terça-feira, 24 de dezembro de 2024
segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
DE AMOR E DE SOMBRAS
Ao quilate de um termo, uma palavra na mesa ao lado
Posto amores deflagrados, a beleza e o apetite, o pretexto,
Se não fosse, a libertação das sombras, e o despertar do amor!
Mas não era fácil um tempo qualquer, dois pesos e duas medidas,
Mesmo sabendo que o antigo termo põe fim ao termo da tirania
Quando supõe ser o carro ocre que carrega em seus vidros o chumbo.
Remotamente, o serviço alterno, as câmeras, os drones espiões da noite
E os dados, sim, os dados e as estatísticas reflexas, a sociedade admirável e
nova
Como em Huxley, a prerrogativa é que o escritor viva no mais completo isolamento espiritual com pessoas materialistas por retaguarda...
Outrossim ele não está só, pois possui a máquina, não daquelas que não sejam
digitais
Como as pneumáticas que sói terem seus orifícios lubrificados
Mas, na verdade, um totem-referência que encontra no tabu a solidão de não
tocar a carne,
Mas que se tenha qualquer poder, quem sabe um que seja mais ciente do que sua alma...
DA PEDRA AO PÓ
Da pedra moída, a pedra cristal, o serenar diluído à veia
Conforme, o pó que trasfega, o dito pelo não dito, comerciar
Que tantos e tantos, o casco do navio, os mares e os veleiros
Carregando o pó das pedras, qual semântica indizível
Mas que possui o endereço, o viés do seminal prometido
Quanto, a de se permitir o quinhão de uma festa de alabastro
O granito do banheiro se torna a base, e a motivação do erro
Não claudica que da pedra ao pó seriam milênios, talvez,
Ou o simples experimentar de um laboratório clandestino.
domingo, 22 de dezembro de 2024
QUANDO A FALA VEM COM O SILÊNCIO
Estar-se
praticando a análise é tarefa árdua por vezes para o analista quando o paciente
já demonstra a contrariedade em falar, mantendo-se em silêncio, posto o
analista não pára de pensar a respeito, e sua atitude nem sempre vai ser a
mais apropriada... Deve-se respeitar o silêncio do paciente, o analista deve
resistir a esse tipo de ocorrência na psicanálise, mas muitas vezes falar algo
denota que a quebra do silêncio pode acarretar uma sessão mais produtiva, pois
a inibição por vezes dá o empuxo necessário a que o paciente associe mais
livremente as suas ideias frente ao terapeuta.
Por
vezes o silêncio é uma pausa depois de um processo onde houve um esvaziamento
do inconsciente do paciente, como se descansasse, ou desse um tempo para recarregar
as baterias, ou mesmo depois de um momento onde teve um insight oportuno, um
encontro com sua realidade mais pungente, algo que temia falar e que brotou naturalmente,
aliviando-o de uma pressão existencial profunda. Faz parte o ofício do
terapeuta também se utilizar do silêncio por vezes, dar um tempo ao tempo,
falar pausadamente, redarguir, questionar e interpretar uma palavra de
importância na acentuação da fala do paciente, quando se fizer necessário, ou
quando sua intuição achar importante esse questionamento. Estar com o
inconsciente sintonizado com o inconsciente do paciente é tarefa importante do
analista, pois isso lhe dá a abertura necessária para que mergulhe fundo nas
questões faladas, nos silêncios, nas pontuações, e nas palavras ditas no caso
de se estar escutando na modalidade da atenção flutuante, que é quando o
paciente, já bem desinibido, fala livremente as suas associações, sem necessariamente
ter um sentido muito lato em suas ideias ou vivências...
O
analista tem que possuir resiliência e persistir em valorar seus próprios
pensamentos a respeito de situações onde o silêncio do paciente possa estar
relacionado com outras questões, mesmo quando profere uma única palavra, que
pode ser a chave para aquele desvende momentos onde se quebre o mesmo silêncio
e a sessão transcorra com naturalidade e proficiência. Por vezes algo como:
você não se sente à vontade de falar como foi o seu dia hoje? Ou perguntas relativas
ao andamento de outras questões as mais várias, podem romper a inibição e
iniciar um processo de fala mais amplo, mas sempre há que se deixar o paciente
falar livremente, e estar atento para poder interpretar o que estiver por trás
do discurso, muitas vezes.
Na
escuta objetiva, muitas vezes o paciente migra para a fantasia, e o analista o
trás para a realidade, tentando situá-lo na mesma, para que o princípio de realidade
prevaleça no discurso, onde o inconsciente torna-se a fonte para que a
interpretação do analista traga esse material ao nível do consciente. Por isso,
é recorrente o fato de que o paciente ofereça resistência de várias formas no
processo terapêutico, tentando evitar falar sobre determinadas questões ou
mesmo pulando de um a outro assunto, como quem trilha um silêncio sobre
camadas, onde o terapeuta tem que desencavar verdadeiras equações para
encontrar os elos de ligação, onde está a fantasia, onde estaria a
racionalização do paciente, que também é uma forma de resistência, pois busca
explicar uma fala onde houve um arrependimento qualquer.
Há
diversas quebras na questão da análise de um paciente, que por vezes tem causa
na inibição e em outras na resistência, na transferência negativa, na
agressividade e outras. A relação entre o par analítico sempre deve ser de
confiança mútua, e por vezes o tempo é que consolida essa dita relação, mesmo
porque será na citada confiança e melhoria paulatina do paciente, com seus
insights a respeito de si mesmo, e as questões da competência e humanismo do
terapeuta que a coisa se processa da melhor forma possível. A interpretação
correta da situação do paciente, suas inquietações e o que acontece no seu imo
mais profundo, pode efetivamente permitir a remoção de traumas, ou mesmo a
catarse em lembra-los, bem como livrá-lo de estar com relações de dependência
de várias naturezas, melhorar a relação com seu entorno e estar mais em
harmonia no trabalho, na escola, ou em grupos, na sociedade como um todo.
O
perfil do silêncio por vezes não é o que aparece, não é o que aparenta... Há
pessoas internamente convulsas que gritam em seu silêncio, e cabe ao analista
descobrir as angústias que decorrem dos tempo atuais, tão afeitos a processos
existenciais complexos, tantas são as solidões mundo afora, tantos os
desacertos, os desafetos, problemas econômicos e outros. A seara para se estar
em consonância para um processo paulatino de recuperação psíquica de muita
gente dependerá da boa vontade do par analítico como unidade, e a confiança do
paciente no terapeuta denota que este esteja cumprindo bem o seu papel, não
faltando nas terapias e concedendo a atenção e compreensão necessária àquele
que necessita de cuidados. Por isso, apesar do silêncio por vezes inevitável, a
palavra sempre será essencialmente fundamental.
sábado, 21 de dezembro de 2024
A posição psicanalítica é a de que em ambas as categorias de enfermidade – na neurose e na psicose – há, em diferentes graus, uma perda das funções mentais adultas e sua substituição por atitudes, sentimentos, desejos e idéias apropriados a fases iniciais do desenvolvimento infantil. A psicanálise utiliza o conceito de regressão para descrever este movimento para trás da vida mental, de um estado mais adiantado para outro menos adiantado. Na psicose, ocorre também algo mais. A forma pela qual o mundo e os que nele se acham são percebidos pelo paciente não é semelhante a nada que já tenha sido experimentado, mesmo na infância. É como se uma espécie de função mental irrompesse na consciência, possuindo características semelhantes aos sonhos do indivíduo sadio. No entanto, o fato decisivo para o psicanalista é que, mesmo na psicose, a totalidade da vida mental não é desorganizada pela doença. A regressão – o movimento para trás – do funcionamento mental e a desorganização do ego não são completas. Há sempre uma certa capacidade para estabelecer relacionamentos e resquícios de um funcionamento cognitivo sadio, mesmo nos pacientes mais perturbados.
Em termos simples, então, os sinais e sintomas das moléstias neuróticas e psicóticas são de dois tipos. Uma das categorias consiste nas capacidades e habilidades que foram perdidas. A segunda categoria abrange todos os pensamentos, idéias, emoções e experiências subjetivas inapropriadas e irracionais, que se achavam ausentes antes do desencadeamento da doença. Em perturbações mentais como a esquizofrenia e as melancolias, o paciente perdeu o uso de várias das funções mentais necessárias a uma adaptação ambiental satisfatória. A fala, o pensamento voltado para a realidade, a capacidade de concentração, os poderes perceptivos e a memória podem estar desorganizados. A psicanálise descreveu todas estas funções cognitivas altamente desenvolvidas, tal como operam no indivíduo sadio, juntamente com o conceito do ego, e constrastou-as com os processos inorganizados e indiferenciados do id.
