segunda-feira, 30 de março de 2020

QUAL NÃO FORA UM BOM DESFECHO


Mantermos nossas vozes enaltecidas pode ser um sintoma de algo
Que sequer saibamos tudo dele, mas que vem por vezes em roldão
De um cacoete mal formado, de uma reserva de atitudes impróprias
Mas que é de merecimento quando a razão da União é mais forte.

Mantermos a união de nossos esforços, a sedimentação de etnias
Na compreensão de que nossa Nação Brasileira é forte acima de tudo
E que a mesma compreensão por escalas numéricas venham a gerir
Toda uma pátria sem ressentimentos maiores, é estratégia do bem…

Na suposição de que vejamos estrelas quando estamos em um nocaute
Aparece por vezes uma palavra que diz algo na vizinhança, uma atitude
De não espezinhar nem o próximo nem o distante, de sabermos quando
Reside a página de umbral sereno nas sensíveis plataformas do querer!

Qual não fora um bom desfecho, qualificado, acertado, todos os Ministérios
Em uníssona voz que remenda um erro, que perdoa como em um Evangelho,
Que desmente toda uma estrutura de fakes nas redes e nas famílias do sem nome
E no tanto de se ter tato para se prosseguir nos alhures do tempo que voa…

Se Maquiavel estaria quase por uma razão desconforme certo quando afirmava
Que é melhor ser temido do que amado, quebre-se essa lei de príncipes
Que em um caudal permanente vira uma grande derrota onde a maldade
Sufoca-se com o mesmo fel gerado pela bile em sua vontade de vomitar leis.

Na aparente distorção de um cenário, enxerguemos com a visão da crítica
Ou mesmo de uma simples sensatez que revele o entusiasmo que seja
De um farnel imenso que reconstrói panoramas de caos, mas que não é sempre
No formato que se prediga que seja, posto na conservação do caráter urge o ser!

Em uma escola parada muito conhecimento surge nas vielas da vida, o de tocar
Ao menos sua própria superfície úmida, revelaria a contento as vias simples
De se redimir fronteiras desabitadas, de filtrar o ar com as máscaras, de se ter
Um modus vivendi que não ultrapasse nenhuma barreira de falsos desatinos.

Assim que soubermos que todo o esforço não é vão como varrer o varrido
Saberemos mais e mais que a ilusão que supostamente temos do compulsório
Passa pelas barreiras e suas incógnitas nada previsíveis, a não ser do que finaliza
Na mesma União que alguns detestam por se opor, e outros por não politizarem o nada!

Assim seguimos pelas frentes de nossas atuações, nada fremindo que não seja adiante,
Quando o inimigo trabalha ocultamente, com a alucinação terminante da estatística,
E com o derradeiro porvir que empaca as nossas sobras nos temas de uma ciência
Que por vezes realmente esquece do animismo de nossos espíritos e da necessidade da crença.

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