Flores negras de um chão moreno
Qual perfaçam a trajetória de uma formiga
Ao dia que vem de roldão, a se predizer uma terça
Nas vestes serenas de um orvalho, logo de manhã cedo.
Flores rubras, aljavas de ombros nos sótãos soturnos
No que vêm igualmente nos pés das flores outras
Como na grama pintadas as flores amarelas e as brancas
Como quiçá fossem outras, no verde do mato que verte a cor da esperança.
A estrela do dia anterior, vênus, já dera mostras da presença no céu negro
E trilhou o seu caminho para esconder-se por detrás da arquitetura do homem
Qual não fosse, uma grande companhia que não perfaz os dias apenas
Mas que, na próxima noite, estará em algum lugar do céu sinalizando a direção
do olhar.
terça-feira, 17 de dezembro de 2024
FLORES NEGRAS
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