O FASCISMO É ALGO QUE POSSUI A ANUÊNCIA DE MUITOS QUE SE SOBREPÕEM À VONTADE DE VERDADEIRAS MASSAS, JUSTAMENTE QUANDO O SUB SUB ADORA SEUS LÍDERES, OU ESTES SIMBOLIZADOS PELO GRANDE REI DO CITADO FASCISMO, COMO PREDOMINÂNCIA DA TENDÊNCIA MUNDIAL DA EXTREMA DIREITA EM VENCER A PROGRESSIVA INCLUSÃO DAS MASSAS POPULARES E SEUS MOVIMENTOS DE CONSCIÊNCIA, EM UMA ANTIGA E ARCAICA LUTA REFLEXA.
NA REALIDADE AUMENTADA COM SERVIÇOS DE ALTERNÂNCIA COM UM DEPARTAMENTO CULTURAL, POR VEZES A LICITAÇÃO DAS OBRAS VAI DEPENDER DE FAVORECIMENTOS DESSA NATUREZA, OU SEJA, CADA LOCAL TEM SEUS PRÓCERES CULTURAIS, PROTEGIDOS POR AUTORIDADES E FAMÍLIAS QUE SUBENTENDE-SE CONSTRÓEM A CULTURA CONFORMES COM OPINIÕES OU ORDENS DE NATUREZA POLÍTICA.
UM LIVRO PODE SER MUITO BOM E ÚTIL, MAS SEMPRE É FRUTO DO CONHECIMENTO QUE SE EMPREENDE A PARTIR DE MUITOS OUTROS, POR VEZES, OU MESMO DA EXPERIÊNCIA INDIVIDUAL DENTRO DO ESCOPO COLETIVO, DE UM PARTICULAR COMO PARTICULAR EM SI, PARA O OUTRO, OU OS OUTROS, QUAIS NÃO SEJAM PARECIDOS OU DISTINTOS, PRÓXIMOS OU DISTANTES.
OS REFLEXOS DA LAGARTIXA
Dragão que não é, mas a forma do réptil lembra tudo
Na forma dos movimentos muito rápidos
Como o semblante que, rapidamente, quase se enfurece,
Ou, de enfurecido de fato, retesa os músculos e investe
Contra algo que porventura nem saiba, mas se fosse o réptil
Nada conteria uma possível fuga, pois a lagartixa foge do braço
De um homem, ou de uma aproximação real e física
Mesmo que saibamos que a um inseto o bote do animal é assaz preciso...
Por qual não fosse a velocidade desse bicho, seja assim conforme
Para que possa capturar uma mosca, antes que esta perceba, através dos seus inúmeros olhos,
A aproximação letal do réptil, e como se não fora, por vezes a própria presença deste
Anui o premonitório estado de que as coisas vão se tornar selvagens em um determinado momento...
Passam os passantes do sábado e, perspicazes, são irônicos ou sagazmente pérfidos
Quando possuem as sua crenças imersos na ignorância ilimitada, berço de uma companhia
Nem tão certa de se manter enxuta, mas que engrossa os quadros dos filhotes do vídeo game
Ou de seus progenitores afeitos a séries infantis que ainda povoam o imaginário de moleques envelhecidos pela ferrugem da intolerância.
sexta-feira, 20 de dezembro de 2024
A ESPIRITUALIDADE ENTRE UM HOMEM E UMA MULHER PODE TANTO ESTAR PRESENTE COMO PODE ESTAR NA CONSCIÊNCIA PURA E SIMPLES DE CADA QUAL, O QUE FORMA O PAR NO MUNDO EM QUE NOS ENCONTRAMOS, TÃO AFEITO ÀS DIFERENÇAS E ÀS DESAVENÇAS AFETIVAS, TORNANDO O DESENCONTRO ALGO MAIS CLÁSSICO DO QUE O ATO DO ENCONTRO.
POR ESCOLHA OU POR FALTA
Vai que nos dizemos a falta do que não era, o plano americano de tomada de cena
Ou mesmo o átomo espiritual na tampa de um refrigerante...
Quem fosse o outro a moeda sincera de nós mesmos, o alterno, o quem diria ser
Quando não somos sequer o toque silencioso, mesmo que o pássaro não nos deixe
ver!
Não haveria lógica maior no discurso, ao intervalo de se respirar ao menos no
intervalo.
Pudera, os jovenzinhos não saberão da ciência sibilada e grande como o gesto da
serpente
Quando dá espaço para que um imenso dragão assuma a dianteira do que é por escolha
Na falta do que não é dito, pois Deus é apenas um pouquinho à frente de toda
essa sedimentação da dita "escolha compulsória".
quinta-feira, 19 de dezembro de 2024
POR LIVRE ASSOCIAÇÃO, A AUTO ANÁLISE É TAREFA TÃO DISPOSTA QUE NADA NEM NINGUÉM FREIA A SUA PRÁTICA, MESMO QUE CONCOMITANTEMENTE O FREIO DA LÓGICA ABRA O SISTEMA DE FORA, QUANDO INTERPRETA-A, A COMBINAÇÃO DE PALAVRAS, NA CONSECUÇÃO DA TAREFA DO INSIGHT QUE PORVENTURA É RECRIADO A CADA PASSO NO ANDAMENTO DA DITA LÓGICA INCONSCIENTE.
ALGO COMO UM VISCO POR VEZES SE NOS ACOMPANHA EM DETRIMENTO DE POUCOS PONTOS CIRCULARES NA ESFERA DOS MERIDIANOS DAS RUAS, MAS A COMPLETUDE DO MOVIMENTO DO TAO E SUA AMPLIDÃO ENERGÉTICA EQUILIBRA A FONTE MESMA DO CONHECIMENTO PRÁTICO, QUANDO VOLTAMOS A UMA FORMA ORIGINAL E SUBLIMAMOS A ATITUDE VESTIDA NO PENSAMENTO INCORRETO.
Fenichel coloca no item sublimação todas as atividades capazes de fazer cessar o móvel do perigo, ou seja, cessação daquilo que se rejeita, constituindo-se em defesas bem-sucedidas. No entanto, desejos já reprimidos no inconsciente (recalcados, diriam os franceses) não poderiam ser sublimados e daí por que a sublimação haveria de ocorrer antes de qualquer repressão. Ainda é pouco conhecido o malabarismo que o Ego faz para que isso possa acontecer.
Laplanche e Pontalis chamam a atenção para equívocos no uso do termo “projeção”. Muitas vezes ele é usado em lugar de “transferência”, quando se diz: “Ele projeta a imagem do pai sobre o patrão”; outras vezes é usado em lugar de “identificação”, por exemplo, quando se afirma que La Fontaine “projetou”, nos animais de suas fábulas, sentimentos e raciocínios antropomórficos.
No estudo da regressão deve-se ter especial atenção ao seu comportamento chamado fixação. Regressão e fixação são “almas gêmeas”. Fixação seria uma tendência de se manter cristalizados, ou cronificados, fantasias, sentimentos ou condutas referentes a determinadas épocas do desenvolvimento psicológicos neuropsicomotor, libidinal e social, ditos regressivos. Juntos, fixação e regressão constituiriam perigos ameaçadores ao desenvolvimento afetivo-sexual iniciado no nascimento. Com a fixação, exigências de gratificação imaturas e infantis são encontradas no comportamento do adulto.
O RETIRO DE UMA LÁGRIMA
Tentes ser algo de monta, algo que sinta ao menos algo
Ou que algo não sejas, mas que faças que jamais tenhas
Que ser a parafernália tão crua de teus planos
Naquilo da imersão de uma estrutura do ser que não seria
Na plenitude de verter quiçá o sal de uma lágrima no poente da hipocrisia...
Não que não se tente, mas a verve do que não seja
Não era o ponto de se ter a anuência da descoberta
Mas, outrossim, o ponto que não segue marcando distância
No nascente de um dia, quem sabe, um dia não ruim
E que não encerre aquela página do ontem que não parecesse simples.
Decorre circunstância similar, mas ater-se ao factual de uma desdita
Por vezes é apenas a faculdade de saber escutar a história de outrem
E não verdadeiramente viver o improvável na própria veia
Quando descobrimos vertentes quase inumeráveis no tempo em que certo registro
Fica de mão certa no leito do saber como legado de que algo – ou aquele algo –
já foi dito...
