Seria
uma superfície histórica algo que nos consubstanciasse a razão
Ao
ponto de um jurista acreditar piamente em que o Direito seja
A
ciência da lógica dos predicados, dos objetos, além do que fora
A
dimensão sonante de uma moeda trocada por mercadorias frouxas
Que
se encontram em um convés de um barco subliminar?
A
ponte nos gera, é influxo, é palavra, une, encaminha e urge
Tal
o fonema de um imagético destino, que seja, a se rogar que permaneça
Na
mesma União de se saber um elo que nos faltasse para divulgar
Um
perdão da dúvida, a circunscrição de uma área, um bairro mais
seguro!
Que
seja o ato maior do que a própria palavra, que a vida não encerre
tudo
O
que nos faltasse na dimensão de um propósito maior do que a sua
existência…
O
lado que nos falte não seja o lado da cara, talvez da coroa, posto
talvez
Não
se possa relacionar a razão do lado da coroa sem a face, ou ao
número
Tangencie
a sorte de encontrar a moeda no jogo sem conta, de uma sorte
Quase
efêmera que nos encaixe no valor do que dá para comprar
Naquilo
que realmente gostaríamos, por uma suposição das fibras, de obter.
As
falsas aparências aparecem na vertente de uma face que inexista
Mas
que em uma realidade do fato é presença inequívoca, mesmo que
farsa!
No
entanto, vejamos com melhores olhos a unidade principal, as forças
Que
regem um sistemático proceder, a um ano que transcenda as frentes
Naquilo
que não exista, no entanto, das faces cruentas da realidade…
Encontrar
um óbice tão aparente quanto um rotor gigante, girante e pífio,
Na
mesma jornada de sua ordenança pode estar um outro jogador, ludens,
Que
perpasse nas fímbrias de um ocaso as esperanças que deixamos na
rua.
Essas
ruas girantes, esses fantasmas que carregamos no entorno, medição,
Ordens,
palavras, justiças, regulamentos, processos, jurisprudência – que
seja
Em
uma verdade nua e crua, una, portanto déspota, jurada, previdente ou
anunciada.
São
tantos os modos em que vivemos que um ano não nos bastara a sermos
O
que realmente esperamos de nós mesmos, posto carapuças de antimônio
Como
alquimia que a carregamos nos vórtices de um cristal de silício
Pudera,
temos os recursos para transformar quem sabe a própria matéria.
Na
escalada de uma vertigem de um poeta que ame seus caminhos, está o
recrutar
Das
gentes que urgem por estarem caminhando, cada um ao seu modo, a se
virar
A
omelete bem no ponto de dourar a clara que estava fremindo por desejo
de lados.
E
ao lado que temos, que fatalmente e centralmente possuímos dois,
dois braços,
Duas
pernas, um olho, um canhoto, outro olho que olha, uma boca simétrica,
A
coluna aprumada onde a medula e seu sistema regem o motor de ambos os
lados,
E
que, no entanto, se teima a dividir quiçá uma perna serena pela
promessa da prótese!
Não,
que o cadinho do alquimista quer do fato suas qualidades, quer do
chumbo o ouro
E
que reja pelo bendito valor da química toda aquela que seja válida,
sem lados turvos
Para
que não se confunda o simples com lutas inglórias de cartilhas
pífias ou duras.