Deveremos
ou esperaremos por alguém? E quem seria o justo, o felizardo por
fechar em suas mãos o que nos resta de riquezas? Não, a pátria
algo decadente preme por palavras de Ordem… Só é justo o governo
que sabe que o bolo já está pronto faz décadas e reparte com
alguém, nem que seja – por incrível que pareça nos dias atuais –
com o povo brasileiro. É fácil tomar de armas e ir contra o povo
organizado, posto a discordância latente é saber que apenas através
da organização é que conseguimos angariar, reivindicar e obter
ganhos justos, e lutar pela democracia. Por vezes, tão torpe
palavra, uma palavra que traduz toda uma vulnerabilidade de Todos, e
há gente que luta, nas ruas, por um quinhão, e cada vez mais há
mais gente nas ruas, e isso pode parecer maya – ilusão – mas é
apenas a realidade concreta! Saibamos que há grupos no país de
todos os feitios, desde os socialistas marxistas, os fascistas
pseudoreligiosos, os fascistas francamente religiosos, os nazistas,
xiitas, sionistas, e assim vai por sem delongar muito, pois é o que
há, e a gente se pergunta: é possível que se unam todos para
combater um vírus sem partido e sem ideologia, cujo único objetivo
é matar anciães, gente com comorbidades – aliás, palavra
preconceituosa –, gente vulnerável, cardiopatas, diabéticos,
hipertensos, enfermos com paralisias pulmonares e bronco encefálicas,
e tantos outros, como crianças com problemas nas vias respiratórias?
Deu no site do intercept que a projeção para o Brasil, se o Governo
continuar agindo assim – e não sabemos ao certo, mas que o
Ministério é exemplar, isso é – que teremos cerca de 750 mil
mortos nessa epidemia em nosso território, mas queiramos crer que
esse intercept é metido a interceptar o que não é e o que não há,
comparando o nosso país com a Nigéria. Triste realidade a Africana,
pois estes grupelhos do primeiro mundo sempre querem comparar mazelas
com países desse continente, e sempre foram esses países do
primeiro mundo que escravizaram essa gente, que os espoliaram,
exploraram de modo assaz cruel, desumano, brutal. Até certo sentido
é bonito de se ver aqueles que possuem orgulho de nossa República,
pois esta tem seus cadinhos misteriosos, as mulheres mais lindas do
planeta, um povo com brios, um força pujante, e é desse
nacionalismo nada esfarrapado, daqueles bombeiros na lama de
Brumadinho que ainda lá estão bravamente, é desse povo que estamos
falando. É hora de ex-presidentes sentarem-se na mesma mesa e
cambiarem inteligência e experiência, é hora de acalmar a empáfia
de Trump e dizer: olha aqui, meu caro, vamos dar um tempo, não nos
carregue em uma canoa furada, deem uma ajuda de gratidão, pois o
Brasil só não alcançou os EUA porque é apenas uma questão de
tempo… Seremos uma potência, aliás, já o somos, pois com toda a
carestia por que passa o povo brasileiro, ainda ter força e
paciência dentro dos covis da criminalidade que ponteia nas
infelizes vilas de miséria revela a natureza da grande maioria que
faz de uma folha um grande livro para ganhar a vida honestamente,
incluso com sua realidade riquíssima culturalmente.
Jamais
devemos temer a presença das Forças Armadas Brasileiras, mas sim, quando na
condição de se crer que devam conduzir politicamente nossas
administrações em épocas pacíficas, pois nas horas da calamidade
pública como agora é que aquelas se fazem necessárias, ao menos para
ajudar nas fileiras da saúde. Já é hora de ufanarmos nossa gente,
gente da pátria, gente brava, que conclama e que seja sempre o mais
possível tolerante e pacífica, dentro de uma normalidade urgente
das nossas instituições, sem tirar nem pôr. Apenas, infelizmente,
devemos – quando cometemos uma gafe extremamente incorreta dentro
de um Poder qualquer investido – voltar atrás e nos desculpar…
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