Mas se encontrasses com teu eu mais proximal, quem o saberia, senão o outro
Que te perfaça o viés do concordar-se com a vida mais simples de não se complicar
Quando o que nos espere não seja apenas a inquietação de um simples dia no seu começo
Ou no notívago ato do término da noite, na preparação para o ato do descanso
Quando - a se repetir - o simples seja aquilo que melhor perfaça vinte e quatro horas.
quarta-feira, 18 de dezembro de 2024
UM PEQUENO EXCERTO, OU A PULSÃO DE MORTE NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
Seria
leviano afirmar que tudo estivesse tão nos conformes ou que as sociedades estejam “resolvidas plenamente...” Aqueles que falam bastante sobre o comportamento
humano, por vezes falam o que realmente acontece nos porões do inconsciente
de certas coletividades, ou mesmo do que está acontecendo no vetor das sociedades
contemporâneas, especialmente no mundo onde os "mais espertos" sabem melhor o que
seria a projeção de vida, sabendo no entanto que lidam com problemas os mais
variados, tais como a ilicitude penal, os decorrentes aforismos das questões sobre a existência e uso de hormônios,
a ingerência das drogas, e alguns outros "perfis de comportamento", como nas relações onde a atração pelo
sexo oposto é muito daquilo de se “saborear o tesão do perigo". No significado concreto da
pulsão de morte, o outro se coloca na questão da natureza da mulher, o homem se
projeta na realidade feminina, e o "outro feminino" sói se recostar na vanguarda
do perigo, esclarecendo que na realidade mais pungente seja melhor e mais
prazeroso estar com alguém que ofereça riscos, do que com alguém que seja comportado,
ou seja, um bom homem ou uma mulher que se almeje conhecer que seja amorosa ou
simplesmente verdadeiramente companheira, que não afete o andamento das coisas
dentro da sociedade onde vivemos: com sua ética, suas leis e modalidades coerentes de conduta.
Os filhos desse outro e "oposto ser", as gerações que se sucedem dentro da selva em que se tornou o sistema capitalista, as derivações e o “oculto auto-revelador”: esse exército de gente que vive no "limbo ativo" das ditas sociedades, ou "clãs" que se organizam, o perigo de se estar com alguém que se deseja com a motivação de se estar desejando o citado perigo é mais frequente em certas "classes comportamentais" do que efetivamente crer que existiria um amor maior no planeta, posto nas nações emergentes de terceiro mundo, ou mesmo na questão mais ampla do Ocidente, as coisas não procedem tão bem quanto se esperasse que continuariam se processando como se as citadas inquietações funcionassem melhor sem essa adaptação quase compulsória ao se atrair pela vida do crime, ou outras modalidades com perigos similares, como a subversão, o terror e as modalidades de traição a algo ou a alguém dentro do escopo simples e contraditório de fazê-lo pelo ato em si, com motivação derivativa ideológica, religiosa ou meramente imoral, esta última lugar comum pela citada atração pelo ato ilícito.
O coleante volutear do sexo aviltado pelo desconforme parece mais plausível do que aquilo que a previsibilidade encaixasse no viés da novidade, porquanto Eros, ou instinto de vida, esteja mais "silencioso" do que nunca, posto que a foice da morte já venha embalada para presente, com ou sem camisa de vênus... Mas, em virtude da realidade ocidental e da confluência das guerras em lugares do planeta, a pulsão de morte se torna viés em que a tenacidade em se prosseguir tendo atração pelo perigo enquanto forma e função se torna a razão da existência de bons soldados e guardiões da obviedade em se prosseguir, paradoxalmente, vivendo. No entanto, certos padrões de violência, principalmente urbana, se tornam tão banais que a vida humana acaba se tornando uma mera mercadoria de troca, onde verdadeiras forças dão o impulso para que a bola de neve vá ficando cada vez maior...
terça-feira, 17 de dezembro de 2024
ANTES DE TUDO, UM DEVOTO EM "MADHURYA" NÃO DEVE ESQUECER DA SUA RASA TRANSCENDENTAL DE AMOR CONJUGAL A DEUS, E MESMO QUE AME A OUTREM, JAMAIS ESTARÁ LONGE DO SEU GRANDE AMOR, QUE É ALGO MAIOR DO QUE A SUA PRÓPRIA VIDA E A SENDA MATERIAL E ESPIRITUAL NESTE MUNDO, POIS TUDO DE PRESENÇA JAMAIS SE IGUALA AO TODO QUE ESTÁ PRESENTE ATÉ MESMO EM UM INSIGNIFICANTE SER...
RETIRAR UM BOM TEMPO DE UM NOVO DIA NÃO SERIA APENAS A VISÃO MARAVILHOSA DO CÉU DE BRIGADEIRO, MAS IGUALMENTE VER QUE NO SOLO MAIS SECO NOVOS SERES PIPOQUEM NA VIDA DO HOMEM QUE GOSTA DE ESTAR EM BOA COMPANHIA, E NÃO APENAS AO OLHAR DAQUELES QUE GOSTAM DE COMER ALGO COMO IDEIA DE CHISTES, OU VER NA GARRAFA QUE TAMPARA MOTIVAÇÃO PARA SUBTERFÚGIOS DA OFENSA...
NÃO IMPORTA ONDE ESTAREMOS GEOGRAFICAMENTE NO AMANHÃ, O IMPORTANTE É DEIXARMOS NOS LEVAR PARA ONDE SEJA, MESMO QUE PENSEMOS EM DISTÂNCIAS E FRONTEIRAS, NO MAR QUE POR VEZES NOS SEPARA DE OUTROS CONTINENTES, ESSE MAR QUE POR VEZES TOCAMOS, QUAL ÁGUA QUE TRANSPORTA A NOSSA ALMA, PARA ONDE O NOSSO OLHAR SE ENCONTRE COM NAVEGAÇÕES ÀS CENTENAS, MESMO QUE NÃO AS VIRMOS...
FLORES NEGRAS
Flores negras de um chão moreno
Qual perfaçam a trajetória de uma formiga
Ao dia que vem de roldão, a se predizer uma terça
Nas vestes serenas de um orvalho, logo de manhã cedo.
Flores rubras, aljavas de ombros nos sótãos soturnos
No que vêm igualmente nos pés das flores outras
Como na grama pintadas as flores amarelas e as brancas
Como quiçá fossem outras, no verde do mato que verte a cor da esperança.
A estrela do dia anterior, vênus, já dera mostras da presença no céu negro
E trilhou o seu caminho para esconder-se por detrás da arquitetura do homem
Qual não fosse, uma grande companhia que não perfaz os dias apenas
Mas que, na próxima noite, estará em algum lugar do céu sinalizando a direção
do olhar.
segunda-feira, 16 de dezembro de 2024
O NACIONALISMO NÃO DEVE JAMAIS SER CONFUNDIDO COM NADA, MAS DENTRO DO ESCOPO DEMOCRÁTICO, SIM, COM SUAS CONQUISTAS E AMÁLGAMAS DENTRO DO ESCOPO DA RIQUEZA DA NAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO MAIS IGUALITÁRIA DAS SUAS RIQUEZAS, OU NA PROPORÇÃO EM CONCEDER ACESSOS MAIS FACILITADORES, PRINCIPALMENTE NA SAÚDE E NA EDUCAÇÃO, E AO TRABALHO, PROPRIAMENTE BEM DITO.
O ESTAMENTO DA REPRESSÃO PODE SIGNIFICAR CONTEÚDOS PROJETADOS, QUANDO ESTA ACONTECE EM NÍVEIS DE TODA UMA SOCIEDADE OU NAS TENDÊNCIAS A UM TOTALITARISMO REFLEXO, POIS POR VEZES ALGUMAS CRIAÇÕES OU PONTOS DE VISTA COLOCADOS EM PRÁTICA CONTRA O AUTORITARISMO OU IDEÁRIOS EXCLUDENTES, ACABAM POR SE UTILIZAR DA MESMA MOEDA, COMO NA COLOCAÇÃO DE QUE QUANDO O FERRO FERE ALGUÉM SERÁ FERIDO ESSE ALGUÉM QUE FERIU DA MESMA FORMA: COM OUTRO FERRO, OU SEJA, IRRACIONALMENTE, COMO SE UMA "VIOLÊNCIA" PUDESSE SER COMBATIDA COM OUTRA, MESMO SEM O ANTEPARO DA LEI, QUE APENAS A UTILIZA PARA FREIAR E CONTER A MESMA, E NÃO PARA DAR A LARGADA PARA QUE A ESCALADA DE VIOLÊNCIA OCORRA ENTRE GRUPOS RIVAIS OU COM DIFERENÇAS IDEOLÓGICAS SEM O ANTEPARO DE UMA JUSTIÇA MAIOR, EM UM EXEMPLO MAIS DO QUE EVIDENTE DA PULSÃO COLETIVISTA DA MORTE.
A formação reativa muitas vezes é consciente, caracterizando-se por ser uma intolerância desproporcional à causa. As pessoas que propõem a ser sensores de filmes, teatros, livros e revistas geralmente conciliam a repressão e a satisfação dos desejos, pois podem ver a obra proibida e, ao mesmo tempo, manter o seu controle moralista, condenando-a.
