terça-feira, 4 de junho de 2019

DOIS E UM


Dois que se submerjam, na profundidade de cinco pés
Ao alvitre de um que somenos saiba no barco a distensão
De um braço necessário, no que o um o tenha de dois…

De um a menos do três que reste o resultado esperado
Em um significar uno, de um, qual não fora, um grupo
Na auréola de um átimo de tempo, que seja o começo.

Reviram dois dentro do conforme a se predizer o tempo
Que paulatina o escrutinar de quase verbo, no linear
Contado de sessenta a sessenta ao que vertesse no um.

Um minuto tem o tempo de quase prever-se o muito
Na seara inconforme do que se encontra em vertente
Agindo em uma esteira produtiva, que a peça encerra…

No um minuto o cronômetro não zera manualmente
Os centésimos daqueles segundos que o compõem silentes
Mas que enumeram outra velocidade de qualquer hora!

O um que não dista do dois e, no entanto, depende
De algum universo do outro, ou de uma nação
Que retoma atos conforme o comportamento cabal.

A ver-se a superfície dos numerais, vê-se dez
Como resultado de análise da educação, e o dois
Ao que o um fora multiplicado pelo tanto que perfaz.

Sai-se um e saem-se dois e as letras mudam de praxe
Onde basta um a mais para que se troque o i pelo e
E a semântica do individual passa quase ao coletivo.

No diálogo bastam dois e no entanto falar-se do um
Com si mesmo é um pensar mais afoito onde passa
O zero a ser entidade, pois deste retém-se o primeiro.

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