Acha-se
no ponto a pausa aberta, fixa, perene e conclusiva,
Mas
a palavra que encerra um significado igualmente concorda
Em
que outras pausas sucedem, mas que nenhuma siga virgulada.
No
entanto há linhas em que seu final demanda uma preparação
A
ponto de encontrarmos na vírgula o que demonstra a um período
Que
teremos outro na continuidade de uma poesia em si inacabada.
Até
então, que seja, mas que propriamente uma palavra de carinho
Possa
ser regiamente adornada por um significado nada oculto
Posto
a mesma voz que canta a poesia encontra nela o remanso…
E é
nesse tempo de uma situação de outrora que nos pilares da Terra
Podemos
ver a situação de outras letras no caminho de um inseto
Que
busca infinitesimal a aurora de seu imenso e perene sol!
Que
se olhe placidamente a poesia com o olhar sincero e terno
Para
que, no sono de uma primavera em que dormimos com as flores
A
gramínea possa dialogar com um corpo de um homem com sensibilidade.
E a
arte vem antes e depois da vírgula, mas que no meio desta um segundo
De
possibilidades remonte ao século que se possa fazer alguns versos
Segundo
uma disposição algo madrugado de sabermos fazer crescer a Lua…
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