Não confundir racionalização com pensamento racional (de raciocínio): o pensamento racional chega a “razões boas” (justas) e a racionalização chega a “boas razões” (justificativas) para explicações do que é feito. Os comportamentos ou pensamentos socialmente inadequados são os que mais necessitam de racionalizações.
O raciocínio deve estar sempre acima da racionalização, distinguindo verdade e mentira, pelo que a razão cria a esperança da justiça. Ao contrário, com a racionalização explicamos nossos piores vícios em casa, na rua, na escola e no trabalho, pois, para o racionalizador, “os fins justificam os meios”. Os psicanalistas, em tom jocoso, dizem que racionalização é uma mentira inconsciente que se opõe no lugar que se reprimiu...
FINCAR-SE NA CRENÇA DE SUPERESTRUTURAS QUE "FUNCIONEM" É UM TIPO DE RACIONALIZAÇÃO, ONDE POR VEZES AQUELA ENGRENAGEM, NÃO PROPRIAMENTE DENTRO DE NOSSO PRÓPRIO UNIVERSO SISTÊMICO, SEJA UM CONTRAPONTO ESSENCIAL À COMPREENSÃO DE UM LADO DE NÓS MESMOS QUE OCULTAMOS DENTRO DAS PROFUNDEZAS DO INCONSCIENTE, TRANSFORMANDO ESSE CONSIDERADO LIXO SEM TAMANHO UM EMPECILHO PARA QUE POSSAMOS FAZER FLORESCER JUSTAMENTE UM ASPECTO O MAIS PRECIOSO, POR VEZES, DE NOSSA EXISTÊNCIA.
Racionalização não é invenção consciente de motivos e sim escolha inconsciente, na qual algumas justificativas são selecionadas e outras, inaceitáveis, são jogadas ao limbo do esquecimento. Uma forma peculiar de racionalização é a intelectualização, pela qual, com muita teorização, conhecimentos, especulações, tenta-se entender ou negar um conflito, sem propor ou aceitar mudanças.
Com as fantasias os negadores colocam-se no lugar dos artistas de cinema e televisão e das heroínas dos romances e novelas. Mas um pouco de fantasia é estimulante para as lutas diárias. Na vida adulta até pode corresponder a possibilidades factuais. Sonhar é o primeiro passo para a conquista do desejado. Sonhar com o pé no chão, ensinam os sábios, pois as fantasias, se excessivas e ingênuas, prejudicam o ajustamento à realidade e trazem amargas decepções.
domingo, 15 de dezembro de 2024
MIRÍADES
Abre o espaço seu turno
E vê, em seus portões cinzéis de alabastro
Um túnel de gente, os tonéis e as toneladas...
Vê coisas o espaço, objetos, vê o que não aparece,
Ou um relógio que registra a leitura facial e se esconde,
Ou o nano-brinquedo-drone teleguiado pelas veias com um vírus letal
Ou mesmo um gás planejado para ser usado nos rigores de uma triagem do
inseticídio!
Vê outras coisas, um bracelete negro cheio de músculos de alpargatas azuis
Ou mesmo o produto que não foi inventado, vê o nome do esquizofrênico virar
remédio
Ou mesmo um bilionário virar produto farmacêutico na contramão da história...
O que não vê sequer sairia propriamente, vê um objeto de borracha com rodas na
pronta entrega
Ou mesmo algo que vibre mais profundamente um afeto de encomenda
Tal o húmus de fato que brote de mais uma tentativa derradeira
De se obter o kundalini serpentino de mais um gozo na altura normal...
E vê gestos de criança sabendo apenas a inocência de uma família regrada
Em que seus pais, quase sérios, ainda pertencem a uma família regada...
METÁFORA AVESSA
O codinome de um beija-vento carrega a flor de seu nome
Antes que quase tudo fosse possível ao sul do Equador,
Mas que, refeita uma singular hora, depois de outras mais singulares,
Ou menos, tanto faz, posto serem frações velozes e tépidas do tempo,
Refeita a singular maneira de uma reforma de se ver a própria veia
Não verteria a verve da verdade mais do que a página que outrora vivenciamos...
Quando exacerbada, a atividade repressora poderá compor sintoma ou uma doença. Ela é típica dos estados histéricos. Como exemplo, temos o da emoção alterada diante das situações inocentes, por exemplos: a pessoa não chora durante uma morte significativa, mas entra em choro convulsivo diante de uma cena “água com açúcar” da telenovela.
A partir da repressão surgem “freios emocionais poderosos” como o pudor, a vergonha, a repugnância, normas morais, questão de gosto, atividades artístico-culturais, pesquisas cientificas, interesses intelectuais, religiosos e até as diversas formas de psicoterapias pedagógicas e normativas. A repressão está visceralmente incluída na pauta comportamental do homem civilizado. Ela é inevitável, necessária e indispensável para a estruturação do desejo humano.
Num primeiro momento Freud dizia que o reprimido seria o protótipo do inconsciente, para mais tarde retificar e concluir que nem tudo que é inconsciente é, obrigatoriamente, reprimido. Também, num primeiro instante, a repressão foi usada por ele como protótipo de defesa, para depois se tornar apenas uma das modalidades de mecanismo de defesa. A ideia de que a repressão fosse responsável pela angustia foi refeita, para em seu lugar, permanecer a definição de que é a angustia que produz a repressão.
AS PESSOAS BOTAM UMA CORTINA QUE IMPEDE POR VEZES A SIMPLES EXPRESSÃO DO AFETO, POR VEZES POR MEDO DE REJEIÇÃO, OU EM OUTRAS POR PERCEBEREM QUE O ANALISTA ASSUME UM PAPEL DO GRANDE OUTRO, ONDE AS INIBIÇÕES EM SE PROJETAR FIGURAS MAIS CONHECIDAS, A TRANSFERÊNCIA POR VEZES AUSPICIOSA PARA QUEBRAR ESSA BARREIRA OU TIMIDEZ AINDA NÃO TENHA OCORRIDO NO PAR ANALÍTICO.
Do ponto de vista das emoções do paciente, a indicação mais típica de resistência será notada quando o paciente comunica verbalmente, mas existe uma ausência de afeto. Suas observações são secas, insípidas, monótonas e apáticas. Tem-se a impressão de que o paciente está alheio e desligado do que ele está relatando. Isto é particularmente importante quando a ausência de afeto diz respeito a fatos que deveriam estar cheios de profunda emoção. Em geral a inconveniência da emoção é um sinal bem impressionante de resistência.
EM UMA REALIDADE AUMENTADA, NÃO ESBOÇARMOS RESISTÊNCIA AO TERAPEUTA É APENAS NOS PERMITIR ESTAR DANDO JUZ AO TRABALHO DO PROFISSIONAL, POSTO ESTARMOS PAGANDO POR UM TRABALHO DE UM ESPECIALISTA QUE APENAS DISPÕE DE SEU TEMPO PARA CURAR AS NOSSAS PATOLOGIAS PSÍQUICAS, ESPELHADAS NAS MAIS DIVERSAS INQUIETAÇÕES DE ORDEM EXISTENCIAL OU ESPIRITUAL.
A VISÃO DETERMINISTA DO COMPORTAMENTALISMO, OU BEHAVIORISMO, COMO É CONHECIDA A GRANDE ABORDAGEM DA TERAPIA DA PSICOLOGIA NOS EUA, É MAIS REDUCIONISTA DO QUE UMA ABORDAGEM MAIS DE INTROSPECÇÃO ESTRUTURALISTA DO EU PARTICULAR DO OUTRO, COMO NO CASO DE LACAN, OU NA SIMPLIFICADA ABORDAGEM DO DIVÃ FREUDIANO E SUA INVESTIGAÇÃO ACURADA DO INSONDÁVEL INCONSCIENTE HUMANO.
SOMOS NÓS, OS SERES, E O "EU MAIOR", A NATUREZA, QUEM SABE, QUE DELE FAZEMOS PARTE, E POR ISSO NÃO ESTAMOS SOZINHOS, POIS NOS INTEGRAMOS À NATUREZA, NÃO PROPRIAMENTE COMO ESSA PALAVRA INFERE QUASE LIMITADAMENTE, MAS NOS "SINTONIZAMOS" A ELA, EM UM MOVIMENTO DINÂMICO QUE POR VEZES É CONSONANTE, E EM OUTROS É ALTERNO.
HÁ RANCORES TÃO GIGANTES CAUSADOS POR CAUSA DO DINHEIRO QUE OS ATOS QUE OS VITIMADOS DESSES RANCORES QUE FIZERAM OU DERAM APOIO A UMA MELHORIA OU A SE VENCER O SOFRIMENTO, POR VEZES SEQUER SÃO LEMBRADOS, POSTO EM INQUIETAÇÕES DA ORDEM FINANCEIRA CONFUNDE-SE "VIDA" COM BENS MATERIAIS: ISSO É O QUE SIGNIFICA A ESSÊNCIA DA GANÂNCIA, QUE GRASSA POR TUDO E TODOS NO CAPITALISMO SELVAGEM.
