quinta-feira, 30 de novembro de 2017

NÃO ANULEMOS OS PROPÓSITOS

            Caramba que na verdade somos feitos de uma argamassa teimosa, por vezes... O que temos por construir em nós mesmos no mínimo é uma janela para que possamos nos ver mais do alto, pois de rebaixos ao menos estamos em terra, mas não necessariamente que a verdade de nossa circunstância existencial não nos permita voar. Nada a ver alçar voo sem asas, de um prédio, como o Superman, ou a realidade da crise dos anos trinta... Não, convenhamos que apenas sejamos a autenticidade em mostrar aos seres tacanhos como burros treinados na burrice que a nossa inteligência pede passagem. Temos as pernas para caminhar, mesmo que estejamos mais trôpegos que os vulgos, mas é só sabermos ir com mais consciência, que seja, onde quisermos, obviamente nas veredas do bom senso. Essa coisa de filtrarmos a mesma consciência parece o lúdico de amostras, um cenário de filme inacabado, uma anulação de qualquer proposta mais sólida de vida. Se estamos desconfiados por A + B, tentemos equações mais rudimentares ainda, que podemos ainda sorver de um bom vinho, ou mesmo uma coca cola diet! Ufa, seria muito bom relembrarmos períodos da vida em que o mesmo aspecto lúdico nos encantava com os jogos que as novas gerações não conheceram fora do espectro do início dos Atari, e etc. Claro, quem vos fala não pode omitir o cigarro pois, pessoalmente, dá um prazer, haja vista não beber um único gole, nem de artesanais.
Não anulemo-nos perante nós mesmos. Caramba, sejamos um país! Uma desforra à altura da grande equação que se cria, esses cálculos do sem nome, é contestar os meandros das dificuldades, e simplificar resultados. Não precisamos ter o luxo como ponto alto, posto seu residual é alto demais, e bem nocivo: quanto maior a suvi, maior o tubo de gás carbônico, ou quanto maior a casa, mais árvores são derrubadas, sim. É sim, da Natureza que estamos querendo pontuar nossos créditos: a defesa Dela, dessa deusa que possui inúmeros nomes, tais como o Sol, a Lua, as Estrelas, Árvores, Pássaros, Insetos e, pequeno detalhe, o ser que tem se virado o nada, o fracasso em direção a Ela, o que se diz sermos, humano. Não bastam protocolos de kioto ou frança. Não bastaram.
No entanto, ainda somos alguns, ainda somos muitos, mesmo sabendo que enquanto esquerda briga com direita e vice e versa, ambas se atravessam sobre o caminho da preservação, e resta como pano de fundo pirotecnias de mísseis atômicos. Aí vem a pergunta: de que valeu a História? Todo esse retrocesso global é história? Seremos os caminhantes da vida, ou melhor, caminharemos sobre que praias, a ver que podemos ensaiar quiçá um filme romântico, mas de estúdio, com areias e luzes artificiais, ou ainda melhor, com um micro clima de realidade virtual, na França, no Japão, mas não na África, pois os diamantes pedem a passagem antes, a poder-se constituir cenários no primeiro mundo. Caiamos na verdade de prezarmos pelo nacionalismo, pois não seja na América Latina que queiram botar as garras... A discussão morreu? É ainda o combustível fóssil na jogada? Então, o petróleo é nosso, meus caros amigos que veem o nosso país como fonte de suas próprias e especulativas certezas. Talvez seja duro pensarmos sobre as consequências dessas assertivas, mas não há salvadores externos de nossa pátria, ledo engano. Possuímos nossas reservas do óleo bruto, se estão usurpando do Oriente, que não venham fazê-lo aqui, pois o território é dos brasileiros e as melhores indústrias que temos ainda são as nossas, ainda um pouco incipientes, mas com condições, como qualquer nação que queira a independência do fabrico de suas máquinas, de desenvolver dentro de padrões que competem a seu povo. Sustentar esse paradigma é permitir que saibamos construir não apenas em nossas expressões e atividades quaisquer, mas em conformidade com uma ciência emergente que nos permite abraçar tecnologicamente os novos padrões mundiais. A respeito desses padrões, que remontemos a simples lógica de que para sustentarmos uma consciência produtiva majorada, beneficiaremos nosso próprio povo quando este souber caminhar com suas próprias pernas. São bem vindos logicamente os conhecimentos que podemos adquirir de nações mais avançadas neste nosso mundo, mas seria igualmente proveitoso termos um carinho maior pelo país, no sentido de querer construir uma sociedade própria, independente, dentro do único caminho possível, que é o da democracia, dentro da legalidade de nossa Carta Maior, a Constituição de 1988. Esse tem que ser o padrão, e a razão de luta, pois estamos vivendo agora – esperemos que provisoriamente – uma certa irregularidade institucional, uma disputa entre Poderes, que pode nos levar a banalizar o litígio, a contenda, a gratuidade de modais como o preconceito e ações de abusos.
Posto o que está em jogo realmente em nosso país sejam as riquezas que possuímos, que olhemos para o nosso povo, vejamos que passa por necessidades cruentas, que atendamos ao fator humano, à felicidade e aceitação das massas, à construção de uma sociedade decente com relação ao progresso e a uma ordem social que tenda nesse sentido, de justiça e solidariedade, de educação e saúde, de críticas e debates, de soluções onde achamos que não há saída. Desse modo, pensemos na prerrogativa necessária onde em um futuro olhemos para trás apenas nos lembrando que todo o equívoco que cometemos pode tornar-se emblema de soluções mais abrangentes e que atendam ao clamor de uma terra Pátria.

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