domingo, 26 de novembro de 2017

AS PÁGINAS DO CÉU

Tanto a reconhecer de um quase infinito das nuvens
Posto que além está o azul em que respiramos a continuidade
Na terra que fincamos os pés quais árvores em andamento
Veremos que o céu é sempre distinto em seus mesmos ventos…

Em páginas eternas na existência mesma do planeta em que estamos
Há de sabermos que não as viramos, apenas jogamos resíduos
Em que infelizmente não consertamos o erro, por hedonismo confortável.

Mas há de virarmos quando queimamos florestas inteiras, e que não há
Um ser maior quanto a Natureza, que nos revire mostrando que existe
Quanto a saber que o mesmo céu é do infinito enquanto a primeira estrela!

Anos luz nos separam de nosso próprio entendimento, que seja, escolha
Que fazemos ao irmos a um congresso de aquecimento global em protesto
E voltamos com uma caminhonete carregando o ar com o nosso egoísmo.

Haveremos de criar consciência, não procrastinar deveres é a função
Que nos determine em poesia que possa parecer crua e duramente fluida
Que os versos de nossas atitudes não ajudem mais a secar a vida.

Seja por essa razão que não entonteçamos nossa existência, não mais,
Pois se houvesse o tempo que não encontramos em nossas gavetas
Não pensemos na indústria que nos enriquece como um grande negócio.

Ah, sim, o estudo, posta-se, estudemos, mais e mais as questões
Em que quando pensarmos em energia limpa, sejamos mais livres
A saber que a falta de saneamento também é problema de ordem mundial.

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