A FLOR QUE NÃO ESTAVA NO PRADO
Vestirias um rumor que não estarias no jardim
Posto em um campo grande, quiçá o pampa o saiba
De alagadiços que te perfizeram em outros dias
Posto saibas que o arroz plantado não vingue em outro dia...
Saibas do alimento, que te tornarias um fruto grande, um útero de esperança
De que as guerras não subsistam, de que ao menos o tempo de um dia não seja
Aquilo de que por vezes o quinhão que merecemos nos dias, saibamos, o espírito
de um irmão
Mantém-se mais desperto, posto o silenciar dos ventos, o trazem – inconsútil –
na presença nossa...
sábado, 14 de dezembro de 2024
EM MEIO A DIVERSAS DIFICULDADES, POR VEZES TOMAMOS UMA ATITUDE NEGATIVA EM RELAÇÃO A ELAS, COMO A PASSIVIDADE OU FALTA DE CORAGEM EM ENFRENTAR, MESMO SABENDO QUE ALGUMAS NOS COLOCAM EM CONDIÇÕES DE SERMOS DESTITUÍDOS DE ALGO QUE ANTES NOS FAZIA PARTE INEQUÍVOCA, OU AO MENOS PENSÁVAMOS ASSIM, DE NÓS MESMOS.
O DIA DA JUVENTUDE
Enaltecer caminhantes com seus andores da juventude
Ou criar as flores na tela de uma pintura com matizes da primavera
Poderiam ser recursos para se ver que o tempo reside nos tecidos da vida
E que seres os mais vários alcançam a pátina do caráter da experiência...
Vigora na pátria uma trilha nada efêmera de um cristal moreno
Qual semente que plantamos e que viceja no frescor da planta
A ver, seríamos mais belos quando jovens, ou as nossas rugas
Não contariam a nós mesmos diante do espelho simplesmente que vivemos?
Por hora seríamos outros se o passado não existisse mesmo quando crianças
Ou, quem sabe, o que diriam os passantes do tempo quando prerrogativas outras
Não tecessem alguma desdita afora do semblante noturno de alguém...
A vida não disporia silêncios maiores do que a alfombra de nos escrutinarmos
Quanto de sabermos o mínimo de uma questão quiçá paralela
Ao encontro que dela façamos quando acendemos a letra para esquecer da frase!
sexta-feira, 13 de dezembro de 2024
O SOL NASCENTE
Tudo perfaz o sol que não vemos por vezes no nascente
Mas que na noite anterior fora o poente mesclado com as chuvas
Que sempre ocultam sob a cor plúmbea escura o tom das luzes...
Não fosse por isso, quiçá não estarmos tão dispostos na primeira hora da manhã
Já nos dispomos logo após, qual peões em um tabuleiro onde recomeça um jogo
À profusão de palavras já renovadas em nossa sintaxe de equações simples
Onde uma noite de bom sono nos dá a salvaguarda de viver do melhor modo.
De dias a dias a contenda dos impropérios se dá por vezes,
Mas quando reiteramos a Paz como algo de extrema propriedade
A realidade já nos conforme, e que tenhamos mais de se falar do que propriamente o real
Quando o simples sonho de estarmos vendo o nosso quinhão do ser se torna crível.
E estando com a sintonia à Natureza, e igualmente àquela do Sol,
Veremos que o céu está azul pela beleza da luz e da cor infinita
Pois infinitos serão nossos sentimentos, já que de manhã as coisas
Estão mais descansadas na alfombra mesma de nossas rotinas e destinos paulatinos...
quinta-feira, 12 de dezembro de 2024
AS VEIAS DA FÉ
Quanto de saberes outros, quais incandescentes lavas
Perfaçam caminhos de crenças todas as que valeriam
O esforço em uníssono de sermos com a pedra de Pedro!
O rumorejar de ventos outros que nos trouxessem outrora
As pátinas de faróis rutilantes do ouro de um carmesim de Minas
Navegaria o barco silencioso por mares que não cessariam das orlas
Quanto da fé não disporíamos mais um minuto se não fosse o espírito!
Força suprema, bendito sejamos todos os que oramos perante o alto
Na comunhão de santos e santas, no oratório que rogamos na invocação
Perante o Cristo que salva, a todos os que estariam conosco sempre
E que, fartamente, deixaram as memórias nas alcatifas do nossos semblantes atônitos...
A mais se por dizer, que nos faltaria se não fora momentos solitários
Onde o homem se encontra com suas próprias veias, e escreve da tinta de seu sangue
Para que outros testemunhem seus sacrifícios, e mais do que suporia um momento sequer
A navegação ancoraria tênue e silenciosa com o sorriso de olhar frente à poesia!
quarta-feira, 11 de dezembro de 2024
POR UMA QUESTÃO DE ECONOMIA NACIONAL EM RELAÇÃO AO TRATAMENTO NA SAÚDE MENTAL, O COMBATE CONTRA AS DROGAS É SEMPRE BEM-VINDO, FELIZMENTE, POIS EM UM REGIME DE REDUÇÃO DE PERDAS NÃO PODE SER TOMADA A ATITUDE NA PONTA, QUANDO AS ENFERMIDADES PSÍQUICAS JÁ ESTÃO INSTALADAS DE FORMA MASSIVA NA SOCIEDADE BRASILEIRA.
SABERMO-NOS COM A CONSCIÊNCIA AFLORADA EM DECORRÊNCIA DA PUREZA DE CARÁTER QUE A SOBRIEDADE NOS CONCEDE, É APENAS VIVER A VIDA DO MELHOR MODO, EVITANDO NOS INTOXICAR COM COISAS QUE CAUSEM RUÍDOS EM NOSSOS COMPORTAMENTOS, ATITUDES E CERTAS AGRESSIVIDADES EM QUE NÃO ENCONTRAMOS A NÓS MESMOS NA SERENIDADE QUE VIRA A CARACTERÍSTICA INTRÍNSECA DE NOSSA RECUPERAÇÃO, E SEUS PROCESSOS.
A CONSCIÊNCIA DE QUE NÃO ESTAMOS SOZINHOS NO MUNDO NÃO DIZ RESPEITO APENAS À NATUREZA HUMANA, MAS A TODOS OS SERES QUE COABITAM COM O HOMEM NA TERRA. E ESSE GRAU DE HUMILDADE, DE QUE NÃO SOMOS SUPERIORES NEM À PRÓPRIA MATÉRIA COMPOSTA DA ENERGIA EM MOVIMENTO, É QUE NOS DÁ O SALVO CONDUTO A TERMOS UMA PREPARAÇÃO MAIOR PARA SE VIVER EM UM PLANETA ONDE ESTAMOS ACOSTUMADOS A EXPLORAR A MATÉRIA PARA DELA SUBTRAIR RIQUEZAS QUE MUITAS VEZES DEIXAMOS AO MENOS DE DISTRIBUIR DE FORMA MAIS EQUÂNIME.
A RETROSPECTIVA DE UM ANO SEMPRE É UMA FESTA PLENA DA CIDADANIA INTERNACIONAL, E TUDO O QUE ACONTECEU NO CENÁRIO MUNDIAL MERECE A CONSIDERAÇÃO HISTÓRICA A RESPEITO DO QUE FOI IMPORTANTE PARA O SER HUMANO E SUA CONSTRUÇÃO INEQUÍVOCA, APESAR DAS GUERRAS, DA DEVASTAÇÃO, DA MISÉRIA, E DOS DIVERSOS PROBLEMAS QUE O MESMO SER HUMANO TEM ENFRENTADO POR VEZES DURANTE DÉCADAS A FIO.
terça-feira, 10 de dezembro de 2024
APANÁGIOS DO CÉU
Mesmo que na alfombra de teu passado
Não vejas muita esperança de querer ao menos
A veste do amor de que estavas despida
Quando refletiste sobre o espelho a mirada linda...
Passa no céu a nuvem de nossos sonhos
Ou, quem o faça saber, o apanágio de saber quase ao menos
As letras que vertemos nas chuvas, ou o aparente escrutinar semblantes
Mesmo quando o saibamos do nada saber, ou quando o somos um padecimento.
Qual, o sofrimento humano, pudera, são tantos os homens sem teto
Que, outros tantos não padeceriam muito, posto já de terno e gravata
No capital montados, como se o alazão do tempo já não estivesse tão desperto...
Ao ser e ao não ser, somos quiçá o outro daquele merecimento
Na esteira de um produto anunciado, ou mesmo no conteúdo não envasado.
