De
andarmos a um mundo e outro, e outro, talvez um andar de rochas,
Daremos
mais passos quanto de sabermos que um vem ao outro, mas que flui...
Andarmos
sobre a superfície crua do trabalho insalubre, em feriados ou festas
Que
não sejam postas em serviço, qual bebida insone que se nos falta é
boa!
Se
fossemos andar no turvo, na túrgida esperança de que tudo melhore a
maior,
De
uma parte podemos concluir de outras, mas que a mescla elucida a
priori.
Se
Deus faz parte o é, nem de ausência do crente, mas de uma página a
mais
De
santos nomes que pronunciamos no mantra krsna e hare, assim, a dizer!
Mas
que não pontifiquemos ausência nos caminhos, posto há franciscanos
A
ensinar o sacrifício de se viver erguendo casas nos votos da
pobreza.
Que
o caminho do homem possa vir de várias frentes, e uma delas que se
dita
Relembra
o ditafone de Prabhupada quando de seus grandes ensinamentos.
Lembremos
dos passos de senhores, quem sabe pronunciemos outros que não são
Propriamente
aqueles de todos os ensinamentos infinitos, que a especulação não
cansa!
Saber
do mundo quando caminhamos em nossas paradas não nos faz verter o
fel
Sobre
o alimento rico de um par de palavras em que o mundo dobra-se em
três…
Se
propomos a andar sobre serpentes nas alfombras construídas sobre o
nada
Sentiremos
apenas um torto equilíbrio onde a maré da tempestade se constitui.
Na
vida em que presumimos uma ordem qualquer se passa muito do algo
Em
que nos esquecemos de valorizar o feijão e cuidar para que o arroz
não queime.
O
pão, minha nossa, esse pão que temos de manhã será sempre aquele
que nos dá
O
fruto de uma atitude, o merecimento do ganho e suas justezas sociais.
Em
outra realidade o passo é mais rápido, menos contemplativo, quase
derradeiro
No
terminar de um enquanto o outro avança fortalecido pelo descanso de
décimos.
Justo
que a passada por vezes é larga, uma marcha que predispõe a firmeza
Em
que o vento se nos passa por través, no peito, mas que o chão se
nos fixa.
É
como um andar de soslaio a observarmos a vida, sem a malícia que não
seja ternura
Posto
a vida sabe que empenhamos esforços em requisitar a si mesmo uma
voz.
Posta
a voz, seguimos pela latitude longilínea, ígnea como a fundição
do bronze
Em
uma metafísica de concreto flutuante nas nossas certezas de quase o
sempre.
Vertem-se
vértices por terrenos como que cambiados no próprio cardume de
gente
Que
abraça as complexas equações de países que pelo fato nem puderam
emergir…
Triangulações
celulares de formigas baldias não contam com as searas do que é ser
Quando
se nos compadece um tipo de falta na incompetente fatia à nossa
frente!
Se
nos dite caminharmos em uma grande embarcação, quiçá que flutue
ou não,
Mas
que retorne à tona com muito mais autonomia do que a ciência aqui
prevê.
Seguem-se
sons, nos direcionamos, a comunicação é total ou quase como se vê
Em
que integramos partes onde o mesmo som se torna traduzido por outra
veia.
E a
ciência não nos traz o refúgio pleno, pois muitos se desabrigam de
si mesmos
Quando
se apercebem que o seu único sentido de andar é procurar
caminhos...
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