser conforme com o bom proceder.

Mas, se houvera uma cidade com justiça,
Esta venha transparente a verificar em uma simples vila
A pertinácia de que seus habitantes residem
Na veia que não desfaz a luta por que lutam
Que é apenas a ação de se ter melhores dias
Mesmo em saber que ao seu redor muitos são fardos pretensiosos
No que verse apenas que ser patriota é querer o bem de todos
Aqueles que primam por humanidades, educação e paz social!

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