Ao quilate de um termo, uma palavra na mesa ao lado
Posto amores deflagrados, a beleza e o apetite, o pretexto,
Se não fosse, a libertação das sombras, e o despertar do amor!
Mas não era fácil um tempo qualquer, dois pesos e duas medidas,
Mesmo sabendo que o antigo termo põe fim ao termo da tirania
Quando supõe ser o carro ocre que carrega em seus vidros o chumbo.
Remotamente, o serviço alterno, as câmeras, os drones espiões da noite
E os dados, sim, os dados e as estatísticas reflexas, a sociedade admirável e
nova
Como em Huxley, a prerrogativa é que o escritor viva no mais completo isolamento espiritual com pessoas materialistas por retaguarda...
Outrossim ele não está só, pois possui a máquina, não daquelas que não sejam
digitais
Como as pneumáticas que sói terem seus orifícios lubrificados
Mas, na verdade, um totem-referência que encontra no tabu a solidão de não
tocar a carne,
Mas que se tenha qualquer poder, quem sabe um que seja mais ciente do que sua alma...
segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
DE AMOR E DE SOMBRAS
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