sexta-feira, 21 de junho de 2019

O TROCO DE UM QUINHÃO


De todo o sentimento que não desfaz propósito, quem dera um troco
Que o que se saber de quem toma, não tome de préstimos
À parte que resolve remeter à mesma moeda, ao que seja
Um cêntimo da décima parte do que antes – pudera – não havia…

Deve-se o quinhão que resguarda um pensar turbulento na ânsia
Do ganho merecido por labuta, dos dias nebulosos dos negócios
Ao que não se confere tanto assim o merecer ao olhar de outro.

O ouro que verte dos olhos de uma esmeralda, como sinceridade,
Verte em um repentino gesto de saber-se escarlate como o vento,
Em esteira que não reduz, mas acondiciona o proposital verbo
Na escalada das vertigens, ou na aeronave perscrutadora no céu!

Que se siga a não reprimenda, que confira a estrela o brilho fugaz
De saber-se de sua dimensão por um lado Terreno, onde o que urge
É complementar um sol que passe a não castigar muito o dorso
De qualquer animal humano que passa a ser irracional do clima.

Tantos são os comburentes, tanto é o combustível, que o fóssil
Sai de seu repouso ancestral, desde que a Ford adotou a linha T.

Enchentes previsíveis nos acometem na via da complexidade
Onde todos correm atrás de uma afetividade traduzida em ícone
Na resposta em que os meios atravessam as esquinas zombando
De todos os que acham que os whats estão esperando sigilo!

A torto e a direito vemos se aproximar crises em todos os cantos,
Posto não serem sinais estarrecedores, mas apenas a acomodação
Da sentinela que não avisou, de um recorte de notícia, da divagação
Em mútuos sentimentos outros que não permitem escrutinar-se
A fonte que jorra tão franca na net quanto um saco de confetes.

Não se espere tanto o que não se possa dar certo, pois o furor
De termos alguma certeza, na certa não vem de tons gratuitos
Mas de algum soberbo propósito, que seja, melhorar a vida
Daqueles que prezam por bom senso na atitude e na coragem.

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