Posto ao menos que fôramos, a um tempo do merecer ou não, ou quem sabe saber um pouco menos.
segunda-feira, 9 de dezembro de 2024
VINCULAR INTERESSES DE OUTRAS NAÇÕES E SEUS IDEÁRIOS DE NATUREZA POLÍTICA COM A REALIDADE DE UMA NAÇÃO NO MÍNIMO É USAR DE RECURSOS EXTRAS E DESNECESSÁRIOS PARA COMBATER A INDEPENDÊNCIA, A DEMOCRACIA E A SOBERANIA DE TODA UMA PÁTRIA QUE POR VEZES EMERGE DE SEUS PRÓPRIOS CONTEXTOS E DIFICULDADES, BUSCANDO APRENDER COM OUTRAS, MAS QUE DEVE SEMPRE NEGAR OS ATRELAMENTOS ECONÔMICOS DE CABRESTO OU COISAS CORRELATAS.
SERMOS SEMPRE AFEITOS A CONQUISTAS NEM SEMPRE PAULATINAS, POSTO POR VEZES QUASE URGENTES, PARA QUE TENHAMOS MELHORES VIDAS PARA TODOS OS QUE SENTIMOS ESSAS NECESSIDADES DE MUDANÇAS, É O QUE IMPORTA PARA QUESTÕES QUIÇÁ MESMO ESPIRITUAIS DO SER HUMANO, QUANDO A TRANSFORMAÇÃO EM NOSSO ÍNTIMO É PROFUNDA.
domingo, 8 de dezembro de 2024
A INDEPENDÊNCIA DO DIVÃ
Por
pouco tempo se deitar no divã pode ser mais confortável do que se imaginaria...
Ou mesmo o que tudo significa, quando se cita um divã, o tratamento da
psicanálise, toda a simbologia do nome, o que requer que seja a sua função,
posto todo o conforto, toda a confiança em que uma sala pode colocar um
paciente à vontade. Freud cria o divã como mobília indispensável a que o
analisando possa falar livremente, com a postura relaxada, com a mente livre
para poder divagar sobre tudo o que lhe vier à mente, e isso fala à prática
mesma da psicanálise, indo de todo um arcabouço teórico para a situação onde o
analista começa e investigar o mundo inconsciente de seus pacientes: essa é a
essência da questão toda. No começo há a primeira entrevista, o contrato, etc,
estabelecem-se os padrões e horários de como se vai fazer a terapia, que pode
ser abordada de vários modos, pois na atualidade há vários processos
terapêuticos, mas Freud inaugura com o divã e a livre associação de ideias o
pressuposto do método em que um paciente pode falar livremente, de modo a
permitir ao analista sua interpretação, um tópico tão crucial entre a relação
do terapeuta com o cliente.
É
importante salientar a relação entre o paciente e o analista, seu vínculo, a
transferência que por vezes ocorre, ou mesmo a contratransferência. O vínculo
terapêutico se estabelece como uma relação onde o paciente confia no terapeuta,
se sente à vontade, por vezes se dando a transferência, quando o paciente
deposita no terapeuta ou nele projeta uma figura paterna, fraternal, ou mesmo
uma condição subjetiva, ilusória. Pode ocorrer, na contratransferência, um
sentimento onde o terapeuta vive sentimentos de seu paciente, se sente
envolvido pela realidade daquele, e por vezes se envolve afetivamente nessa questão;
mas há que se acautelar, mantendo-se vigilante a esse tipo de processo, pois se
por um lado a transferência ou a contratransferência seja positiva no
estabelecimento do vínculo, o analista deve sempre observar o óbvio
distanciamento profissional, e ater-se à interpretação do analisando, seus
recalques, seus traumas e ruídos que brotam do inconsciente, buscando sempre
montar o quebra-cabeças de modo lógico, racional, o que pode durar um tempo
razoável... Há casos em que um tratamento dura muito tempo, mesmo em pacientes
não psicóticos, pois há questões de neurose que se auto alimentam no dia a dia
de muitos, e a questão da psicoterapia em alguns casos é uma questão de alívio
existencial, de poder se expressar na forma mais plena com um especialista, pois
há pessoas que dependem da terapia, por vezes durante toda a sua vida.
O divã,
simbolicamente representado pelo móvel onde o analisando se senta ou deita para
realizar sua consulta, ou terapia, deve estar em uma sala onde o paciente se
sinta bem, se sinta sempre confortável, e será depois de algum tempo que ele
desenvolverá – o paciente – a confiança necessária com relação ao analista,
posto quando falar sem barreiras, livremente, há já que estar bem desinibido e
sem as resistências que por vezes ocorrem quando se há que falar sobre o que acontece
no nosso mais íntimo ser, o que porventura nos ocorrera no passado de algum
trauma, nossas inquietações existenciais profundas, ou mesmo atos ou palavras
que quando proferimos a outra pessoa nos deixariam vexados... O que há no mundo
e em nossa civilização é que todos os que temos condições de nos analisar com
um psicólogo ou psicanalista, esse fato nos coloca em vantagem com relação ao
mundo tal como está, pois estaremos nos preparando melhor para nos conhecer e aos
outros que tanto por vezes nos causam ruídos, causas de tantas neuroses, e
fugas paliativas para o álcool e outras substâncias, na ponta do que acontece
com muitos que buscam apenas se anestesiar perante os problemas ao invés de enfrentá-los,
como se deve. Fugimos por vezes de nós mesmos, e a prática da terapia e seus
mecanismos apenas se dá com a função de que, falando sobre os problemas que
tivemos no passado, tenhamos mais fortalecimento para vencer os recalques que
ficaram soterrados em nosso inconsciente, e o terapeuta é que dá a sua interpretação
sobre o que ocorre, mas na realidade ele está no universo do “não saber”,
apenas diz por experiência clínica o que pode estar nos afligindo dentro de
nosso imo.
A
prática do terapeuta infere que este esteja sempre se atualizando, para saber
sua real posição dentro de seu trabalho, que na contratransferência que pode
muitas vezes se dar, assim como em episódios recorrentes de resistência ao
tratamento: quando o paciente se nega a revelar algo que lhe dá imensa
angústia, por exemplo, essa prática de atualização permite ao terapeuta estar
bem posicionado nos casos mais difíceis, e manter um afastamento necessário de
algum ruído que o possa afetar em seu processo analítico. Na realidade, muitos
são as interpretações e terapias na psicologia contemporânea, mas especialmente
na psicanálise o divã ainda é um bom recurso a ser utilizado, pois cria um
ambiente confortável, conforme acima explicado, que estreita ainda mais o
vínculo terapêutico e estabelece laços em que a relação entre analista e
paciente venha a prosseguir até se obter a alta do paciente, posto ser esse
ofício, “quase que um médico da alma”, que faz do analista ser tão importante no
mundo contemporâneo, com todas as suas inquietações e dificuldades que afligem
a nós, seres humanos que somos todos...
"A POINT"
Soturno véu, desdita da lua, quem te saiba, estrela,
A quem nos déramos no escuro da noite,
Posto a vida de não sermos não revele
A semântica de uma via quase discreta
Mas que, em detrimento de um quase clarão
Na luz de uma lâmpada quiçá sobre tempo para adiante...
sábado, 7 de dezembro de 2024
A RELIGIÃO INDOMADA
O
encontro de mais um dia com algo de famigerado, um ser ou outro, uma
esportividade, quem sabe em um sábado seja tão fortuito quanto sorrir para uma
mulher sem expressão, quando no preparo da rega, quando ela, em um café do sul
da América do Sul, quiçá pensasse em algo que fosse realmente concreto... Ao
que não nos furtemos que a comunicação é válida, por vezes estamos cansados,
por vezes um entregador de farmácia treme, ao temor de um dia, por vezes o dia
aparenta algo que não vemos na ótica do outro, ou quem sabe tudo seria uma
questão meramente espiritual! Pois sim, viremos a alcançar uma luz maior no
pressuposto quase invisível da Natureza, e àqueles homens e mulheres que dela
necessitam como rotor indelével de suas vidas, a cada instante estamos com a
força redobrada, e as baterias não param de ser recarregadas, mesmo que no
cansaço intelectual se sinta a fadiga, já ao término de mais uma jornada.
De
tantas passadas, quando vivemos intensamente essa força anímica citada no
encontro com a dita Natureza, cada pássaro, cada inseto, cada vibração ou
lufada do vento, as horas em seu movimento, os homens e mulheres, ou as
crianças brincando, tudo faz parte de uma harmonia que se dá dentro daquilo que
muitos pensam ser a natureza material, mas na realidade é isso mesmo, uma
Natureza, mas algo maior, posto espiritualidade dentro da carne, dentro das
cascas, tão somente em uma árvore encontramos e reencontramos essa energia e
substrato vital...
