Quantas
e quantas frentes são supostamente o painel de nossas aeronaves?
Qual lado espera o nosso contingenciamento, mesmo que isso igualmente
suponha que sejamos maiores do que nossos artifícios? Um lado que
nos espera pode estar no nosso flanco quase imediato, quase que em um
atropelar intencional, mas que em outro pode ser uma fronteira
distante do que se espera de um planeta, torto no entanto, mas quiçá
quase certo! Se alguém realmente crê em Deus, pelo menos deixe que
outros creiam também, em seu deus particular, em suas máquinas, ou,
na dimensão de quilates similares, em suas fortunas… Afortunado
sejamos, mas, que na pobreza não devíamos estar, assim de se
empregar o coletivo, assim de se versar sobre quase metástase em
milhões de brasileiros. Ah, que porventura o dinheiro não fosse
assim tão importante, mas o G20 revela que essa é a única razão
ideológica do mundo. Não que propriamente seja errado, mas o
escrutínio se revela mais duradouro quando passamos a nele – o
dinheiro – acreditar como a grande alavanca que move o dito afeto
que dure, enquanto dure a posição social. O comércio vira a grande
mola, e o desenvolvimento dos ricos perdura e concentra, enquanto o
dos pobres sedimenta e estagna. Assim caminha a humanidade, e assim
prega o pregador, assim se exclui o indigente, e assim se mata a fome
de ninguém, e finalmente, assim se cria um precedente que é mais
excludente, conforme a verdade factual e transigente com a mentira.
O
acerto se dá com a inteligência, não com a ofensa. Desta o
preconceito encerra uma grande mala, um baú inconsequente com seus
erros e com sua maldade embutida. Isso é a atualidade, porventura
mesmo encontrando casualmente reflexos e promessas distintas, o que
se vê é um panorama de miserabilidade em vários rincões do
planeta, sendo, ou fazendo parte deles, o nosso país. No entanto,
revela-se a questão na parcialidade dessa natureza ou desse status,
o que pode surtir com a inteligência aplicada de maneira correta na
nação que tantas promessas fez a outros, e que a si mesma não deu
a atenção devida e merecida. Ainda há tempo a consertar nossos
próprios erros, e quando fala-se na primeira pessoa, o erro continua
na forma de uma luta sem tréguas e, no entanto, patibular porquanto
irrisória, haja vista a dimensão e diferença das forças que se
digladiam, e das técnicas de manejo em que a indústria pesada dos
países ricos leva a vantagem sobretudo no modo de inovação e
recursos contemporâneos. Surgem extremados os contendores, por vezes
por necessidades atávicas, mas recorrentemente na atualidade como
afetos que não se encaixam, na falta de diálogo e na banalização
do sentimento, este no amor quase gratuito que se vê por vezes no
encontro em uma prateleira de um shopping. Fica azedo o sentimento,
muitos passam a ser intolerantes, escusam razões quaisquer, embarcam
em um líquido e etéreo modo de vida, e abraçam qualquer novidade
de prática oral ou de costumes, em um tipo de retaguarda de rebarbas
e refrato.
Quem
dera fôssemos construtores de nossos futuros, mas de qualquer modo,
devemos ser construtores ou engenheiros de nosso presente, da vida
que temos pela frente como em uma esteira de Chaplin, em seu Tempos
Modernos, mas com a consciência de desligarmos o gesto em cada
parafuso, ou sabermos portanto da importância de uma boa máquina
para tal. Assim como a virtude está para um ser humano, the worst
não tem propriamente a relação com a palavra bad, pois a
superlativação é por si mesma o índice que nos remete a maus
resultados. Assim como a ameaça está para a agressão, munir toda
uma população de falta de afeto parte da subordinação ao que
tange de mais oneroso mesmo para um mercado ascendente, qual não
fosse, alguma já perspectiva de que saiamos do buraco, depois dos
acertos com vários blocos comerciais. Talvez não reconheçamos de
imediato o alinhamento comercial do G20, mas já acenamos com a
tomada de prumo necessária ao andamento de reconstruirmos nossa
economia no panorama global e, se isso dirimir a curto prazo a
carestia pela qual temos passado, os investimentos em nossos países
do Cone Sul podem vir a trazer ares auspiciosos para todo o
continente Americano.
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