Tudo perfaz o sol que não vemos por vezes no nascente
Mas que na noite anterior fora o poente mesclado com as chuvas
Que sempre ocultam sob a cor plúmbea escura o tom das luzes...
Não fosse por isso, quiçá não estarmos tão dispostos na primeira hora da manhã
Já nos dispomos logo após, qual peões em um tabuleiro onde recomeça um jogo
À profusão de palavras já renovadas em nossa sintaxe de equações simples
Onde uma noite de bom sono nos dá a salvaguarda de viver do melhor modo.
De dias a dias a contenda dos impropérios se dá por vezes,
Mas quando reiteramos a Paz como algo de extrema propriedade
A realidade já nos conforme, e que tenhamos mais de se falar do que propriamente o real
Quando o simples sonho de estarmos vendo o nosso quinhão do ser se torna crível.
E estando com a sintonia à Natureza, e igualmente àquela do Sol,
Veremos que o céu está azul pela beleza da luz e da cor infinita
Pois infinitos serão nossos sentimentos, já que de manhã as coisas
Estão mais descansadas na alfombra mesma de nossas rotinas e destinos paulatinos...
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