Daquilo
que é aparentemente subtraído da liberdade de um homem ou de uma mulher, ou
daquilo que verte – livre – por meios outros, dentro de uma janela digital, do
serviço em estar-se doando a algo ou alguém, do encontro com amigos novos e
velhos, do aparente “sem contato físico” ao contato concreto dos resultados,
tudo é modo e circunstância da vida mesma que pulsa no coração daquele que
redescobre o viés de uma performance existencial mais profunda, quando senão
seriam dias melhores também ao fato de que a sobriedade apenas ressalta a dádiva
de nossas qualidades intrínsecas.
Quando
queremos um amor, apenas queremos, mas o amor que queremos não é propriamente
algo de objeto, algo que viria por meio de um trabalhar para isso no sentido do
encontro, de se encontrar fisicamente, qualificar a coisa e tentar a
conquista... Esse meio de apropriação lembra de quando o rude ser abatia a
presa e a carregava para deglutir na sua fome de predador! Seria algo tão
crível quanto entrar em uma concessionária de carros e arcar com os dotes
financeiros necessários para presentear a felizarda, por uma noite regada a
champanhe e sexo. Mais do que isso, impor-se limites ao possível, limitar-se a
regras básicas de existência cabal, é um pouco mais importante do que
viabilizar sonhos heroicos, ou mesmo “retaguardas históricas...” Um pouco da
quebra do mito é necessário para se remontar um quebra cabeças indizível e
praticar a sensatez destes dias onde se reflui um instinto e se reconstrói
partes do ego que já não sedimentava as pulsões de modo mais equilibrado. Um
pragmatismo na prática.
Seria
um tanto de evitar a rudeza consigo mesmo, ser mais condescendente com o
próximo, talhar prejuízos na pedra em vez de na madeira de um restaurante, e
sentar civilizadamente, mesmo que a comunicação se dê na medida do provável,
sem obviamente darmos muita corda quando estamos bem orientados quanto à
realidade de onde estamos.
Em um
viés dilatado, estaremos mais distanciados de bad trips sóbrias, de caminhos tortuosos se enviarmos a nós mesmos
recados de um superego mais treinado, por vezes como um grilo que se anuncie de
tempos em tempos, ou mesmo na espiritualidade tão importante que se dê na fé e
na recarga da certeza de estarmos trilhando por veredas concretamente corretas.
Essa espiritualidade é coisa de se fazer sentir no dia a dia, mas não seria
como uma muleta, senão o próprio sentido da vida de um ser humano. Poderiam
chamar isso de religião, mas se não houvera outra denominação, seria porventura
o ser religioso se pronunciando a si mesmo e aos seus recursos espirituais mais
íntimos, e por que não? O reconhecimento de estarmo-nos religando a nós mesmos
com um Poder maior do que nós, é o aval de prosseguirmos diante de uma vereda
onde os caminhos se abram para a luz, e onde se veja que, se porventura
encontrarmos rochas que se anteponham, basta evitar estar em suas direções, e
passar ao largo, mesmo que por adiante tenhamos que retornar, para que prossigamos
já em outro escopo do espírito, consonantes com a evolução da matéria, que
perfazem em uníssono um hólos, uma
totalidade, um quê de se determinar a ótica de se viver em um mundo em que não
projetemos hostilidades ilusórias...
REMINISCÊNCIAS DO AGORA
Pássaros voam, ou voaram no exato instante de segundos atrás...
Dois pousaram sobre os cabos de fibra ótica, quem sabe seus movimentos da cauda
Remanejassem outras questões da eletrônica dos ares
E outros em profusão, já pousam nas beiradas, há cumeeiras plenas do espaço...
Outros aparecem, resta-nos o diálogo quase aparente da Natureza, e o espiritual
Remonta reminiscências algo ocres, carmesins, outro tanto, do ébano do urubu,
Em seu silêncio de condor brasileiro, negro como suas penas que carrega,
Já não está no ar, e outros três pássaros já estão no alto do poeta
Com suas posições da liberdade da poesia, em dizer que na lembrança do já
Um acaba de voar para onde nosso olhar já não alcança...
UM SÁBADO ONDE SE DELIBERA FORMALMENTE A ESTRUTURA PUNGENTE DO BEM ESTAR DE UMA CONSCIÊNCIA MAJORADA É SOBREMODO AUSPICIOSO PARA OS MEMBROS, MESMO QUE ALGUNS RUÍDOS, QUE PERTENCEM LOGICAMENTE À NATUREZA HUMANA, POSSAM SER EQUALIZADOS NO ANDAMENTO DA CITADA REUNIÃO ONDE SE DELIBERA A EXISTÊNCIA SEMPITERNA DA CONSCIÊNCIA QUE AFLORE A CADA PASSADA DOS HOMENS E MULHERES QUE DELA PARTICIPEM.
POR VEZES UM TESTE TERRITORIALISTA IMPÕE QUE NOS FAÇAMOS ENTENDER, PERANTE A NATUREZA DE NÓS MESMOS, OS LIMITES IMPOSTOS A QUE OS HOMENS QUE DISPÕEM SUA SEGURANÇA E DE TODA UMA ÁREA DESLOQUEM SUAS ATITUDES PERANTE UM LOCAL MAIS EM MOVIMENTO, DESFAZENDO CONCENTRARES FOCAIS ONDE AS FORÇAS SE MANTÉM, QUAIS ROCHAS INDELÉVEIS EM UM TEMPO QUASE ETERNO, COMO ESTÁTICOS MEMBROS À ESPERA DE RESULTADOS, QUE NEM SEMPRE SERÃO COMPATÍVEIS COM O PREVISÍVEL "REAL".
NESTE ÚLTIMO SETE DO MÊS DE DEZEMBRO DE 2024, FELIZMENTE DÁ A IMPRESSÃO DE QUE A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL ESTÁ MANTIDA POR UMA QUESTÃO DESTE SETE DE CADA MÊS TER-SE TORNADO EMBLEMÁTICO, COMO SE NOSSA INDEPENDÊNCIA FOSSE O FATO DE MANTERMOS INTACTA A NOSSA DEMOCRACIA, PRESERVANDO IGUALMENTE INCÓLUME A CIDADANIA DO POVO BRASILEIRO.
QUANDO VIRAMOS AS "COISAS" QUE NOS ATRIBUEM, QUANDO A SOCIEDADE IMPÕE SEUS FETICHES MAIS SÓRDIDOS SOBRE OS SERES HUMANOS, OU ALCUNHAS, OU SE PREDISPÕE A ROTULAR SEM SABER DE SUBSTÃNCIAS INTERNAS E INDIVIDUAIS, DESCONHECEM A NATUREZA DO SER HUMANO, ESTÃO COLOCANDO VOCÊ PARA O COMÉRCIO IDENTIFICATÓRIO, OBRIGANDO-O A FAZER PARTE DO GRANDE BANCO DE DADOS DE INFORMAÇÕES DO PODER, QUIÇÁ NACIONAL OU ESTRANGEIRO.
sexta-feira, 6 de dezembro de 2024
ESTAR ATIVO ESPIRITUAL, MENTAL E FISICAMENTE É UM MODO DE INTEGRAR A EXISTÊNCIA COM O ANDAMENTO ESCORREITO DA VIDA, NO ESCOPO INDIVIDUAL, MAS DE RECONHECIMENTO DE GRUPOS OU COLETIVIDADE, E A OPORTUNIDADE DA INTERAÇÃO COM A NATUREZA DESTES, OU MESMO DE NOSSO REBATIMENTO VOLUNTÁRIO DE PARTICIPAÇÃO INEQUÍVOCA EM TODO ESSE PROCESSO NA QUESTÃO EXISTENCIAL CITADA.
AQUILO QUE SE POSSA PRETENDER DE ALGO MAIOR DO QUE A SUPOSIÇÃO SIMPLES E EVIDENTE DE UM PODER SUPERIOR SEJA APENAS A CONSUBSTANCIAÇÃO DE UM FATO DE QUE DEUS PORVENTURA POSSA EXISTIR DE MODO A SERMOS APENAS ISSO: MEROS INSTRUMENTOS DELE, E SE NÃO FORMOS OU NÃO NOS DISPOMOS A ACREDITAR NISSO, QUEM SABE, APENAS QUEIRAMOS SER MELHORES, ISSO DE FATO É SUPERIOR À MAIOR PARTE DA HUMANIDADE.
