Seria
leviano afirmar que tudo estivesse tão nos conformes ou que as sociedades estejam “resolvidas plenamente...” Aqueles que falam bastante sobre o comportamento
humano, por vezes falam o que realmente acontece nos porões do inconsciente
de certas coletividades, ou mesmo do que está acontecendo no vetor das sociedades
contemporâneas, especialmente no mundo onde os "mais espertos" sabem melhor o que
seria a projeção de vida, sabendo no entanto que lidam com problemas os mais
variados, tais como a ilicitude penal, os decorrentes aforismos das questões sobre a existência e uso de hormônios,
a ingerência das drogas, e alguns outros "perfis de comportamento", como nas relações onde a atração pelo
sexo oposto é muito daquilo de se “saborear o tesão do perigo". No significado concreto da
pulsão de morte, o outro se coloca na questão da natureza da mulher, o homem se
projeta na realidade feminina, e o "outro feminino" sói se recostar na vanguarda
do perigo, esclarecendo que na realidade mais pungente seja melhor e mais
prazeroso estar com alguém que ofereça riscos, do que com alguém que seja comportado,
ou seja, um bom homem ou uma mulher que se almeje conhecer que seja amorosa ou
simplesmente verdadeiramente companheira, que não afete o andamento das coisas
dentro da sociedade onde vivemos: com sua ética, suas leis e modalidades coerentes de conduta.
Os filhos desse outro e "oposto ser", as gerações que se sucedem dentro da selva em que se tornou o sistema capitalista, as derivações e o “oculto auto-revelador”: esse exército de gente que vive no "limbo ativo" das ditas sociedades, ou "clãs" que se organizam, o perigo de se estar com alguém que se deseja com a motivação de se estar desejando o citado perigo é mais frequente em certas "classes comportamentais" do que efetivamente crer que existiria um amor maior no planeta, posto nas nações emergentes de terceiro mundo, ou mesmo na questão mais ampla do Ocidente, as coisas não procedem tão bem quanto se esperasse que continuariam se processando como se as citadas inquietações funcionassem melhor sem essa adaptação quase compulsória ao se atrair pela vida do crime, ou outras modalidades com perigos similares, como a subversão, o terror e as modalidades de traição a algo ou a alguém dentro do escopo simples e contraditório de fazê-lo pelo ato em si, com motivação derivativa ideológica, religiosa ou meramente imoral, esta última lugar comum pela citada atração pelo ato ilícito.
O coleante volutear do sexo aviltado pelo desconforme parece mais plausível do que aquilo que a previsibilidade encaixasse no viés da novidade, porquanto Eros, ou instinto de vida, esteja mais "silencioso" do que nunca, posto que a foice da morte já venha embalada para presente, com ou sem camisa de vênus... Mas, em virtude da realidade ocidental e da confluência das guerras em lugares do planeta, a pulsão de morte se torna viés em que a tenacidade em se prosseguir tendo atração pelo perigo enquanto forma e função se torna a razão da existência de bons soldados e guardiões da obviedade em se prosseguir, paradoxalmente, vivendo. No entanto, certos padrões de violência, principalmente urbana, se tornam tão banais que a vida humana acaba se tornando uma mera mercadoria de troca, onde verdadeiras forças dão o impulso para que a bola de neve vá ficando cada vez maior...
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