quarta-feira, 8 de novembro de 2017

A CERTEZA DE ALGUMAS PEÇAS

            O mercado hoje é realidade em todos os lugares do mundo. Uma grande e superlativada economia... Mas não vem ao caso, pois a curiosidade é como se fabrica um carro, por exemplo. Como é a vida de um robô, vida útil, bem entendido. Algo que se traduzisse em conhecimento dentro das possibilidades em se trazer da alta tecnologia um ensinamento mais artesanal, utilizando projeções através do papel e lapiseira, ou caneta, quando de mais ciência na expressão. Talvez seja melhor evidenciarmos o rabisco como modal, e não os templates tão usados e as planilhas que dependem da energia e do computador. Para se citar a vida na cidade como uma opção da maioria, mas a realidade no campo tem sua poética, no entanto dura, temos a questão crucial de tornarmos ao menos mais interessante a vida com a mesma poética necessária em sabermos mais sobre a selva de objetos, os emaranhados algo caóticos dos espaços, e a valorização extremamente importante da manutenção e criação de espaços públicos, de nosso contato com a Natureza e sua preservação. As cidades possuem curiosos engenhos. Pois sim, encontrar engenho em tudo, não apenas no que o ser humano cria ou costuma, mas no que temos no mundo que não nos pertence, visto não sermos mais do que qualquer ser... Justamente nós humanos não termos resolvido nossas relações com a Natureza, imprimindo em nossos contextos existenciais a matéria do lucro, do egoísmo, das desavenças e da hipocrisia. Matéria essa requisitada em seus neo-teóricos como saídas escalares em sistemas econômicos, estratégias pessoais, ou treinamentos coercitivos para fim em si mesmo, sem a preparação necessária do uso em favor de uma democracia participativa, a exemplo de um modal civilizatório em que muitos evitam olhar melhor sobre o tema.
            Temos certeza de muito do que vemos, mas a abordagem de seu funcionamento falta à nossa compreensão maior, quanto de sabermos intrinsicamente, como funciona, dentro da mesma compreensão citada, mas no escopo individual ou escolar e fabril; siga-se assim, o plantio da educação, o fomentar científico, as bases da mesma compreensão de vasto e importante cerne na faculdade em que postamos ingerência no nosso comportar-se enquanto indivíduos em sociedade. A questão vai além do simples, mas se simplifica antes do cumprimento da razão, pois o ser racional quando sabe algo, sente-se feliz em saber, não na nulificação instintiva da aquisição de materiais comprados, como as próprias redes de informática, mas no saber em como funcionam seus sistemas em ordem qualitativa e exponencial de fato. Isso é uma plataforma de conhecimento independente, e regra fundamental que seguiram todos os países desenvolvidos do mundo. Se houver uma linguagem em que os nivelamentos sociais compreendam, ou melhor, se for democratizada a comunicação, estaremos aptos para desenvolver países pobres a caminho da equalização de uma democracia em que cada país terá seus conjuntos e suas respostas, e cada sistema auxiliará e complementará o outro... A contribuição para isso é sermos tolerantes com relação às ideias e opiniões de todos: no redarguir sobre uma peça, no auferir bons resultados ao desenvolvimento criativo e artístico, pois uma roda move outra, e andaremos bem, e de preferência com uma boa linha férrea!

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