Uma
questão possa parecer que não nos pertença, quando diz respeito a outros, meio
que nos ausentamos, mas muitas vezes é essa questão que merece destaque em
pautas pessoais, que é a luta por mantermos os nossos direitos assegurados. A
luta começa quando em ato de sabermos o que está escrito na nossa Constituição
deve ser respeitado como condição sine
qua non para prosseguirmos vivendo com essa referência que nos permita
assegurar a cidadania a todos os brasileiros, justamente às classes mais
vulneráveis. Chega-se ao ponto de muitos acreditarem que podem partir a fazer
atrocidades em nome de leis outras – outorgadas – que lhes protegem, enquanto
quebra de significantes que dizem respeito às liberdades individuais, a expressão
autêntica da cultura, que muitos praticam em necessidades individuais e coletivas
e, no plano social, a total falta de ciência do que vem a ser representatividade
ou da manutenção da democracia popular, visto ser esta aquela que interessa às
massas, na funcionalidade de administração de nossos próprios problemas em
gerir um país que demande suas próprias conquistas históricas. Nossas frentes
de atuação vêm da necessidade de uma união em torno do bem comum e da
manifestação ativa de nossas reivindicações perante o escopo social e o debate
que jamais deve parar para que elucidemos as questões tão pertinentes como
saúde, educação, não violência, mas que não possamos tolerar desmandos com
relação em tudo que tentam nos tirar enquanto ainda cidadãos propriamente
consolidados, com nossas atribuições humanas, e por vezes complexas quando em
busca daquela mesma união ao bem comum...
Enfrentamos
hoje no país um recrudescimento da injustiça perante o povo brasileiro. Já é
notório o fato. De uma gente que se prevalece contra aqueles que participam
ativamente em questões de dignidade humana. Aliás, mas do que notório o fato,
posto institucionalizado, protegido em leis que partem de organizações que as
transferiram para os governos, nas fraudes da participação das elites em
desbancar um governo mais justo socialmente. Essa referência soa como algo de
libelo, a saber, que de dentro não escutamos o protesto mais intelectualizado
na cunha de muitos que não necessitam de posições acadêmicas, o que vem a dar
na medida a necessidade de iniciarmos as nossas defesas em favor de algo
fartamente declarado como contenda escalar, como algo em que muitos sequer
sabem como utilizar sua força impugnada nos feixes musculares de atuações por
vezes aparentemente inevitáveis, na propensa defesa do que pensam ser
propriedades ou manutenção do capitalismo febril e selvagem como o que vivemos
por agora. Exatamente nessa selva devemos ser unidos e fugir a cooptações
febris de que tenhamos que colaborar – e para isso temos que partir de
pressupostos extremamente cuidadosos – com grupos estabelecidos em francas
atuações, no sentido de sabermos como nos portar em situações de guerra, quando
a nós a ela nos declaram abertamente, por sermos negros, loucos, por termos
posições existenciais, por sermos autênticos e por aí vai:
consuetudinariamente. O costume de um cidadão vulnerável que ponteia pelo
exemplo de uma conduta exemplar por vezes é execrado por ter essa conduta e,
quando isso ocorre, partilhando meramente de ideias, se por um lado possa haver
perseguição às ideias, será uma prova vital de que esse está sofrendo por
repressão conveniada por aqueles que, em liberdade de atuação, conveniam uma
repressão autorizada, enquanto soltos monstros de sua própria convecção
adiabática na blindagem da permissividade de sua própria atuação contra a
sensibilidade dos homens ou das mulheres que almejam um mundo mais justo!
Quiçá
possa parecer loucura, mas a rua está ditando como devemos caminhar, mesmo que
não tenhamos um grupamento febril, coeso, a saber, cidadãos que somos à mercê
de aparentes contradições que nas mesmas ruas levamos a cabo outras
contradições a que muitos aparecem com seus jargões de displays algo fora dos
conformes, pois a velocidade da luz não está nos smarts, mas meramente no papel e na caneta. Saber-se do desenho e
das próprias anotações para um curto e efetivo futuro, é saber um pouco mais da
ciência, da arte e das letras. Pequenos excertos, pois sim, o papel existe! Vai
da profundidade de cada um saber que o pensamento é um caminho de libertação
sem similar, posto um homem em seus devaneios de poder encontra o beijo sexy na
esteira de suas filosofias, por um teor adaptativo das circunstâncias: e isso o
torna feliz, já que o mesmo beijo pressupõe outros atos, e o caudal filosófico
permanece por um tempo indeterminado, onde outros beijos viriam, mas bem que
poderiam ser até mesmo perda de tempo, já que a libido transformadora verte nas
letras o amor que temos pela humanidade! É algo de fazer amor com palavras,
algo substituto, algo das madrugadas, ocupação para os desocupados, loucura
entre a lucidez, pois estejamos lúcidos para sacar aquela, que nos dirá essa
estranha combinação do imponderável, esse presságio de nos sabermos cada vez
mais vivos, isso de termos algo de justo posto justiça e pensarmos na justiça
como algo justo...
Essas
equações são facilmente resolvidas, porquanto a roda da história não pode ser
removida, e será uma questão de tempo quando nos apercebermos que não é das
informações que vive o homem e que todo o sistema de informática servirá
igualmente ao homem, mas não necessariamente nos princípios de Maquiavel com
relação ao que temos de Brasil por aqui, pronto a receber mudanças equitativas
ao processo inevitável de melhoras, posto a cada um a sua parte de atuação, e
são palavras candentes, apenas mais uma letra, de uma opinião que encontre
ressonância, pois do exterior já sabem o que aqui ocorre e veremos um país
melhor em circunstâncias mais curtas, ou em processos da sedimentação em nossa
futura potência. Pois que nosso país significa mais do que a sua própria
riqueza.
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