EIS PORQUE O ARCABOUÇO CRÍTICO POR VEZES É ESTRITAMENTE NECESSÁRIO, MAS PAUTAR A VIDA DE ALGUÉM PELAS PROJEÇÕES DO QUE CHAMAM DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO NO MÍNIMO É ESTAR COM UMA PREPARAÇÃO DE QUE EM NOSSAS VEIAS NÃO CORRA UMA SEIVA, QUE É O SANGUE QUE DOAMOS À SOCIEDADE, E NÃO EM NOME DO AMOR, POIS JUSTAMENTE O AMOR É ALGO QUE QUIÇÁ SEJA UMA MOLA JÁ MUITO GASTA E HEDONISTAMENTE MELÍFLUA NO MUNDO CONTEMPORÂNEO, DAS DITAS INFORMAÇÕES E SEUS RECURSOS, POR VEZES COVARDEMENTE ALICERÇADOS EM VIÉSES DE PODER QUE A UM HOMEM LIVRE JÁ NÃO DIZEM MUITO RESPEITO, FELIZMENTE...
quinta-feira, 5 de dezembro de 2024
A PERCEPÇÃO DE UM ESTADO DE CONSCIÊNCIA MAIS PLENO DEPENDERÁ DO NÍVEL QUE ATINJAMOS PERANTE A LIMPEZA OU A DISCIPLINA DO CORPO PERANTE CERTAS TENTAÇÕES QUE DEVEMOS POR VEZES EVITAR, ANTES QUE COMETAMOS ATOS QUE NÃO POSSUEM O RETORNO QUE ALMEJAMOS, AO MENOS NA CONSECUÇÃO DOS TRABALHOS NECESSÁRIOS AO FIM DA JORNADA, QUE É QUANDO ESTAMOS NO ÊXTASE POR DEUS, NA FORMA DA RASA TRANSCENDENTAL MAIS INTENSA, QUE É O TRANSE DO AMOR EXTÁTICO POR DEUS...
QUANDO TOCAMOS UM CORPO DE UMA MULHER, QUIÇÁ O FAÇAMOS COM AS MÃOS, OU MESMO A TOCAREMOS COM O OLHAR, E QUANDO SENTIMOS A PRESENÇA, INDEPENDENTE DE UM MEIO QUALQUER, O ÉTER E O ESPAÇO SÃO TESTEMUNHAS INDISSOLÚVEIS DA PRESENÇA, MESMO QUE PROJETIVAMENTE SAIBAMOS QUE A NATUREZA FEMININA É TÃO AMPLA E LINDA QUE TODAS FORMAM UM UNO QUASE INDIVISÍVEL, NO QUE SIMBOLICAMENTE ESTAREMOS MAIS PRÓXIMOS DA MULHER.
ALGUMAS PERDAS MATERIAIS SÃO RECONSTRUÍDAS COM A NOBREZA DE SERMOS MAIS HÁBEIS EM RECUPERAR NOSSOS PATRIMÔNIOS, MAS QUANDO EVANESCEMOS ESPIRITUALMENTE A RECUPERAÇÃO É MAIS DIFÍCIL, MAS É NESSAS HORAS QUE DEVEMOS NOS CONECTAR COM DEUS, EM UMA LIGAÇÃO RÁPIDA QUE SE TORNA TÃO EFICAZ QUANTO SINTONIZARMOS UMA ESTAÇÃO DE RÁDIO REPLETA DE BOAS NOTÍCIAS...
QUANDO JÁ NOS HOUVÉRAMOS APROXIMADO EFETIVAMENTE DA MORTE, EM CONFLITOS OU COISAS DESSA NATUREZA, A FUNÇÃO DE UM BEM ESTAR É JUSTAMENTE DAR AS NOSSAS PASSADAS DISTANTES DOS LABIRINTOS OU CAMINHOS QUE JÁ TENHAM NOS ENSINADO QUE A SAÍDA JÁ SERIA POR OUTROS CAMINHOS, E É TENTANDO QUE ENCONTRAREMOS UMA SAÍDA SEMPRE, MESMO QUE ESTEJAMOS DENTRO DE UM ESPAÇO ONDE SABEMOS QUE OS RISCOS ESTARÃO POR VEZES PRESENTES, MAS SE EVITADOS ESTAREMOS MAIS AFEITOS AO DESTINO DE SE CUMPRIR SENSATAMENTE A PRÁTICA MESMA DO CAMINHO.
POR VEZES O FEMININO SE EXPANDE, MAS O MASCULINO HÁ QUE SE CONTRAIR PARA HARMONIZAR ESSA EXPANSÃO, E EM OUTRAS DÁ-SE O OPOSTO, MAS QUANDO UMA ENERGIA ESTÁ MUITO SOBREPOSTA A OUTRA O DESEQUILÍBRIO TENDE A OCORRER, E SERÁ QUANDO AS DUAS ENERGIAS TENDEM A ADQUIRIR A HARMONIA POR SI SÓ, E VEM ISSO DA NATUREZA MESMA OU DA MATÉRIA, OU DO ASPECTO ESPIRITUAL DOS SERES COMO UM PAR, OU MESMO UM GRUPO OU COLETIVIDADE.
TRABALHAR COM OS OUTROS PELO VIÉS ELETRÔNICO É ASSAZ SALUTAR, MAS TRABALHAR COM OS OUTROS NA PRESENÇA FÍSICA QUIÇÁ FALE MAIS AOS ESPAÇOS DA URBE, E À ESPIRITUALIDADE, SOB SEUS VÁRIOS ASPECTOS, DAS TREVAS E DA LUZ, NA DIALÉTICA CONCOMITANTE ONDE O EQUILÍBRIO ENTRE O YING E O YANG PERFAÇA A NATUREZA DAS COISAS ALICERÇADO PELA CITADA NATUREZA MAIS AMPLA, ALÉM DAQUELA CITADA: A DAS "COISAS".
POR VEZES CREMOS QUE POSSUÍMOS UM PODER ELEVADO, E PODE SER ATÉ QUE O TENHAMOS, MAS A HUMILDADE NOS TORNARÁ MAIS FORTES ATÉ PARA QUE PORVENTURA CONSIGAMOS MANTER O NÉCTAR DE UM PODER BEM UTILIZADO, E SUA FUNÇÃO PRIMORDIAL DE PROMOVER A CONCÓRDIA E O BEM ESTAR ENTRE POUCOS OU MUITOS, MESMO QUE ISSO INFIRA INFLUÊNCIAS NECESSARIAMENTE AMPLAS...
Não nos esqueçamos também que a transferência não é fenômeno exclusivo das relações psicanalíticas, mas acha-se presente em todo trabalho relacional. E é pior nas outras profissões e contatos, porque os envolvidos não têm o conhecimento científico do que está ocorrendo, tomando, de acordo com o lado, como oportunidade de satisfação. A confusão que segue será sem precedentes nessas vidas.
Podemos situar melhor a Aliança Terapêutica em relação à Transferência, do seguinte modo: A Aliança Terapêutica é favorável, colaboradora do processo, enquanto que a transferência, embora fundamental para a cura, em princípio opera negativamente, tende a atrapalhar. Aparece como embaraço que deve ser interpretado, caso contrário inviabiliza o tratamento, que se perpetuará.
Na Livre Associação, a idéia estimuladora (isca), que se encontra na consciência, está presa, por laços bem definidos, a um conjunto de lembranças localizado em algum ponto da vasta região do inconsciente; e se pudéssemos seguir a linha de associações que une entre si estes dois fatores, haveríamos de conhecer, rápida e nitidamente, a influência que as memórias soterradas exercem sobre a nossa conduta consciente. E isso porque teríamos assim conseguido ligar o efeito à causa.
Sabemos que toda idéia que surge na consciência tem suas raízes nas profundidades do espírito; e sabemos, também, que se pudéssemos seguir essas raízes, desde a consciência até as suas origens no inconsciente, haveríamos de chegar à origem dessa idéia, isto é, às lembranças soterradas das quais ele não é mais do que a expressão.
Na entrevista, também, o paciente poderá chegar à conclusão de que esse Psicanalista não lhe é indicado, sem contudo abrir mão do tratamento com um outro (é comum pacientes que vão de analista em analista, até encontrar um indicado, embora isso já possa ser estudado como uma busca de um profissional que satisfaça suas fantasias à priori), etc.
WHAT THE NEWS?
When we make the sure, always maybe the correct form
Can be a necessary way, because the shape over the lap
Reprocessing the information about us, and about the another…
Maybe the step by step in our walking
Or maybe the hope under our expectation
Clear our more nobles feelings sometimes
When the real difficulties not to be solving possible equations.
The scope of medicine, the religion’s Universe
And all performers of our idiosyncrasy, or not,
Where the territory of faults, over the area of consequences
Or in the point of hypocrisy, the same point of the disagreements.
When we found the real question about our life
Maybe the opinions opposite from a thing or a though
In the same question that change finally our mind
When we perceive that the solution about the essence of being
Maybe to be beyond the same border that we don’t know nothing about.