domingo, 16 de junho de 2019

A PÁGINA INTEMPORAL


A se pretender poesia que não se tente tanto, pois tentar não é bem viver
Mas que se realize a contento uma página sem a sombra do lúdico
Que ao homem e à mulher confere a qualidade do sem códigos
Na barra de se viver por vezes com tantas as verdades encobertas!

Em um signo pretendido na alfombra de um sem tempo do si mesmo
Descobre-se a imagem que não queríamos revelar em outras sombras
Nas vertentes algo inconsúteis de um destino que revele algum ato…

A arte brota da musa que não o é por vezes, de tantas que se resumem
Em cada qual na maravilhosa textura de mulher que revele a não objeção
De não objetificarem tanto as que se deixam levar por essa triste notícia.

No nascimento superior surge a mulher – signo de nossos tempos –
Afeita ao terno gesto de mãe, Maria madre de Deus, de tantas que são
As marias de Mílton Nascimento, da música, de Notre Damme, de Paris
A terra consubstanciada da arte, que tanto de se ouvir falar ao menos de Pablo
Em uma Guernica que se aproxima de nosso território por demandas apenas
De se faltar o carinho, da dureza da convexão complexa do simples,
Do anunciado armamentismo a se preparar guerras de ninguém.

Eis que se pretendam verdadeiros, aqueles que não demandam da cultura
Que encerra no andar de um cavaleiro a quixotesca representação da bravura,
Quando de armas nos vestimos quase a caráter, sem saber que no coldre reside
Um filme em que Wayne ensinava o menino a atirar, na terra dos pioneiros,
Nos pontos onde a mulher era submissa, claudicante em sua força,
De não ter a simples e corriqueira de estar casada com um pistoleiro!

Da pistola que se diga, posto a quem de segurança bastaria, pois anular o dente
De toda uma engrenagem de correção e galhardia possa ser o andamento
De uma crise de identidade onde a vida se encerra na paz que não acaba a merecer…

Cava o tempo sua própria memória, passa-se em revista toda uma tropa
A saber que dos equipamentos externos já se está enfarado um oficial
Que preze na hierarquia daqui a pouco ser maior do que um chefe de guarda
No montante circunflexo que não tem sentido nem em toda a estratégia do competir.

A voz que não se apague muito da memória, que não transcendemos o que não é
Quando uma suposição embarque em uma plataforma de direção equivocada
Na aurora daquilo que a mesma suposição verta sobre um calix bento!

As peças se cercam como em um Go, em uma janela quase de cristal sereno
Naquela diamantina peça que reverbera a íris do sol, em todas as medidas
Quando se vê por dianteira um genoma que nos traga a realidade da não ficção!

A se aprontar um dia o aspecto relevante de uma palavra que busque a tradução
O Padre cita que Jesus nos dá a paz, nos dá as novas em sua ressurreição
Do seu corpo e do seu espírito, caminhando ao longo da sua vereda
Em que muitos não aceitaram o fato de sua existência, ainda mais
De uma separação que nos verte a conformidade em estarmos mais vivos
Com a presença do Salvador porquanto tenha Pedro continuado a Obra.

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