sábado, 29 de junho de 2019

UM LADO SE NOS ESPERE


          Quantas e quantas frentes são supostamente o painel de nossas aeronaves? Qual lado espera o nosso contingenciamento, mesmo que isso igualmente suponha que sejamos maiores do que nossos artifícios? Um lado que nos espera pode estar no nosso flanco quase imediato, quase que em um atropelar intencional, mas que em outro pode ser uma fronteira distante do que se espera de um planeta, torto no entanto, mas quiçá quase certo! Se alguém realmente crê em Deus, pelo menos deixe que outros creiam também, em seu deus particular, em suas máquinas, ou, na dimensão de quilates similares, em suas fortunas… Afortunado sejamos, mas, que na pobreza não devíamos estar, assim de se empregar o coletivo, assim de se versar sobre quase metástase em milhões de brasileiros. Ah, que porventura o dinheiro não fosse assim tão importante, mas o G20 revela que essa é a única razão ideológica do mundo. Não que propriamente seja errado, mas o escrutínio se revela mais duradouro quando passamos a nele – o dinheiro – acreditar como a grande alavanca que move o dito afeto que dure, enquanto dure a posição social. O comércio vira a grande mola, e o desenvolvimento dos ricos perdura e concentra, enquanto o dos pobres sedimenta e estagna. Assim caminha a humanidade, e assim prega o pregador, assim se exclui o indigente, e assim se mata a fome de ninguém, e finalmente, assim se cria um precedente que é mais excludente, conforme a verdade factual e transigente com a mentira.
         O acerto se dá com a inteligência, não com a ofensa. Desta o preconceito encerra uma grande mala, um baú inconsequente com seus erros e com sua maldade embutida. Isso é a atualidade, porventura mesmo encontrando casualmente reflexos e promessas distintas, o que se vê é um panorama de miserabilidade em vários rincões do planeta, sendo, ou fazendo parte deles, o nosso país. No entanto, revela-se a questão na parcialidade dessa natureza ou desse status, o que pode surtir com a inteligência aplicada de maneira correta na nação que tantas promessas fez a outros, e que a si mesma não deu a atenção devida e merecida. Ainda há tempo a consertar nossos próprios erros, e quando fala-se na primeira pessoa, o erro continua na forma de uma luta sem tréguas e, no entanto, patibular porquanto irrisória, haja vista a dimensão e diferença das forças que se digladiam, e das técnicas de manejo em que a indústria pesada dos países ricos leva a vantagem sobretudo no modo de inovação e recursos contemporâneos. Surgem extremados os contendores, por vezes por necessidades atávicas, mas recorrentemente na atualidade como afetos que não se encaixam, na falta de diálogo e na banalização do sentimento, este no amor quase gratuito que se vê por vezes no encontro em uma prateleira de um shopping. Fica azedo o sentimento, muitos passam a ser intolerantes, escusam razões quaisquer, embarcam em um líquido e etéreo modo de vida, e abraçam qualquer novidade de prática oral ou de costumes, em um tipo de retaguarda de rebarbas e refrato.
         Quem dera fôssemos construtores de nossos futuros, mas de qualquer modo, devemos ser construtores ou engenheiros de nosso presente, da vida que temos pela frente como em uma esteira de Chaplin, em seu Tempos Modernos, mas com a consciência de desligarmos o gesto em cada parafuso, ou sabermos portanto da importância de uma boa máquina para tal. Assim como a virtude está para um ser humano, the worst não tem propriamente a relação com a palavra bad, pois a superlativação é por si mesma o índice que nos remete a maus resultados. Assim como a ameaça está para a agressão, munir toda uma população de falta de afeto parte da subordinação ao que tange de mais oneroso mesmo para um mercado ascendente, qual não fosse, alguma já perspectiva de que saiamos do buraco, depois dos acertos com vários blocos comerciais. Talvez não reconheçamos de imediato o alinhamento comercial do G20, mas já acenamos com a tomada de prumo necessária ao andamento de reconstruirmos nossa economia no panorama global e, se isso dirimir a curto prazo a carestia pela qual temos passado, os investimentos em nossos países do Cone Sul podem vir a trazer ares auspiciosos para todo o continente Americano.

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