Pronto que a poesia
inacreditavelmente possa subsistir no fado
Em que muitas jardas foram
encerradas no caminho do poeta,
Mas a que se dê uma nova fronte em
uma arguição óbvia
Contanto que não se ganhe sequer
uma medalha pela corrida!
Certas noites o canto canta a mais
do que apenas mais um
Quando de conhecermos que um sempre
será o acréscimo
Em que não seremos estatísticas e
nem pano de fundo,
Mas igualmente à realidade de uma
situação quase cabal.
Segue-se o panorama das letras, seguem-se
seres variados
Onde em uma América de sonhos e
planetas derradeiros
Não estamos por cá a decifrar os
nós de outros cometimentos
Quanto de sequer acreditarmos que a
nobreza de caráter é...
Acometer-se de uma enfermidade a
que muitos se ocultam
Na não compreensão de um fato em
que o homem é vulnerável
Pela questão de uma pretensa
incompatibilidade o visível
E daquilo que pensam outros o total
desconhecimento do fato!
Nessa seara em busca de uma
liberdade, a poesia apenas canta
O canto que se esvai nas
superfícies da bruma e oculta-se
No próprio sofrimento do poeta, a
saber que junto aos loucos
Quem dera se tornasse um professor
a mais de cidadã companhia.
Em que pese o leito de um papel, ou
a semântica de uma tela
Saibamos que as letras ficam sob a
ótica de uma perfeita lei
Que voga estarmos seguindo na nau
inquieta de nossos descasos
Que é a própria tecendo navegações
em mares por vezes de receios.
Singra-se o mar, mesmo sabendo-se
de dificuldades frementes
Do que houvesse no quase
naufragarmos quando os ventos sopram
Em um tipo de fortaleza marinhas,
de polegadas e mais de aço
Nos cascos de uma casca de noz em
meio ao universo quase inteiro!
Não nos preguem o cárcere da noite,
não nos arremetam em guerras
Posto a serenidade de um canto na
madrugada pensar justo o oposto
Não importando se o viés de uma
balança pende de um lado, pois
A criação da própria questão dos
significados posta quase o ser em si.
Na razão inversa de uma
proporcionalidade em que questionamos
A mesma existência do pressentir um
preconceito de qualquer esfera
Saibamos que as novas gerações não
surgem mais tenras como a ideia
Pois compartilham com o modo quase
sectário que se vê em esquinas.
O canto não adormece, que seja, por
hoje, mais um dia, um dia sétimo
De uma oitava que toca com todos
que sustém a música algo incerta
No quase por certo que seríamos
mais jovens se soubéssemos abrir
A consonância em viver com a
credulidade da solidão pétrea do poeta!
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