Um
rebatimento criativo, uma espécie de dupla que espelhe ao menos a
compreensão de que um ocupe um espaço enquanto o outro saia – em
sua sólida parceria – a avistar um horizonte que possa ser
equacionado a ambos, ou a que outro traga a ideia, a concludente
ideia… Essa ideia é um pivô, mas que de dois seremos traz a
proficiência da qualidade consonante do princípio da coletividade.
Um rebatimento, uma equação que deva ser medida rapidamente, sem
envidar esforços muito necessários, pois quando se está só a
linguagem é única, podendo ser igualmente concludente se o
indivíduo tem capacidade de encontrar as peças desajustadas, ao que
se ajuste perante o tempo, ou a auxiliar no encontro, quem sabe, de
enumeráveis outras peças. Aos novatos que lhes seja dado o
escritório, pois o serviço em campo demanda rapidez, reflexo e
experiência. Aos mais avançados o serviço de gabinete e, sem mais
delongas, a experiência nas cidades, a fluidez nos rincões, e o
esmerar-se em dominar a tecnologia, tanto que essa é a essência de
um bom estrategista, porquanto não seja estrita, pois alguns objetos
sabem mais do que as máquinas, e por vezes pitar um cachimbo pode
ser mais interessante do que beber um bom uísque. A se dizer,
talvez, que não se possa encaminhar uma ideia do sem sentido, de não
se sair do plano prático, embora a teoria guarnece com a guarda do
arguto, daquele que firma pé, de uma certa matemática, de um
empreendimento lógico sem aplicação necessária, de um exercício
de desenvolvimento no revés por vezes de uma contra ordem, pois esta
às vezes falha por alguma medida, seja na mensuração temporal ou
de área mais estrita.
Ao
encontro casual de um com um, de somar dois em um pequeno diálogo,
se toma a forma do primitivo coletivo, remontando ao casal, a um par
de irmãos, aos nossos pares, mesmo se considerando a dinâmica do
alterno diálogo de dois, três a três, no que sobram dois na grande
ala, não importando se de leste a oeste, se de bombordo ou
estibordo, se de esquerda ou direita, pois o mote do equilíbrio
sempre centraliza a questão, trazendo qualquer pivô de uma situação
ao quesito básico de uma concordância operativa. Não há grandes
estratégias fora da compreensão de que, de dupla, conscientemente
ou, na falta da consciência imediata por um lado, o outro lado deve
estar atento para suprir de atitude coerente essa estranha parceria
que significa o trabalho proto coletivo. E, prontamente a um debate,
que os pares se tornem cambiantes no par que existe espelhado em cada
mente de um indivíduo, na ação e na reativa ação, no coerente e
no contraditório, no que se pese mais o bom senso como balança
individual da Justiça, essa estranha deusa que por vezes deixamos de
lado para atingir interesses egoístas. Um cidadão responsável
pelos seus atos não há de achar normal que possa empunhar uma arma
sem saber realmente quais são seus próprios critérios de justiça,
no que até alguns agentes de tal ordem se ressentem das incertezas
tão fortes nesse campo. Talvez seja uma posição assaz conservadora
deste que vos escreve, mas urgir pelo surgimento de uma acomodação
pacífica nestes tempos de crises não pode alimentar o lado das
labaredas da agressão e da justiça praticada em uma espécie de
arbítrio não justificado, posto não liberto, mas induzido pelo
ódio, pela ganância e pela agressividade movida através do poder
que confere ser uma pessoa que possa matar. Esse ato de então, essa
brutalidade, vem a encampar na dupla questão de que a pessoa fadada
a cometer alguma ação desse tipo está só, sem a parceria, sem o
alter ego que lhe diga: não! Não o faça!
Quando
agentes da segurança saem ao trabalho, um fala ao outro: por aqui,
por lá, assim, por adiante, não devemos nos precipitar, daremos um
susto… Entre infinitas palavras que só concede a própria
competência, mas que há a necessidade de uma parceria, indivisível
enquanto na ação. No entanto, se um homem tem uma arma, vive com a
sua companheira, bebe de um porre, acredita que ela o está traindo,
enche o tambor de balas e a procura… Haja vista, há uma tempestade
até mesmo previsível no mar, e o maior tempo até incorrer ao
julgamento, seria melhor que o homem que manda dissesse: destruam as
armas dos civis, que os verdadeiros parceiros estão passando um
trabalho que sequer haveria de possuir essa demanda quase insolúvel!
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